🄲🄻🄴🅇🄰 ✓ • THE MOTEL • 𝐺𝐼𝑃

32 - Ah, Oi

Aquele ditado de quem é vivo sempre aparece...

                    
Capítulo 100% CLEXA pq os dias de glória sempre chegam he

Comentem pra caralho nessa porra e votem também porque eu não tô aqui de idiota

                     

P. O. V. Lexa Alycia Debnam

                     

  Sentir o corpo de Clarke sobre o meu a cada vez que seus lábios tocavam minha pele era enlouquecedor. Ter suas mãos por meu corpo era como estar numa festa, totalmente fora de si, quando você sente seu coração disparado como um louco e suas mãos tremerem e pingarem de suor. Quando toda sua animação é concentrada naquela situação, em apenas dançar. E meu corpo estava dançando com o de Clarke. Dançando em seus dedos. E os gemidos que saiam de minha boca, era a música.

                     

  Com o coração tão acelerado que poderia apostar que tinha acabado de tomar uma grande garrafa de energético sozinha. Mas esse era apenas mais um dos efeitos que Clarke me causava. Eu poderia correr uma maratona enorme sem nem me importar se no final, minhas pernas reclamariam de cansaço, mas eu claramente preferia estar ali embaixo de Clarke.

                     

  — Eu nunca vou me cansar de dizer que amo seu cheiro. É maravilhoso. — A voz rouca de Clarke invadiu meus ouvidos assim que puxei seu corpo para cima. Sorri sem graça com seu comentário e apenas beijei seus lábios vermelhos. Sua mão livre acariciava minha cintura com carinho e minhas duas mãos acariciavam suas bochechas.

                     

  Era tão envolvente tê-la ali. Clarke era a pessoa mais fofa e confortável do mundo e eu não queria nunca me afastar. Foi por isso que arrastei meu quadril contra o seu, procurando por mais contato e gemendo contra seus lábios ao sentir o volume ali, através de todo o tecido que cobria nossos ventres. Era enlouquecedor ter seu corpo no meu. E eu poderia repetir eternamente essas palavras. Era realmente enlouquecedor.

                     

  Sorri assim que tomei fôlego ao separar nossos lábios. Seus olhos eram como a água do mar, verdes tão claros e profundos, me demonstrando sinceridade e carinho. Eu não estava desconfortável. Muito pelo contrário, aquele era o lugar mais confortável do mundo.

                     

  Continuei acariciando suas bochechas e sabia que nenhuma palavra precisava ser dita para aquele momento. Clarke parecia sentir o mesmo, a única coisa que ela fazia era acariciar minha pele da barriga que estava exposta para si, olhando no fundo de meus olhos e delicadamente entrando em meu coração. Entrando em meu coração sem a menor permissão, mas eu também não me importava com isso, já que não a expulsaria de lá.

                     

  — Tem certeza que está tudo bem? — A voz rouca mostrava tanta preocupação e eu pude olhar para Clarke através de seus olhos. Percebi sua alma clara em minha frente e tudo pareceu muito mais iluminado. Era como se eu estivesse em frente a uma grande luz. E eu esperava que o sorriso que dei, tenha respondido sua pergunta.

                     

  Me mexi por baixo de seu corpo e Clarke franziu a testa, apenas me dando espaço com o corpo para que eu tomasse liberdade. A empurrei pelos ombros e deitei seu corpo sobre o sofá, logo sentando em cima de suas coxas. As mãos da garota a minha frente foram diretamente para minha cintura e me apertaram ali, em um sinal de reconforto.