O golpe tá aí, cai quem quer! E Kim Theerapanyakul, por incrível que pareça, caiu. Uma noite tranquila vira caótica quando Kim aceita o convite de um belo garoto num bar. A indignação do jovem mestre Theerapanyakul vira aflição quando percebe que "O...
📌 Hola, como estão mis amores. Treinando aqui meu Portunhol para dar vida a uma Lua De Mel na Colômbia. Enquanto isso na Tailândia temos nosso casal suave que nem coice de mula.
Gente, eu amo muito o Kim e foi difícil escrever sobre como ele se sente 🥺. A trilha sonora é sobre ele, então eu peço que vcs reparem bem na letra dessa música. Linkin Park com Somewhere I belong. Eu escrevi tudo ouvindo ela. 😢😢
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Kim
Eu não consegui dormir direito a noite toda, o dia já estava amanhecendo quando meu corpo relaxou e eu consegui pregar os olhos, mais pela exaustão e tensão do dia anterior do que por sono de fato. Ainda assim, tive pesadelos com bebês monstros chorando em berços. Acordei com a voz de Khun falando comigo. Minha cabeça latejava e parecia que ia explodir de dor.
— Hora de acordar Kim, você dormiu o dia todo. — Ele diz abrindo as cortinas do quarto. Fazia tempo que eu não dormia aqui, então o ambiente estava com um leve cheiro de coisa velha guardada e mofo.
Levanto e fico sentado esperando minha alma voltar para o corpo. Khun senta na beirada da cama de frente para mim.
— Você está com olheiras horríveis, melhor tomar um banho agora, vou dizer à tia Erika para fazer uma comida que você gosta. — ele diz sorrindo.
— E por acaso ela sabe o que eu gosto? — digo um tanto rude.
— Ela nos viu crescer Kim, é óbvio que ela lembra do que você gosta e eu também. — Ele diz e seu olhar para mim parece diferente.
— Por que está sendo gentil? Você não é assim. — digo. É meio desconfortável se ele não estiver sendo como sempre porque me deixa confuso e sem saber como agir.
— Acho que está na hora de a gente parar Kim... Parar de interpretar o papel que o papai tinha dado a cada um de nós. — Khun diz e meu corpo se enrijece em tensão. Não quero lembrar do pai, então ignoro o que ele disse e levanto da cama.
— Vou tomar banho. — digo e acelero os passos para o banheiro.
Quando estou debaixo do chuveiro com água quente caindo em meu corpo, os pensamentos ansiosos retornam para mim. Penso, mesmo sem querer, no pai, nos meus irmãos, no garoto que eu engravidei e em todos os últimos acontecimentos da minha vida sem rumo. De repente, uma angústia me invade e eu começo a ficar sem ar, quero chorar para que isso saia, mas não consigo. Esse nó preso no meu peito tem piorado a cada dia sem que eu saiba o que fazer. Dores de cabeça constantes, tremores, falta de ar, angústia, eu estou caindo sem ter absolutamente nada em que me segurar.
