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ABEL TESFAYE

Meus planos de esperar Aisha em casa caem por terra quando recebo uma ligação de Simon pedindo que eu fosse para casa cuidar de Dimitri, pois ele tinha se descontrolado novamente. Então ele vem me buscar e durante a viagem de carro escrevo um bilhete para que Walker possa entregar para Aisha.

- Simon, você e Dimitri ficarão responsáveis por Aisha e Emma, outra pessoa só virá buscá-las caso aconteça algum imprevisto.

- Sim senhor. - Ele diz, e depois de uma pausa ele volta a falar. - Pelo jeito elas serão bem mais presentes nas nossas vidas, né? - Diz em um tom insinuativo.

- O que quer dizer com isso? 

- Nada. - Ele dá de ombros e abre um sorriso de canto.

- Ah, cuida da tua vida Simon.

- Claro, chefe. - Ele diz em deboche 

- Idiota. - Walker solta uma risada 

- Sabe, isso me lembra alguém... 

- Só cala a boca e continua dirigindo.

- Sim chefinho. - Ele volta a rir, coloco uma mão no rosto e escondo um sorriso.

Esses três dias foram muito interessantes, principalmente a última noite. 

Ter ela ali, completamente entregue para mim, aceitando ter seus movimentos restringidos, suas pernas abertas para mim, sua boceta encharcada por minha causa, aquela boceta... 

Não sou muito de reparar e não sei se era porque era Aisha Bazzi ali, mas aquela era a boceta mais perfeita que tinha visto. Mas qual parte do corpo dela não era perfeito. Após chupá-la e fazê-la gozar em meus lábios três vezes, chamando por meu nome, eu tinha ido ao banheiro me tocar, mas mesmo depois de gozar, meu pau continuava duro, apenas em sentir o cheiro dela que estava impregnado em mim. Então tomei um longo banho gelado, longo mesmo e me forcei a dormir. 

Não demorou muito para eu perceber que ela era a pessoa que eu estava a procura esses anos todos.

E um fato engraçado, ela era madrinha de Claire. 

Minha afilhada. 

Chegamos na frente do prédio que ficava minha cobertura. Era basicamente um prédio inteiro meu, pois dava moradia para alguns funcionários meus, como Simon e Dimitri, esse que agora me preocupava. 

Então vou direto para o elevador privativo e digito a senha no painel, saindo diretamente no hall da minha cobertura.

- Dimitri? - Chamo seu nome adentrando mais em meu apartamento. - Dimitri?

- Aqui. - Ele aparece, caminhando em minha direção com a roupa suja de sangue, o olho preocupado e ele percebe. - Não é meu. Nunca é, a não ser que eu queira. - Ele tenta brincar, mas em seu rosto não tem um pingo de humor. 

- Venha. - Abro meus braços para Artyom, que se apressa e me abraça. - Está tudo bem, garoto.

- Não está... Eu sou um puta de um monstro. - Ele me empurra e se afasta. 

- Você não é um monstro, sabe disso.

- Não, não sei de nada. A única coisa que sei é que machuco as pessoas, seja de quem eu gosto ou não, e eu amo fazer isso. Eu sou um fodido sádico.

- Garoto, entendo você pensar isso de você nesse momento, mas você não é nada disso. - Ele me olha descrente. - Ok, sádico sim, mas as outras coisas não. Vamos lá em cima, você vai tomar um banho trocar essa roupa, e vamos conversar. Estou aqui com você. 

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