❦𝕰𝖕𝖎́𝖑𝖔𝖌𝖔

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     TEMPO

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     TEMPO.

     EMILLY NUNCA pensou em quanto tempo ela ainda tinha para qualquer coisa. Em sua mente, viveria intensamente e nada jamais lhe aconteceria.

     Errada, uma voz ecoou em sua mente ao se lembrar dos últimos acontecimentos, no entanto de forma embaçada, quase como uma memória apagada de seu cérebro.

     Seu corpo não estava mais sob efeito da queimação, mas ainda teve medo de se mexer. Não sabia o que tinha acontecido, apenas que Caius mordera seu pescoço, e então, como se mergulhado em um ácido corrosivo, seu corpo começou a queimar. Sentiu-se como as mulheres jogadas nas fogueiras séculos atrás, e pensou se sua dor era a mesma delas ou pior.

     O fogo que lhe corroia se apagara, mas Emilly se limitou a continuar deitada na cama em que fora deixada e olhar para o teto de pedra e para a poeira contida em suas frestas. Ela deveria conseguir ver isso? Ou estava tão sujo ao ponto de ser visível?

     Seu olhar desceu para o seu corpo, e sua testa franziu ao se ver amarrada por um tecido preto. Por que...

     O som de passos a fez virar a cabeça e encarar a porta, que se abriu apenas alguns momentos depois. Heidi sorriu ao vê-la.

— A senhorita acordou. — disse.

— Já falei para não me chamar de senhorita. — Emilly respondeu, arregalando os olhos ao ouvir sua própria voz, mais melodiosa do que se lembrava.

     A mais velha soltou um leve riso, entrando no quarto e parando ao seu lado.

— Não se surpreenda. — falou — Quando somos transformados, tudo em nós se acentua para ficar mais atraente.

     Eu fui transformada?, ela pensou.

— E porque estou amarrada? — perguntou, apontando para a amarra com um manear de cabeça.

— Esse é outro detalhe do processo. — o sorriso de Heidi murchou fracamente — A dor do veneno em um corpo humano é tamanha que a vítima em potencial se debate por um tempo. O mestre já lhe trouxe amarrada no manto dele.

     Isso explica tanta dor, Emilly pensou, ainda olhando para o tecido.

— Bem, não estou me debatendo agora. — disse, se acostumando com a nova voz — Pode me soltar?

— Ah, claro!

     Heidi se aproximou e se abaixou, começando a desfazer a amarra que prendia os pulsos e a cintura da mais nova. Rapidamente, ela estava liberta.

— Deve tomar cuidado por enquanto. — ela avisou, sentando-a na cama — É uma recém-criada agora. Está mais forte e rápida do que os outros.

— Onde ele está? — a pergunta de Emilly veio de forma tão repentina que não pôde evitar. Ele fora a última pessoa que vira antes de desmaiar, e uma pequena parte de si esperava que fosse o primeiro que visse ao acordar.

EMILLY | 𝓒𝓪𝓲𝓾𝓼 𝓥𝓸𝓵𝓽𝓾𝓻𝓲                 ⁽ᶜᵒᶰᶜˡᵘᶤ́ᵈᵃ⁾Where stories live. Discover now