Capítulo 25 - Brincar de faz de conta

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Lisa...

Me afogar de joelhos nos portões do céu não foi como imaginei que seria.

Perder o controle nela não era o que eu tinha em mente. Meu coração batendo era a única coisa que eu ouvia, seu corpo, eu estava o  acariciando tentando ao máximo memorizar cada pedacinho do mesmo, isso me fisgou com força.

Cada centímetro dela eu já tinha guardado e gravado na memória, seu cheiro era mais que inebriante. A cada queda de altitude que o avião ia, meu coração dobrava a batida. Um sentimento como nenhum outro que senti ao longo dos anos que vivi eu sentia agora, com ela. Eu o havia perdido completamente. E eu estava acolhendo isso agora sem hesitação.

"Lisa...Faça isso parar... Faça isso ir embora...Por favor." ela gemia desesperada tentando acompanhar os movimentos de meus dedos.

Porra...Meu corpo estremeceu com o tom de sua voz trémula. Eu a quero tanto, mas também não quero que ela pense que eu só quero trepar com ela.

"O avião está pousando, gatinha, eu acho que o sangue está subindo a cabeça - eu disse parando com os movimentos e tirando meus dedos de dentro dela - e está fazendo você-" ela me interrompeu.

"Eu te odeio, saia de cima de mim então." ela disse com raiva me empurrando.

"Não, você acha mesmo que eu não quero te comer agora mesmo?" Eu perguntei enquanto puxava seu corpo de volta.

Seus olhos falavam uma linguagem diferente que eu nunca tinha visto antes. "Eu quero passar todo tempo com você, mas você está tornando isso difícil para mim. Eu não quero foder você por vinte cinco minutos. Eu quero ter você a noite toda. Porque você não é como uma mulher qualquer. Você é muito mais e eu serei amaldiçoada se eu-" fui interrompida com a súbita mudança de altitude, o avião estava caindo rapidamente, o que fez com que estivéssemos ainda mais pressionadas uma contra a outra.

"Você realmente quer tentar resolver as coisas Lisa?" ela perguntou, olhando nos meus olhos.

Ugh, merda, eu sou um caso perdido...

Deitando minha cabeça na curva de seu pescoço para não me perder na imensidão de seus olhos, eu respondi. "Sim, eu realmente quero. E como eu quero resolver as coisas, eu tenho sempre que pensar em coisas que eu nunca fiz, antes de ferrar com tudo e fazer algo estúpido. Você nunca ia me perdoar se eu falhasse com você, então que tal você e eu viajarmos sozinhas? Em algum lugar distante, talvez uma ilha particular. Onde você pode andar nua enquanto o sol bate em seu corpo. Onde meus olhos são o único par que se deleita em você?" eu perguntei maliciosa.

Silêncio por alguns segundos, ela estava pensando nisso? Oh gatinha, por favor diga sim!

"Eu não vou deixar meus filhos. Lisa, onde eu vou eles vão. Além disso, nós vamos voltar para casa - você pode sair de cima de mim, você é tão pesada." ela riu.

"Não, eu estou muito bem aqui! Você vai ficar bem, o avião está prestes a pousar, então lide com isso." eu disse a abraçando com mais força.

"Eu sinto que estamos pisando no acelerador e que estamos indo rápido demais, Lisa. Podemos bater e morrer no meio do caminho da alta estrada." ela disse cautelosa.

- Bater e morrer é uma sensação de adrenalina, Jennie. Farei valer a pena cada passo do caminho se você me deixar. Pare de pensar no futuro e viva sua vida ao máximo.

Como eu ia convencê-la de que está tudo bem, que tudo vai ficar bem?

"É assim que você vive sua vida? Mas para mim? não. Eu planejo cada passo do caminho, para não perder o controle. Não te assusta que somos completamente diferentes? O completo oposto uma da outra?" ela questionou em um tom sincero.

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Uma Noite - Jenlisa (G!P)Where stories live. Discover now