Desculpas molhadas

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POV. Meredith
Acordei e Derek não estava na cama. Já era um pouco tarde, mas não tinha conseguido dormir, Derek passou a noite com pesadelos.
Coloquei a primeira coisa que vi à frente e desci as escadas, na esperança de encontrar Derek, mas a casa estava vazia.
Decidi fazer o pequeno-almoço para nós, então fiz panquecas, cortei algumas frutas, fiz café, mas a casa estava muito silenciosa, então coloquei uma música para me animar. Senti algo diferente em mim, eu estava genuinamente feliz, então dancei. Dancei por toda a cozinha, enquanto batia a massa das panquecas.
-Posso juntar-me, ou é uma festa privada?- estava tão entretida que nem ouvi a porta abrir.
-Meu Deus! Derek!- quase deixei o preparado cair no chão, com o susto que levei.
-Desculpa, não queria assustar-te.- ele tinha uma roupa desportiva e estava suado, provavelmente foi correr. Os seus olhos estavam cheios de olheiras.- Vou tomar um duche.- as coisas estavam estranhas entre nós, desde ontem. Não queria que ficássemos assim, ele está aqui apenas por um mês. É suposto aproveitarmos e não ficarmos chateados um com o outro.
Ouvi a água correr no andar de cima e deixei tudo de lado indo até ao quarto.
Fui tirando a roupa, deixando um rasto até à casa de banho e entrei sorrateiramente. Derek estava inclinado, com um braço apoiado na parede, enquanto a água corria pelas suas costas. Ele era sem dúvida o homem mais bonito que alguma vez tinha visto na vida. Ele não me viu, então, lentamente fiz o meu caminho até ele e abri a porta da box.
-Posso juntar-me, ou é uma festa privada?- assim que ouviu a minha voz, encarou-me. Não tinha percebido o quão mais alto ele era de mim, até ao momento que tive de olhar nos seus olhos.
Engoli em seco quando os seus olhos percorreram todo o meu corpo. Ele conseguia por a minha pele em fogo, com o mínimo toque.
A ponta do seu dedo começou a fazer um caminho pelo meu ombro, descendo pelo meu braço até a minha cintura.
-Desculpa por ontem... Não devia ter gritado contigo...- o toque suave do seu dedo, dá lugar à sua mão, que aperta a minha cintura, puxando-me para mais perto de si.
Com a sua mão livre, ele ajeita o meu cabelo que estava no meu ombro, dando-lhe livre acesso ao meu pescoço, arrepiado pelo seu toque. A sua mão encaixa perfeitamente no meu pescoço, onde ele dá uma leve apertada. Virando a minha cara para o lado, ele leva os seus lábios ao meu ouvido.
-Eu quero comer-te com força bebé...- engulo em seco. Aquelas palavras fazem o meu corpo estremecer por inteiro. Não consegui responder, ele fazia-me perder todo o raciocínio.
Os seus beijos descem do meu ouvido para o meu maxilar, indo até ao meu pescoço. Descendo um pouco mais, ele aboquenha o meu peito, fazendo-me revirar os olhos quando o senti mordiscar o meu mamilo.
-Aaa, Derek!- ele coloca a sua perna, entre as minhas coxas, fazendo-me abrir um pouco a pernas. Sem qualquer aviso, sinto 2 dedos dentro de mim.- Porra...- os seus movimentos são lentos, mas firmes. A minha boca está aberta, mas nada sai dela, apenas se ouve os meus suspiros.
Derek começa a chupar o meu outro peito, e com alguma dificuldade, consigo abrir os olhos.
Ele levanta a cabeça e encara-me, ainda enfiando os seus dedos em mim. Ele tinha um sorriso orgulhoso nos lábios e os seus olhos transbordavam tesão.
Ele ficou de joelhos na minha frente e socava os seus dedos em mim com rapidez. Não demorou até os seus dedos darem lugar à sua língua, que entrou em mim com tudo. Ele puxou a minha perna para o seu ombro e gemi alto quando senti a parede fria da box, contra a minha pele quente.
-Eu quero-te em mim...- ele estimulava o meu clitóris com o seu polegar, enquanto olhava maravilhado na minha direção. O meu corpo contorcia-se na direção dos seus dedos, mas ele tinha outros planos.
-O que queres?
-Eu quero que me fodas ranger! Quero que me comas direitinho...- podia jurar que o ouvi grunhir quando se levantou, puxando-me para o seu colo num movimento rápido. Senti o meu pau duro como pedra entrar em mim lentamente. Ele queria torturar-me ao máximo, mas eu estava muito próxima de um orgasmo.
Ele começou a movimentar-se dentro de mim, e os nossos corpos pareciam estar em perfeita sintonia. O nosso beijo era urgente, as nossas línguas numa batalha impossível de vencer, dançavam um ritmo sensual.
As mãos de Derek apertavam todos os centímetros do meu corpo e então senti um calor subir por mim. Um arrepio na espinha que me era conhecido.
-Eu vou gozar amor, vem comigo...- Derek sussurrou no meu ouvido, e mordiscou o meu nódulo. Não foi necessário dizer duas vezes, com mais duas investidas os nossos corpos estremeceram juntos libertando-se um no outro.
Derek descansou a sua testa na minha, enquanto acalmávamos a nossa respiração.
Não foi preciso palavras, os nossos olhar falava por nós.
Depois de um banho necessitado, voltámos à cozinha para repor energias.

Olá olá!
Tivemos um hot e agora sim, no próximo é jantar em casa da sogrinha Carolyn!
Um beijo,
Bru

Cartas de um militarWhere stories live. Discover now