5- É apenas uma dança.

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Narrador Ponto de vista

Acha que é um homem, mas não passa

de um animal cruel e sem coração.

-A Fera

Pete saiu rapidamente da sala de jantar e andou com passos firmes e irritados de voltar para seu quarto, a raiva mista com medo transpareciam em seu rosto e por sua vez, ele não conseguiu se controlar

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Pete saiu rapidamente da sala de jantar e andou com passos firmes e irritados de voltar para seu quarto, a raiva mista com medo transpareciam em seu rosto e por sua vez, ele não conseguiu se controlar.

-Coma, - berrou ao adentrar o quarto e tirar algumas peças de roupas que vestia. - Não olhe para mim, olhe para baixo. - tentou imitar a voz da fera, de imediato bufou ao lembrar-se da aparência dele.

Jogou as botas que usava para debaixo da cama e sentou-se na mesma, bufando indignado com a situação. Estava furioso com a proposta indecente daquela criatura, chegou a odiar com todas as forças aquelas malditas falas e ao mesmo tempo seu coração estava pulsando acelerado por estar sem acreditar que não conseguiu tê poder nem no seu próprio campo de visão.

A fera queria mandar até mesmo em suas roupas ou o que ele comeria no café da manhã no dia seguinte. Isso estava começando a ser frustrante para Pete. E agora nem ao menos poderia olhar diretamente para onde ele bem quisesse, parecia mas um filhote de cachorro aprendendo os comandos do seu dono.

-Faça isso, faça aquilo. - murmurou. - Quem esse bicho acha que é?

Pete se assustou com o berro estrondou-se que soou lá fora e encolheu-se, ele sabia que de algum modo a fera o vigiava, e reclamar ali, não fez diferencia alguma, apenas deixou a fera mais irritada. Ele arrastou-se mais para cima da cama e repousou seu corpo no acolchoado, fechou os olhos e suspirou ao pensar em sua mãe e nos seus irmãos. Sentia saudades de sua família e queria estar no conforto do amor caloroso deles.

A respiração de Pete foi ficando calma e em sua volta luzes em fios dourados começaram a lhe rondar. Prontamente para lhe levar a mais um sonho.

Sonhe. Sonhe

Você não pode deixar que nada aconteça novamente. Acontecer. Acontecer.

A voz murmurava, levando o garoto para um sonho. Mais uma vez ele estava no mesmo lugar, tocando o mesmo ambiente com seus pés descalços.

Sonhe. Sonhe. Veja. Veja.

Pete começou a correr incansavelmente para tentar fugir da voz que o pedia para seguir um caminhou sem sentido, mas logo parou de frente a uma pousa de água, e, a voz que sussurrava em seu sonho o incentivava a olhar tudo em sua volta. Apesar da curiosidade, desta vez o rapaz estava com medo, seu coração chegou a doer um pouco naquele momento.

Veja. Veja. Sonhe. Veja.

Era uma pousa rasa de águas cristalinas, e a cada passo que o garoto dava para chegar mais perto, aquela água se esticava dando ao ver um grande rio. Pete agachou-se e tocou as águas que estava fria, porém se encaixava perfeitamente com o dia, e mais uma vez ele viu aquele homem ali através do reflexo da água.

A FERA | VEGASPETEOnde histórias criam vida. Descubra agora