Capítulo 16

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Ana-
Eu pedi para Lucca me levar para ver o desgraçado do Carlos.

Sei que não sou desse mundo de mafiosos, mais ver aquele abusador idiota ir para a merda é tudo que eu mereço.

Eu implorava para ele me deixar em paz quando estávamos juntos e ele em resposta, abusava de mim me espancava e depois trazia prostitutas e tinham relações na minha frente, se não bastasse ele me trancava e me deixava com fome e sede por dias como castigo.

Ele dizia que era a forma de eu entender que ele me amava e que nunca íamos nos separar.

Levei muito tempo para me curar, as feridas sarou mais as cicatrizes ainda estão marcadas em minha alma, eu tentei agir honestamente, abri vários boletins contra ele, e até um curso básico para me defender eu fiz, durmo com uma faca embaixo do travesseiro, já estou cansada.

Então descemos as escadas, o Lucca parou no escritório dele e eu fiquei na porta do lado de fora esperando o mesmo, logo o pai, a mãe e a irmã dele aparecem.

O pai dele me olha sério e não diz nada, ainda bem por que o olhar dele já me dá medo imagina se ele for falar algo, fora que deve estar com raiva de mim por que com certeza sabe de toda situação.

Já a mãe e irmã se surpreendem por me ver aqui, e com o olhar curioso me pergunta.

Melissa- Olá Ana, o que está fazendo aqui? Com certeza não é para saber do Gustavo ou é?

O senhor Henrique olha para a dona Melissa e limpa a garganta fazendo um barulho.

- Oi dona Melissa, eu..... é.... o Lucca.

Ele aparace atrás de mim  falando.

Lucca- Oi mãe, como está o Gustavo? Vou para lá depois de resolver um probleminha.

Melissa- O Gustavo está ótimo, graças a deus a recuperação dele super rápida se continuar assim, em dois dias terá alta. Mas o que tá acontecendo aqui? E não minta para mim Lucca.

Lucca- Mãe, não tem por que eu mentir, eu vou me casar com a Ana, não é mesmo Ana?

Ele me aperta e eu aceno com a cabeça como resposta, mais a mãe dele não parece ter engolido não.

Melissa- Ou vocês me contam por bem ou vão me contar por mal.

Então o senhor Henrique tenta mandar ela parar de questionar e ela fica mais brava ainda e diz que o mesmo também está envolvido.

Então Lucca põe as mãos no bolso e conta toda a história, a irmã apenas da um sorrisinho e coloca a mão na boca, já a mãe fica furiosa pela forma "fofa" que eu aceitei o casamento.

Melissa- Ana, não é nada contra você, mais agora eu tenho certeza que criei uma nova versão do Henrique de forçar casamento.

Lucca- Mãe eu já tomei minha decisão e agora não posso mais voltar atrás.

Ela está bem brava com o Lucca mais me abraça e diz que tem certeza que iremos nos dar bem, que está feliz que seja eu a ser a nora dela, a irmã dele vem e me abraça empolgada diz que seremos melhores amigas.

Já o senhor Henrique está aí lado de Lucca e eles realmente se parecem, duas pedras de gelo em pé um do lado do outro.

Então o Lucca diz que iremos resolver algo no galpão dele, a dona Melissa olha para o senhor Henrique mais não diz mais nada.

Ao chegar no tal galpão, então entramos e um cheiro de carne podre veio em meu nariz, Lucca me olha mais não diz nada.

E aí entrar na sala que Carlos está, foi inevitável e coloquei a mão na boca, ele estava irreconhecível, está espancando, sem calças e cueca bem visível que foi estrupado, fora a perna inchada com o tiro que levou, mais não sinto pena ou tristeza por ele.

Quando ele me vê começa a rir, um sorriso macabro e horripilante e diz.

Carlos- Oi meu amor, veio me ver? Já estava com saudades de você minha gostosa.

Nesse momento Lucca da um soco nele, mandando ele respeitar a noiva dele, o Carlos olha para gente e começa a rir de novo e diz.

Carlos- Sua safada, então é de dinheiro que você gosta, você é uma vadia mesmo, reza para eu não sair daqui,  por que eu vou escapar e vou violentar você tanto, que não vai nem sentar por muito tempo, depois eu vou vender esse seu corpinho lindo para vários homens brincar com você,  já que é de dinheiro que você gosta então vou ganhar dinheiro com você sua cadela.

Nesse momento eu saio de mim, ele nunca mais vai tocar em mim, ele não irá me fazer mais mau, nunca mais.

Pego uma faca que estava em cima da mesa e vou correndo até ele que estava amarrado, não vejo mais nada em minha frente e começo a enfiar a faca várias e várias vezes, nesse desgraçado enquanto eu grito.

- EU TE ODEIO CARLOS, VOCÊ TIROU MINHA PUREZA, ME MACHUCOU, MORRE SEU DESGRAÇADO MORRE!

Estou fora de mim então Lucca tenta me acalmar e eu me viro com a faca apontada para ele não me tocar, estou ofegante e trêmula.

Olho em volta e ele está com as duas mãos levantadas pedindo para eu me acalmar, os seguranças estão com armas na mão, e o pai do Lucca está apenas observando com as mãos no bolso e sua mãe sem reação, somente observando.

Aos poucos Lucca chega perto de mim falando.

Lucca- Ana....tá tudo bem.... já acabou, entrega a faca para mim.

Olho as minhas mãos que estão cheias de sangue e olho para o Carlos que está morto com vários golpes de faca.

Meu Deus eu sou uma assassina.

Entrego a faca, Lucca me abraça e eu começo a chorar muito, até que ele diz.

Lucca- Chora Ana, eu estou aqui com você e ninguém mais vai te fazer mal, eu nunca vou deixar você sozinha e vou te proteger entendeu?

Então eu retribuo o abraço, eu quero acreditar em suas palavras....... eu quero.

O Mafioso e a Enfermeira Where stories live. Discover now