Capítulo 15

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"Não há somente a desgraça de não ser amado; há a infelicidade de não amar. Morremos todos desta desgraça!"

- Albert Camus

Aviso: Este capítulo contém tortura. 

Hadrian caminhava pelos corredores de Azkaban acompanhado de vários dementadores eles estavam lhe mostravam o caminho para a cela onde Dumbledore está a residir.

O bruxo não deixou de estremecer quando viu a cela do homem, ela estava extremamente protegida por runas que afastavam os dementadores, a cela não parecia uma cela e sim um lindo quarto de hospedes numa das melhores mansões puro-sangue do mundo.

- Bem, bem. Parece que você têm algo privilégio que eu acho que não é autorizado.

Dumbledore que estava na sua mesa olha para o mestre da morte com os olhos arregalados. Hadrian deu um sorriso sombrio quando pode avistar um vislumbre de medo e algo mais nos olhos de Dumbledore.

- Kom deg ut! (Saiam)- exclamou Hadrian para os dementadores.

Dando uma última olhada no necromante os dementares se afastaram e voltaram aos seus postos. Hadrian usando as sombras do local moveu-se para o lado de dentro da cela do bruxo.

- Eu acredito que seja a hora de me apresentar adequadamente. Sou Hadrian Mortem Peverell, filho da Morte e sobrinho da Magia, Destiny e Time, também sou conhecido por Mestre da Morte.

Dumbledore olhava para o bruxo a sua frente com os olhos arregalados quando ele começou a se apresentar, ele então perceber que ele se fez algo a mais para Peverell para ele o odiar.

- Exatamente, mas o que tu fizeste não será dito da minha boca, estou aqui para puni-lo.

- Não... Não, meu menino não será necessário.- pediu Dumbledore quando viu que eles já não estavam no mesmo local.

- Não me chame de seu menino. Agora deixe-me apresenta-lo as minhas masmorras no mundo superior.- falava Hadrian para o bruxo mortal- Sabe eu esperei muitos séculos para o torturar e hoje chegou o dia, estou tão animado.

Dumbledore queria fugir do local mas ele não sentia nem a sua varinha e quase não sentia a sua magia e isso o estava a deixa-lo desesperado. A magia do outro bruxo estava a começar a sufoca-lo de tão negra e fria a sua magia era.

Aviso: A partir daqui começa a tortura se não quiseres ler, pula o resto do capítulo. 

Hadrian virou-se para o velho com um sorriso psicopata e com a sua magia ele levantou o velho que começou a gritar e a pedir perdão, ele deixou o bruxo mortal pendurado no teto.

- Bem com certeza uma das melhores coisas é eu ouvi-lo a pedir clemencia, uma que eu não darei.

- Por favor, eu... eu fiz tudo pelo o bem maior. Não sei o que fiz para lhe aborrecer mas por favor não me mate eu tenho que salvar o mundo mágico.

- Não se preocupe, o mundo mágico estará a salvo no momento que eu o matar. Mas eu não gosto de dar as pessoas uma morte rápido, afinal das contas eu amo ver as minhas vitimas implorarem para eu parar.

Acenando com a mão inúmeros instrumentos de tortura trouxas apareceram num canto e isso desesperou mais ainda Dumbledore.

- Uma das criaturas que Vida criou que eu mais desprezo são os trouxas. Mas eu amo a criatividade deles para tortura, mesmo ao longo de tantos séculos e milénios eles conseguem me surpreender nesse aspeto. Mas sabes quais são as épocas que mais me agradam no sentido das torturas? As torturas medievais são muito mais cruéis e eu amo isso.

Hadrian então pegou numa pequena adaga e começou a passa-la lentamente pelo corpo sem roupas de Dumbledore.

- Sabe umas das torturas que eu achei criativas? Foi o touro de bronze já ouviste falar?- Hadrian sussurrava baixinho- Deixa-me esclareceu então, Grécia Antiga, colocavam uma pessoa dentro do touro de bronze que era colocado em baixo de fogo, queimando a pessoa.

Dumbledore que ouviu-a tudo o que Hadrian estava a dizer com atenção para não sentir a adaga no seu corpo, gritou quando a adaga perfurou o seu ombro esquerdo.

- Você conhece o berço de Judas, Dumbledore?

- Sim...- disse com dificuldade para respirar.

- Uma das torturas que eu gostaria que fossem para estrupadores, muitos pensariam mil vezes antes de estuprarem alguém.

Hadrian viu que Dumbledore estava a tentar focar na conversa então ele convocou um pouco de sal e colocou na ferida aberta no ombro esquerdo do homem, o grito e o desespero que envolveu o corpo do mortal alimentou ainda mais a magia do mestre da morte.

Ele então convocou um chicote com pequenos pregos nas fitas de couro. Ele rodeou o corpo do velho e então atrás dele, Hadrian começou a chicotear o mortal com uma bruxa inumana.

- O chicote além de ser usado nos escravos, era também usado nas pessoas com descendência nobre, eles sentiam-se mal pelos seus pecados.

Durante 10 minutos Hadrian chicoteou as costas e pernas do bruxo da luz, os gritos e os pedidos de clemência eram musica para os ouvidos de Peverell, quando o mesmo parou de chicotear o corpo do mais velho, deixou cair o chicote no chão que desapareceu, ele convocou mais sal jogando-o pelas feridas abertas.

- AHHH- o grito de dor de Dumbledore encheu a enorme masmorra- Por... Favor... Eu... AHHHH... Não... Aguento.... AHHHH... Mais.

- Não se preocupe eu estou apenas o castigando pelos seus crimes.

- Mas eu não fiz nada de mal.- Dumbledore sussurrava roucos devido aos seus gritos.

- Eu vejo, então eu estou a torturar um inocente?

Hadrian não deixou Dumbledore responder porque ele convocou uma barra de ferro aquecida na lava do tártaro, ele queimou o corpo do mortal.

- Diz-me conheces a tortura do burro espanhol?

Com a menção da tortura mais cruel registada, Dumbledore arregalou os olhos assentindo com medo que algo do tipo lhe aconteça.

- Gostaria de experimentar o que você acha?

- Não por favor... Tudo menos isso... Por favor.

Hadrian largou a barra de metal com uma ideia na cabeça, lentamente com passos silenciosos o mestre da morte colocou-se a frente do homem e com as mãos no seu rosto e encarando os seus olhos ele disse.

- Muito bem.

Lentamente Peverell absorvia toda a magia de Alvo, isso pareceu ainda pior do que o burro espanhol para Dumbledore, pois parecia que todo o seu corpo estava a ser corto aos pecados.

- Não a minha... magia não... Por favor mata-me mas... a minha magia não...

- Muito bem eu irei atender ao seu pedido.

Tirando a magia de vez de Dumbledore, Hadrian pegou na adaga de mais cedo e com uma força absurda perfurou o crânio de Dumbledore o matando.

- Bem foi uma tortura bem rápida.

Hadrian então voltou com o corpo de bruxo agora morto, para a cela de Azkaban deixando-o para ser achado pelos aurores que ali as vezes passavam.

Continua...

Revisado

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Notas

Olá meus amores, como estão?

O que acharam do capítulo? Eu confesso não era algo que eu tinha em mente de escrever, mas eu pensei porque não? Algumas das torturas que eu mencionei são todas da Era medieval, apenas não conhecia a do touro de bronze.

Comentem o que acharam e votem.

Curiosidade: Vocês querem saber algo sobre mim?

 Akira

PeverellWhere stories live. Discover now