Capítulo três

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~BOA LEITURA~

"Odeio ele, odeio o sorriso dele"

Não consigo acreditar que minha vó está com esse sorriso largo para o lado do Henry? E meu avô que está mais radiante que minha avó? Mas que porra é isso família Spencer?

— Você chegou na hora, essa é minha neta Bárbara, a que eu te falei várias vezes — minha vó diz e eu olho para ela incrédula.

Como assim falo de mim várias vezes para esse inseto várias vezes? Por que ela falou tanto assim de mim para o Henry?

— Senhora Spencer que saudade da senhora, e é uma honra conhecer a famosa Barbara Spencer — ele deposita um beijo na testa da minha avó como se fosse seu neto. 

Henry comprimenta todos a mesa mas eu não o largou por motivos que minha vó faria eu dá beijinho no rosto dele só por tratar ele pior que tapete velho.

— Como vocês se conheceram? — pergunto muito a fim de saber essa tristeza.

— Trabalho no turno da tarde, estou cobrindo meu tio Wilson já que está doente. De tanto conversar com seus avós peguei uma amizade com eles até sua avó começa a conta como era a neta dela e logo fiquei cativado para conhecer essa florzinha do campo que eles tanto falam, e hoje vim mas cedo para conhecer a neta famosa deles e fico feliz por ser você Baby — o sorriso dele me faz bufa.

Que destino de merda!

— Hilário, mas que droga de coincidência — rio sem acreditar nisso.

— Por que droga? — meu avô pergunta.

— Porque infelizmente conheço o Henry e ele é como um chiclete grudado no sapato difícil de retirar. 

— Sua neta me odeia, só porque gosto dela — belisco ele por fala besteira.

— Babi, o Henry seria o namorado perfeito para você — minha vó me faz rir do seu comentário.

— Ele? O namorado perfeito? Nunca! — o henry me encara tanto que me dá mas nos nervos — Vou embora, essa palhaçada acabou com meu dia — me despeço e saio em direção a saída. 

Destinada a ser perseguida pelo henry.

— Ei, Bárbara, desculpa não queria estragar seu momento família, não sabia que você era abelhinha deles — Henry vem atrás de mim.

Abelhinha? Meu Deus do céu.

— Cuidado com meu ferrão, senhor lacrose — me viro para dizer.

— Sabia que fica mais linda sorrindo — seu comentário me faz vira e dá um dedo feio encanto ando.

Sabia que ele estava reparando demais em mim. 

Sigo para casa pensando em tudo que acabou de acontecer e de como vou me livrar disso tudo.

Pior que não posso proibir ele de falar com meus avós já tiraram alegria demais dos meus avós, não posso tirar o henry de perto deles.

Chego em casa e só está minha mãe como de costume ela é dona de casa desde que nós teve e meu pai como é um tremendo machista nunca deixou ela voltar ao trabalho. 

Ela nem se quer discutiu com ele sobre o assunto de volta a trabalhar apenas abaixou a cabeça e seguiu os desejos dele, como de costume.

— Bárbara já disse que não quero você visitando seus avós — a voz da minha mãe vem em minha direção.

— Não ligo para o que você quer, vou visitá-los quando quiser a hora que quiser — mando para meu quarto.

— Vou proibir suas visitas – ela me faz parar na porta do quarto.

— Tenta a sorte — falo e bato a porta do meu quarto.

Tenho quase certeza que é meu pai que fez minha mãe se virar contra meus avós. Até onde sei meus avós nunca gostaram do meu pai, motivos? Não faço ideia mas pelo jeito dele até eu não gostaria. 

Tomo banho, estudo um pouco e depois vou andar de skate. 

Trabalho dia sim e dia não como babá de duas pestinhas que me fazem soltar riso escandaloso.

Vou até a loja de conveniência comprar ice e ir na praça tomar e fumar para retirar as besteiras que a minha mãe me disse mais cedo.

Me sento no balanço e bebo meu ice e uma criança ao meu lado questiona tudo que estou fazendo.

— Mamãe disse que bebe e fuma fazem mal – a menina de cabelos loiros me diz.

— Ah, saiba que no off sua mãe fuma de tanto passar estresse por ser mãe de uma criança bedelia como você? — a menina me olha de cara feia — Acho melhor ir até sua mãe, se não o micael milles vem te buscar para passar o Halloween com ele. 

A menina saiu gritando e sim eu peguei pesado, fumo e bebo o tanto que quiser e sim me troco com criança. Quem nunca?

Fumo meu cigarro e vou para casa e ao chegar lá vejo que meu irmão trouxe alguns amigos do lacrosse, que dizem os imbecis do lacrosse. 

As horas passaram rápido está quase na hora do jantar e daqui a pouco o meu pai chega para sentar o traseiro na mesa e dizer como foi seu dia de merda e pergunta para gente como foi viver no mundo dos homônimos a flor da pele.

Com o passar das horas os amigos do meu irmão foram embora e a mesa foi posta se sentamos e esperamos meu pai se sentar para começar a comer e antes disso ele ora para agradecer pela comida.

Devia orar para Deus perdoa seus pecados.

— Como foi o dia de vocês? — Ele pergunta como se já não soubesse a resposta.

— Como acha que foi? Que adivinha? — Sejo irônica. 

— Me conte Bárbara, como foi o dia? 

— O senhor sabe, acordei respirando o mesmo ar tóxico que o seu, então foi uma merda — minhas palavras fazem ele jogar o prato longe e os cacos batem em mim.

Não bastava ele taca o prato, ele se levanta e pega pelo meu cabelo e bate meu irmão tirou ele de cima de mim e minha mãe como sempre fica do lado dele. 

— Vai para o inferno seu monte de lixo — cuspi nele e só vejo ele retira meu irmão de cima de mim e me joga em cima dos cacos. 

— Era mais fácil você ter nascido morta sua puta desgraçada — suas palavras não me ofendem mas.

— Devia ter me afogado na banheira de vez — solto o comentário e ele é retirado da cozinha.

Meu irmão me retira de cima dos cacos e me ajuda com os cacos das mãos. 

Após isso ele me retira de casa ligando não sei para quem é depois aparece o henry de carro e ele me força a entrar no carro e ir até a farmácia para fazer os curativos.

Sem mais delongas meu irmão vai até a enfermaria, enquanto isso fico em silêncio e o Henry parece preocupado mas não me importo com que ele pense.

— Que me conta o que aconteceu? — ele se vira para me olhar.

— Não é da sua conta.

— Sei que foi seu pai... e sinto muito por isso — ele diz e eu reviro os olhos.

Meu irmão deve fazer ele de diário.

— Se sabe, porque pergunta? 

— Porque queria saber como eles fizeram você se tornar tão fria.

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Até a próxima Cap Leitores ❤

Não se apaixone por mim Onde histórias criam vida. Descubra agora