Capitulo 6.

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Megan me olha e depois volta a atenção para a estrada.
- Eu tinha 10 anos e você apenas 6 meses... Nossos pais Paul Sebasthian Greenwood e Eliza Evans Greenwood, era caçadores de demônios, e nephilins. Foi em um dia de chuva forte, estávamos na sala, eu estava na frente da lareira brincando com algumas bonecas, mamãe estava lá ninando você, cantando uma música que cantava pra mim também... Ela subiu as escadas para te levar para o quarto - ela suspira - eu ouvi um grito e depois as luzes da casa se apagaram... Nosso pai saiu correndo pela escada e eu fui atrás. Mamãe estava virando pó... Cinza e se nao fosse papai, vc teria caido direto no chão. Ele me entregou você no colo e mandou eu descer e ficar no quarto deles, trancar a porta e ficar em cima do pentagrama desenhado no chão, nao sair de lá até que ele fosse nos buscar... Eu levei voce e o obedeci, nos mantive no quarto e ficamos lá por volta de 5 minutos, eu tentava ignorar os barulhos de corpo sendo chocado contra a parede e focava em você... Tao serena dormindo. Papai havia voltado e eu tinha que me mostrar forte, ele pegou você no colo e pegou em minha mão, nos levou até o carro e saiu quebrando o portão da garagem... Ele fazia curvas perigosas mais sem perder o controle... Me deixou em um lugar primeiro, o orfanato em que cresci, depois sumiu com você. - ela deixa uma lagrima cair - 12 anos depois eu recebi uma carta, eu já estava morando sozinha e tinha um trabalho, nesta carta dizia que eu tinha que te achar... Mais quem me encontrou foi você.
Ela sorri, e eu tentava digerir aquilo.
- E como aprendeu tudo isso? - eu pergunto.
- Nós duas tínhamos um guardião, sua guardiã era uma amiga sua... E a minha também. - ela faz uma curva e estávamos perto do hotel. - a minha me encinou tudo o que sei.
- Eu lembro de duas coisas de quando pequena... De um lugar frio e negro. - eu digo. - era estranho... E depois mais nada.
Ela encosta o carro.
- Sou uma mulher hoje Sorayah, com 22 anos mais sou - ela ri apesar de sair fraco.
- Queria ter conhecido eles.
- Ei... Vamos achar nosso pai. Ele ainda esta vivo pelo que sabemos
- E o que sabemos?
- Temos dois diários. Se ele deixou aquilo para nós é por que tem algo ali que devemos ler. - Ela pausa e olha pra mim - E ele também nos ama muito, vai vir ao nosso encontro.
- Vou confiar... Quem diria, Sorayah Christine sem sobrenome, agora tem uma irmã e um pai por ai.
- Sorayah o que?
- O que, o que?
- Seu nome... Nao é esse o nome que tem na sua certidão de nascimento.
- Não?! Como não?
Ela ri baixo.
- Seu nome é Sorayah Margareth Greenwood.
- Margareth?
- Sim - ela ri pela cara que eu faço. - o meu é Megan Christine Greenwood.
- Nossa que grade troca.
- Nosso pai é inteligente, só viajou muito quando escolheu nossos nomes.
Ela vira em uma rua e entra em um estacionamento, a lua já havia se movido até o centro do céu e estava encoberta por algumas nuvens cinza. Eu me arrepio de frio, estava vestindo apenas o casaco que Megan havia me emprestado e saímos do hotel, ela também batia os dentes de frio.
- Estou morta e fome e você? - Ela me pergunta vidrada no caminho.
- Frio, fome, sono, dor no traseiro e já disse fome? - falo e ela ri de leve.
Entramos juntas na loja de conveniência.
- Vou encher o tanque de combustível... Compre coisas pra nós irmos comendo.
- Tudo bem
Ela sai da loja e some de minhas vistas. Me viro para a mulher sentada ao banco de frente para o computador, ela digitava nervosamente com os dedos dançando no teclado exibindo muita experiência.
Dou uma volta atrás de salgados de massa e refrigerante, avisto um freezer mais a frente com latas de refrigerante. Abro a porta e pego duas cocas de dois litros e um energético, em seguida vou até a estufa e pego um prato quente, ao lado na próxima estufa, pego quatro salgados de massa e levo ao microondas, em seguida coloco nos saquinhos de papel pardo e levo tudo ao caixa, pego mais alguns doces e chocolates e passo o cartão clonado.
A balconista me olhava como se tentace sentir meu cheiro, eu me Afasto um pouco e vejo um brilho avermelhado em seu rosto. Aquilo não era uma humana. Ela sorri deixando os olhos completamente vermelhos perfurando seu lábio inferior. Dou passos para trás e com apenas um movimento ela me manda longe. Caio com as costas na geladeira espatifando o vidro nas minhas costas, me levanto rápido e tento correr, mais ela vem atrás de mim com um olhar faminto.
- Não devia andar desprotegida por ai docinho... Sinto seu poder e o da sua irmã, de longe posso ver que são filhas dos Green, certo?
- Não interessa sua vadia. - uma voz rasga o silêncio
Megan entra na loja com a arma apontada para a cabeça do ser a minha frente.
- Vamos... Atire!
- Mais é claro que eu vou atirar.
Megan sorri de lado e atira duas vezes fazendo ela cair no chão, pega um taco de basebol que estava em cima do balcão e quebra ele com uma força espetacular, fazendo a ponta do taco se fazer em varias estacas pontiagudas. Enquanto o ser ia queimando por causa das balas disfarçadas megan se aproxima e crava aquilo no peito do vampiro, fazendo a mulher sumir em chamas.
- Pegue mais comida... Eu devia saber que isso aqui é uma emboscada de vampiros.
- Mais como vai saber se a comida ta envenenada?
- Se estivessem eu sentiria... - se aproxima da estufa - estão limpos.
Pego mais salgados e refrigerantes... Doces e etc.
- Vamos, eu to faminta.
- Vamos - estralo as costas e voltamos para o carro.
- Tem um hotel aqui perto. Chegamos em 1 hora se eu correr.

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