Capítulo 23

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Contudo, quando estamos prestes a mais uma vez nos entregarmos, somos interrompidos com batidas na porta.

— Bruna… — Ouvimos a voz de Breno. — E-eu preciso falar com você. Por favor, abra a porta. Eu estou tentando dormir, mas não consigo, estou me sentindo culpado por ter apertado o seu pulso.

Definitivamente eu não vou deixar o desgraçado empatar a minha noite, por isso tomo uma decisão.

— E agora, Dr. Garcia? — Bruna posiciona a boca perto do meu ouvido, e com isso me deixa ainda mais excitado.

— Você vai ficar em silêncio e rebolar muito no meu pau. Foda-se que o desgraçado esteja do lado de fora. O proibido sempre vai ser mais gostoso.

Por causa da curvatura dos seus lábios encostados em meu rosto, percebo que ela sorri, em seguida, levanta o quadril, com a mão posiciona o meu pau em sua entrada e, rebolando, começa a subir e descer bem devagar.

— Ai Paulo, você é muito gostoso. Que pau grosso, duro, já estou viciada.

Mesmo ouvindo Breno gritando cada vez mais alto, provavelmente chamando a atenção de várias pessoas, Bruna parece não se importar e continua cavalgando cada vez mais rápido em busca do seu prazer.

— Você que é muito gostosa. — Seguro firme em seu quadril, a ajudando com o movimento. — Não quero passar nem mais um dia longe dessa sua boceta quente e apertada.
Incansável, cavalga por alguns minutos e, estando completamente sensível, goza a primeira vez enquanto me beija e estamos completamente unidos.

Em seguida, a coloco por baixo, seguro as suas mãos acima da sua cabeça e continuo metendo bem gostoso, até que ela cruza as pernas em meu quadril.

— Ahhh Paulo — Bruna geme baixinho, mas é o suficiente para me incentivar a fodê-la ainda mais forte.

Então, sem muita demora, sinto a carne da sua bocetinha suculenta apertando mais uma vez o meu pau e eu sei que em segundos ela vai gozar.

— Você quer leitinho? Eu quero te encher com a minha porra.

Com as suas pernas cruzadas ela me puxa mais forte.

— Por favor, Paulo. Goza, goza, por favor.
No mesmo instante em que o desgraçado para de gritar, Bruna arqueia as costas, fecha os olhos, então, quando vejo que ela vai gritar de tanto prazer e nos colocar em risco, tomo os seus lábios com toda voracidade e a preencho todinha.

Por alguns instantes até parece que desfalece em meus braços, mas em alguns segundos me passa um lindo sorriso.

— Tudo bem? — Depois que eu me retiro devagar, acaricio a sua boceta para perceber se ela sente alguma dor, mas pelo contrário, Bruna apenas morde os lábios e fecha os olhos. — Eu exagerei, não é?

Ela se deita parcialmente por cima de mim.

— Você é exageradamente gostoso, me faz gozar com o pau, sequer precisei usar os meus dedos. Eu realmente acho que sou uma tarada por você. Antes mesmo desse momento, acho que de alguma maneira eu imaginava que me entregar a você ia ser coisa de outro patamar, e eu não estava enganada. Eu só não queria que essa noite acabasse, até parece que estou sonhando.

Afago os seus cabelos molhados e beijo a sua testa.

— Eu posso realmente dizer o mesmo sobre você. O que aconteceu essa noite… — Busco palavras para descrever. Fico a pensar que pode ser por causa do tempo de desejo guardado. Já são mais de três anos. — Você é perfeita e eu não sei como vou aguentar te olhar de mãos dadas com o desgraçado.

Ela parece me entender muito bem.

— Vai doer muito mais em mim. — Quando percebo que Bruna está ficando entristecida, apresso-me em trazê-la para o momento atual. — Mas vamos nos concentrar no agora.

— Você e eu, mais ninguém.

— Isso mesmo, Srta. Albuquerque.

Então, já usufruindo do silêncio, ela se entrega ao sono enquanto me abraça bem forte. Parece temer que a qualquer momento eu evapore da sua vida.

Já eu, por alguns instantes, fico a pensar no que está acontecendo comigo.

Fiquei louco por Bruna quando nos conhecemos, sentindo uma necessidade absurda de tê-la. Quando nos reencontramos, notei que o meu desejo tinha aumentado e, agora, simplesmente percebo que depois de conhecer cada parte do seu corpo eu a quero muito mais.

E não apenas isso, a necessidade de protegê-la é tão forte que eu seria capaz de enfrentar qualquer um ou qualquer circunstância.
Eu nunca havia sentido tanta entrega em uma foda e muito menos sabia o sabor de ser obcecado por uma mulher.

Agora eu já sei como é.

E não vou conseguir conviver com nada menos do que isso.

BRUNA ALBUQUERQUE

Eu só sei que não estou vivendo um sonho, pois cada parte do meu corpo tem uma lembrança de Paulo.

Os meus mamilos sentiram bem a sua língua, a minha intimidade até parece que acaba de pertencer a alguém pela primeira vez, os meus lábios até ficaram dormentes e as minhas articulações, de certa maneira, até doem, mas nada que me impeça de continuar com a minha rotina.

— Se continuar sorrindo assim, olhando para o nada, com um jeito de mulher apaixonada, vai mostrar para todos que você passou a noite sendo fodida — Tarci sussurra em meu ouvido, me tirando dos meus devaneios. — Amiga, você está quase babando.

Como ainda estamos na recepção do hotel, afastados de todo o pessoal que está envolvido na campanha de Breno, sinto-me à vontade para comentar sobre a noite que se passou.

— Acordei abraçada a um travesseiro, sentindo o cheiro de Paulo, com um vestido Chanel rasgado no meio do quarto e um bilhete, que eu já li pelo menos umas vinte vezes, ao meu lado. Você não tem noção de como estou, tipo nas nuvens.

— Você quer dizer, apaixonada?

Disfarçadamente, caminho até próximo de uma janela e de dentro do meu decote retiro o bilhete e mostro a Tarci.

— Não sei, é muito novo toda essa intensidade para mim. Mas olha, você não ficaria flutuando se recebesse um bilhete assim após uma noite bem quente?

“Bom dia,
Foi penoso ter que acordar e me distanciar de você. Por mim passaria os próximos dias e noites a sós contigo.
Você é uma delícia, é muito mais do que um dia eu poderia imaginar.
E agora você é toda minha.
Bruna, como eu te prometi, eu vou te livrar dessa obrigação desgraçada e você será novamente uma mulher livre.
Inclusive para escolher ser a minha namorada. Acredito que esse pedido já está até atrasado.
Mas não podemos pensar no “E se naquele terraço nós tivéssemos ficado...”

Já volto ♥️

O Massagista ❤️ APENAS NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora