66 - Conversa desagradável

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N/A: Vocês pediram, então eu voltei! rsrsrs Aproveitem!

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CAPITULO 66 - Conversa desagradável

Ella esperou Henry tirar Natalie do corredor para que pudesse se esgueirar de seu esconderijo. Como uma criminosa.

Sua cabeça estava começando a doer e seu estômago revirado estava lhe dando ânsia de vômito. Precisava comer algo, antes que a leve dor de cabeça se tornasse uma gigantesca enxaqueca.

E precisava beber algo que a ajudasse a aguentar firme aquela noite interminável. Para sua sorte a cozinha estava vazia. Agarrou a garrafa de champanhe em cima do balcão e encheu uma taça até a borda.

Queria morrer tamanha vergonha que estava sentindo. Tinha acabado de dar para um homem comprometido. Onde ela tinha ido parar?!

Alisou o vestido com as mãos rezando para que ninguém notasse que estava sem calcinha.

-Aquele filho da puta roubou minha calcinha... - resmungou baixinho.

-Aqui está você. Na cozinha, onde é o seu lugar.

Ella revirou os olhos para a voz doce, mas carregada de veneno, de Natalie.

-Ai, puta que me pariu. Era só o que me faltava! - Ella bateu a taça vazia sobre o balcão, se virando para Natalie. -O que você quer, heim?

-Nada. - a loira olhou para Ella dos pés à cabeça. -Onde conseguiu esse par de louboutin? Virou puta de luxo, foi?

Ella pegou um canapé e enfiou na boca, mastigando lentamente, sem desviar os olhos da loira irritante.

-Olha, se for para ser puta, nada melhor que as de luxo. Concorda? Aliás, o Henry ama essa puta aqui, então não tenho do que reclamar. - enfiou dois petiscos de uma vez na boca. -Veio pedir umas dicas?

Fez questão de ser desagradável ao falar com a boca cheia.

-Eu passo. - Natalie deu um sorriso de escárnio. - Só queria olhar para a sua cara de perdedora e dizer que ele é meu.

-Ah. - Ella deu um meio sorriso contido e encheu sua taça outra vez. - É mesmo?

-É. - Natalie deu um sorriso de lado.

-Sai daqui, eu realmente não estou no clima para brigar.

-Não vim brigar. Na verdade, eu vim te agradecer.

-Pelo que? - a morena respirou fundo buscando paciência.

-Por ter cuidado do meu noivo, enquanto eu estava fora. Mas graças a Deus, Henry recobrou o juízo e viu que estava cometendo um grande erro ao namorar uma empregadinha.

Ella riu.

-Meu Deus. Coitadinha. Você não me ofende me chamando de empregadinha. Mas pro seu governo, eu sou assistente de um dos maiores agentes desse país.

Natalie zombou.

-Continua sendo um zero à esquerda. - a loira se aproximou, tentando soar ameaçadora. - Se eu fosse você, ficaria bem longe do Henry. Ou eu posso destruir essa sua carreirinha medíocre, sua puta.

-Uau, a riquinha sabe mesmo xingar. Eu não tenho medo de você. - Ella deu um passo a frente, ficando milímetros de Natalie. A encarando com altivez. - E se eu fosse você, não chegava perto de mim. Eu só tenho essa carinha de anjo, mas quando eu quero eu posso ser muito, muito má.

Natalie ergueu o queixo e Ella estava pronta para arrancar alguns tufos de cabelos loiros se fosse preciso.

-Fica longe do meu Henry.

VOCÊ E EU (HENRY CAVILL)Where stories live. Discover now