Até onde você iria por amor?
Bom, eu arriscaria minha vida por isso, afinal, sou fascinado pelo perigo, só não imaginei o quão excitante e doloroso seria me envolver com ele, e que por amá-lo eu iria perdê-lo...
Não sei se vocês gostam de capítulos mais longos ou não, mas eu não poderia escreve-lo de outra forma, então peço desculpas adiantado.
Novamente teremos os MileApo narrando esse capitulo.
A música da mídia é a música usada na dança dos MileApo, se quiserem ouvir enquanto leem para entrar no clima e conseguir visualizar com mais precisão fiquem a vontade meus diabinhos. Vou sinalizar quando a música começar.
Comentem bastante, adoro ver as reações de vocês, isso faz essa autora feliz e me motiva a continuar escrevendo.
AVISO: Todas as cenas descritas aqui não tem a intenção de ofender ou denegrir a imagem dos artistas. A história é feita de fã para fã e nada aqui condiz com a realidade.
Nos vemos nas notas finais.
Tenham uma boa leitura e aproveitem...
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MILE
Onde eu estava com a cabeça quando decidi esquece-lo?
Amaldiçoou-me enquanto ando pelos corredores do castelo. Não tenho coragem de adentrar em meu quarto e encara-lo depois de tudo.
Minhas roupas estão completamente destruídas, mas elas não chegam perto do caos que está em minha mente.
As lembranças se sobrepõem e se entrelaçam com as minhas atitudes nas últimas semanas.
O olhar confuso que ele me deu quando eu não consegui reconhece-lo assombra meus pensamentos.
Uma lágrima rubra escorre de forma silenciosa em minha face. Quando ele invocou-me naquela noite, eu poderia tê-lo perdido.
Eu quase o perdi. Tudo isso por conta do meu egoísmo.
Caminho sem rumo, preso em meu próprio tormento e paro em frente a biblioteca real. Adentro a sala e despenco no chão, sentindo o frio do piso.
A dor em meu corpo não se comparar a dor em meu coração. As inúmeras possibilidades do que poderia ter acontecido com meu belo anjo assombram-me sem pena alguma.
Lágrimas grossas escorrem em meu rosto até o som de passos tirar-me do meu desespero particular. Levanto meu rosto encontrando o do meu pai.
- Você sabia o quão importante ele era para mim. Por que não impediu-me de fazer essa loucura? - Ele se aproxima e senta-se no chão me puxando para o calor do seu abraço.
- Eu não posso interferir em suas escolhas Mile. - Sua voz serena entra em meus ouvidos enquanto eu lhe abraço tentando calar os gritos em minha mente. - Você será rei em breve e precisa lidar com as consequências de suas atitudes.
Eu sei que tenho que lidar com isso, mas não consigo apagar a lembrança da alma do Apo se desprendendo do corpo dele.
- Ele poderia estar morto agora pai. - Falo com o desespero que insiste em mostrar-me os piores cenários possíveis.
