Capítulo 19

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Lucca-
Eu estava no quarto com Gustavo contando como as coisas tinham acontecido e como chegaram a esse ponto e ele diz.

Gustavo- Lucca, essa é a primeira vez que eu vejo uma ovelhinha caçando com um leão.

- De ovelha essa garota não tem nada, a nossa mãe quer treinar ela e tenho medo dela ficar pior do que a mãe.

Gustavo- Você e o papai estão ferrado, ainda bem que eu estou tranquilo e solteirinho.

Nós damos uma risada e a Ana entra nervosa dizendo que alguém quer matar o Gustavo.

Peço que ela explique direito e então ela conta com detalhes, após isso mandou meus homens ir atrás do homen, mas a garota me surpreende mais uma vez.

Ana- LUCCA NÃOO.... espera, podemos fingir que fomos embora e fica dois seguranças escondido aqui dentro, quando ele entrar você volta e surpreende ele aqui dentro, pegamos ele com a mão na massa e evita um tumulto com um monte de homens correndo e agarrando alguém no corredor, isso chamaria muita atenção, fora que ele pode perceber e tentar fugir, eu vou deixar uma seringa aqui com um remédio que vai apagar o nosso amiguinho, mas eu não quero me envolver.

Meus homens me olham para saber como proceder e eu falo para eles aguardarem então o Gustavo comenta sobre o que ela falou.

Gustavo- Desculpa cunhadinha, mais envolvida que isso impossível.

Ela apenas escuta e não diz nada, o que me surpreende ela sempre tem uma resposta na ponta da língua.

Ela pega uma seringa e enche com um medicamento que estava em uma ampola dentro de um armário no quarto, ela vai até o soro do Gustavo e fecha a entrada no soro do braço.

Ao sair do quarto no longe vejo o homen que Ana disse, vejo que ele nos observa, saímos para fora e deixo Ana no carro com o motorista e volto para o corredor com mais cinco homens e ficamos escondidos.

Com a distância conseguimos ver o desgraçado olhando ao redor e indo em direção ao quarto de Gustavo, ele está vestido de enfermeiro então está acima de qualquer suspeito.

Assim que ele entra no quarto entramos também.

Ao entrar o desgraçado está no chão apagado com os dois homens que deixamos no quarto.

Gustavo- O vagabundo veio direto e já injetou o veneno no soro.

- Você vai para casa comigo Gustavo, você não vai ficar aqui correndo riscos.

Com ajuda de meus homens levam o luxo humano para um de meus carros e com uma cadeira de rodas levo meu irmão discretamente para o carro onde Ana está.

Ele se senta na frente com o motorista e eu vou atrás com Ana.

Gustavo- Cunhadinha tá virando costume você me salvar.

Ana- Não fiz nada de mais, qualquer um no meu lugar faria o mesmo....

- Mas ter a percepção e atenção que teve, nem todos tem.

Ela olha para mim e não diz nada, vira o rosto para o lado e vai o caminho todo calada.

Aviso meus pais que estamos indo para casa.

Ao chegar em casa mando levar o verme para o galpão de tortura, hoje vamos brincar.

Mando levarem meu irmão ao quarto dele e Ana sobe para o quarto e eu vou atrás dela.

Entro e ela está parada olhando para janela então pergunto o que está acontecendo.

- Fala logo Ana, o que está acordada?

Ela olha para mim e parece pensar e diz.

Ana- Seu irmão disse hoje que eu já estava envolvida..

- Ana não releve oque..

Ana- Espera Lucca... Eu acho que eu gostei da adrenalina, eu.. eu gostei dos riscos, gostei de ver como as coisas funcionam, Lucca eu quero ser como vocês, eu quero que você me ensine.

- Ana, você deve está confusa e não sabe o que está dizendo, Ana a nossa vida tem riscos.

Ana- Eu sei muito bem dos riscos e também sei dos riscos, e aliás um desses riscos tá obrigando a você casar comigo.

- Na verdade não é por que você está em risco, vou me casar com você por que eu gostei de você garota, você não sai da minha cabeça, seu cheiro, tudo em você, não consigo esquecer por um segundo do gosto do seu beijo, até o tapa que você me deu quando nos conhecemos já me deixou doidinho por você.

Ao falar isso puxo ela para um beijo, e ela o retribui, após com alguns segundos solto seus lábios beijando todo seu pescoço fazendo a mesma se arrepiar, eu continuo o beijo e vou conduzindo ela até a cama, vou me deitando por cima dela, estou completamente duro e cheio de desejo por essa mulher, retiro minha camisa ela olha para mim e diz.

Ana- Lucca, podemos ir com calma ainda é tudo muito novo para mim.

Respiro fundo, afinal de contas meu amiguinho aqui irá ficar na mão, dou um beijo na testa dela e digo para ela.

- Tudo bem Ana, você terá seu tempo.

Visto minha camisa e a deixo no quarto, quando estou descendo meu celular toca vejo que era e Amanda estava na tela do meu celular ligando desesperadamente.

Não posso mais adiar esse assunto, tenho que resolver esse problema de uma vez por todas...

Depois eu cuido daquele desgraçado.

O Mafioso e a Enfermeira Onde histórias criam vida. Descubra agora