Ato XII- Can You See?

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Kimhan on-

(...)

Reservados naquele ambiente, com apenas a luz solar refletindo por uma fresta da cortina, Porchay estava apagado em meus braços outra vez.

O menino de cabelos azuis escuros, com um toque desbotado, dormia confortavelmente comigo.

Quando acordei, acariciava seus fios leves, enquanto o admirava.

Definitivamente, observá-lo dormir, é muito mais interessante do que fazer o ato.

entrelaçava minha destra com a sua lentamente, causando um calor confortável por minhas veias.

É simplesmente inexplicável como nossas mãos se encaixam tão bem. Como pequenos imãs, ou peças delicadas de quebra cabeças.

Esse garoto me torna completo. Ele me prova isto há cada dia que se passa. Eu simplesmente tenho sorte de tê-lo comigo.

Eu valorizo todos os resquícios de momentos com ele. Sejam estes pequenos, aos mais longos.

Enquanto estava perdido o analisando, o mesmo lentamente abre os olhos com um pequeno sorriso entre lábios.

O que era a coisa mais adorável de se ver em uma manhã qualquer como aquela.

O garoto conectava nossos olhares com carinho.
Ele lentamente abriu seus lábios para citar algo.

"Bom dia."

Sua voz estava rouca e baixa, talvez pela noite pesada de sono.

"Bom dia, docinh-"

Iria completar minha frase, mas um barulho interrompeu.

[BAAM!]

"Porchay, onde diabos você deixou meu têni-... MAS QUE PORRA É ESSA?"

Porsche, como mágica, apareceu ali. Como um broto do inferno.

Tanto eu como Porchay, tomamos um susto com brutalidade, que aquela pobre porta foi aberta.

Aparentemente, seu irmão mais velho, procurava por algum tênis, que o mais novo pegou dele.

Para um bom dia de grupo de família, porém em versão real, Porsche estava em choque pela cena que ele estava presenciando, diante aos seus olhos.

Eu estava agindo pacificamente, entretanto no fundo, no fundo, sentia a minha alma morta.

"Ei! Hia! Por que você não bate na porta antes de entrar? E seu tênis está dentro do armário."

Porchay citava, se sentando na cama. Fazendo assim, que o edredom que cobria seu tronco nu, se levantasse um pouco, e ficasse aparente.

"CADÊ-"

Porsche dizia hesitante, apontando a região descoberta, como se fosse desmaiar.

"No armário."

Chay finalizou.

"CADÊ...A SUA...BLUSA."

O mais velho parecia incrédulo, a cada palavra dita.

"Hein? Ah! No chão."

Ele apontou dando de ombros para seu irmão.

Eu permanecia em um silêncio absoluto. De nehuma forma me manifestei diante aquele diálogo.

Você Pode Ver?(Kimchay History)-hiatus.Where stories live. Discover now