Capítulo 18

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✒️ Boa noite gente. Demorei mais cheguei com mais um capítulo de KimGame ❤️. Vamos ver o que houve com o nosso mini Pitbull.

Como sempre deixo aqui uma música que é trilha sonora desse capítulo. A alma do Game é isso aqui:


Game

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Game

Suor escorre por todo meu corpo enquanto corro o mais rápido que uma pessoa carregando um bebê no ventre poderia fazer. A pressão na minha barriga é como se minha pele fosse rasgar a qualquer momento. Nunca senti em toda minha vida um medo tão intenso quanto esse. Só de pensar que posso ser pego novamente ou que meu filho possa não aguentar a tensão me deixa insano. Afasto os pensamentos o máximo que consigo e converso com meu filho mentalmente pra que ele aguente firme.

Os galhos e folhas por onde passo vão fazendo pequenas fissuras em meu corpo onde gotas de sangue se misturam ao suor, eu ignoro tudo e foco em chegar ao rio, sei que estou próximo pois já posso ouvir o fluir entres as pedras.  A noite iluminada pela Lua é a única que me ajuda a seguir sem olhar para trás.

A adrenalina fluindo em minhas veias me impedem de sentir a dor do corte em minha testa, resultado do baque que levei quando me joguei no chão amarrado a uma cadeira.  Foi o que decidi fazer assim que percebi que se eu não fugisse dali meu filho e eu seríamos assassinados. Foi perigoso demais o que fiz, eu poderia ter machucado o bebê no ato, no entanto era a única chance que tínhamos antes de algo pior acontecer. Não poderia ficar esperando uma sentença de morte sem lutar.

Sempre achei que os cuidados que a família Theerapanyakul tinham ao redor de si eram um exagero de pessoas desequilibradas. Uma atitude de gente rica e mimada. Agora admito que eles tem total razão de serem assim. A maldade, a vingança e a guerra os seguem a todo instante.

“Por favor filho, você precisa ser forte agora. Eu vou tirar a gente daqui de qualquer maneira. Eu preciso que você seja forte.” Era o que eu estava dizendo ao meu bebê todo tempo quando ainda estávamos presos. Eu sabia que o que eu tinha que fazer poderia resultar na nossa morte, ainda assim eu tinha que fazer algo. Nós não tinhamos muito tempo, precisava seguir meus instintos, algo maior que eu estava me dizendo que eu deveria agir.

Quando acordei amarrado a cadeira, naquele lugar úmido e escuro, mal podia acreditar no que estava acontecendo. Foi só o lunático começar a me gravar que eu entendi tudo. Cada palavra envenenada com mágoa que ele dizia confirmava que eu não sairia daquele inferno vivo.

Eu sabia que o conhecia de algum lugar, ele sempre esteve ali a espreita, como uma raposa. Eu o vi no portão da mansão e o vi uma vez ou outra de relance em outros lugares por onde ia. Ele sempre esteve me vigiando, esperando o momento certo para me sequestrar. E eu, por ignorância, me deixei capturar como um idiota. Não sei o nome dele, nem se os motivos que alega tem fundamentos. O que sei é que não importa o que ele queira, não vai conseguir comigo.

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