Enquanto pope acelerava, nós tentávamos identificar de onde estavam vindo os tiros, até que vimos um carro seguindo a gente. Em meio a muitos gritos e tiros, john B teve a brilhante ideia de jogar uma rede de pesca enroscada em pregos no chão.
- É simples, o pneu deles vai furar, vai ser tempo suficiente pra gente chegar em outra cidade, abandonar minha bebê e se abrigar em um local seguro. - ele dizia enquanto abraçava Sarah.
Eu estava abraçando Kiara, Pope e Cleo estavam abaixados na frente, John B abraçando Sarah e Mari sendo abraçada por Rafe que estava dormindo e acordou no susto.
- Mas como a gente vai jogar isso? Eles estão METRALHANDO O CARRO! - Kiara falou alto
- Simples- John B disse
O garoto levantou, escancarou a porta da Kombi e jogou a rede com os pregos, milagrosamente a maldita ideia deu certo, fazendo o carro de trás derrapar e diminuir completamente a velocidade. Enquanto nos afastávamos, notei que havia sangue no chão da van e então John B se deu conta. Ele havia sido baleado na perna. Rafe tirou sua blusa pressionando no ferimento do mesmo, Cleo pulou pra trás para colocar em prática os cursos que fez na área da saúde.
- Fiquem tranquilos ok? Mais 25 minutos de estrada e chegamos a Duck novamente.
- Beleza. Vamos montar uma estratégia. - Kiara disse - John B e Sarah vão ao hospital costurar isso aí , eu e JJ vamos à alguma conveniência comprar algo para comer e alguns remédios para dor. Cleo e Pope vão se livrar da Kombi e Rafe e Mari vão comprar as passagens. Ok?
- Não preciso de hospital. - John B disse
- Se sua perna infeccionar vamos ter graves problemas.
- Beleza Kie, mas pensa comigo, o médico vai querer me deixar em observação por dias.
- Eu invento uma desculpa. Você vai costurar essa perna sim - Sarah disse colocando um ponto final na situação.
- O que nós vamos fazer com a Kombi? -Cleó perguntou
- Não sei, acho que vamos ter que tacar fogo - Pope disse e John B resmungou
Assim que vimos a placa de entrada da cidade já começamos a organizar as coisas
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Kiara
Enquanto andava com JJ até a conveniência, notei que seu rosto estava pensativo ainda. Segurei o loiro pelo pulso que me encarou
- Oi Kie, o que aconteceu?
Envolvi JJ em meus braços, ele me apertou com tanta força que eu estava respirando com dificuldade. Após alguns segundos senti as lágrimas quentes molharem minha camiseta.
- Tá tudo bem amor! - apertei ainda mais o mesmo
Segurei o rosto do loiro em minhas mãos enxugando suas lágrimas
- eu tô contigo, tá?
- Obrigada. Eu te amo. - o mesmo falou baixo enquanto eu enxugava suas lágrimas.
Assim que ele se acalmou, entramos na conveniência e fomos pegando alimentos fáceis de comer como snacks, chocolates, bolos prontos, pão de forma, pastas que não precisam ficar na geladeira, pegamos um frasco de ibuprofeno, um de dorflex e um anti alérgico. Pegamos um fardo pequeno de água, alguns refrigerantes, algumas cervejas e alguns energéticos. Compramos uma mala pequena para colocar tudo e algumas almofadas de pescoço com estampa de pato.
