3- A fera.

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Narrador Ponto de vista

Ele estava pronto para morrer

Quando o primeiro pássaro cantou.

—A Fera

— Uma fera E uma rosa? — indagou Pete confuso

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— Uma fera E uma rosa? — indagou Pete confuso. — Isso não faz sentido, Flora.

O mais velho estava intrigado, a feição entregava a própria preocupação e ao mesmo tempo o quão longe a mente da sua irmã era criativa para fantasiar algo tão questionável. Ele queria acreditar nela e ao mesmo tempo suspeitava que aquilo não passava de uma brincadeira que a mais nova estava fazendo para tentar amenizar aquele passeio que deixou todos na aldeia cheios de preocupação.

— Como você explica isso? — Flora mostrou a rosa ao seu irmão mais velho. — É uma rosa de verdade.

Ela segurava com delicadeza como se fosse possível destruir a rosa se caso fizesse um movimento muito brusco em seus dedos e Pete tentou relaxar para que toda a sua atenção fosse mais fundo nas palavras da menina e não esquecesse depois. Era tão estrado tudo, parecia um delírio e Flora estava nervosa e com medo pelas demasiadas coisas que ouviu daquela maldita fera.

Pete relaxou os ombros, bebericou um pouco do seu chá de melissa e tentou ficar confortável no banco de madeira, enquanto encarava as maçãs avermelhadas da bochecha de sua irmã, indicando que não era o frio que estava causando aquele corado, ela parecia resfriada.

Sua mãe e irmão estavam ali presentes, eles pareciam mais confusos que o Pete e não conseguiam falar nada além de repetir algumas das frases que a Flora mencionou antes, algo que a Fera a orientou.

— Eu não sei, você fala como se estivesse entrado em um conto de fadas. Você consumiu alguma fruta daquele lugar, talvez alguma erva envenenada que te fez colapsar? — Ditou curioso, analisando ainda a face da irmã.

— Mais que tudo no mundo. — Repetiu a mãe da garota pela milésima vez seguida naquela noite.

— E como mágica o cavalo te guiará de volta. — murmurou Vee apreensivo.

— É tudo minha culpa, meu Deus, o que eu fiz pra fazer minha filha passar por isso? — a mulher falou levantando-se da poltrona e começou a andar de um lado para o outro no pequeno cômodo.

Ela demonstrou uma preocupação profunda e estava se culpando agora por ter sido tão distraída em deixar sua filha sair sozinha.

— Mas a rosa nunca foi ideia nossa, nunca soubemos de história parecida, nem se quer sabíamos que existia um castelo pela redondeza. Por que alguém ameaçaria outra por uma simples rosa? — murmurou Pete, o garoto parecia irritado por ver o quanto nervosa sua mãe estava, e ele odiaria perde sua irmã mais nova por uma bobagem que ela própria montou em sua mente fértil enquanto dava um pequeno passeio.

A FERA | VEGASPETETempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang