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Jennie não sabe como encarar sua professora depois daquilo, pra sua sorte hoje a aula de matemática é as duas últimas, mas pro seu azar ela já está no intervalo e depois será aula de matemática

—jen está tudo bem?—jennie olhou pra ruiva a sua frente.

—claro lis, por que eu não estaria?

—está estranha desde que chegou, parece que está querendo fugir de algo—e realmente ela quer, ela quer fugir da escola e nunca mais voltar

—eu estou bem, apenas não consegui dormir direito—jennie não mentiu, ela passou quase a noite inteira acordada pensando no porquê sua professora fez aquilo.

O sinal bateu e o coração da jennie acelerou, lisa pegou em sua mão e as duas foram assim até a sala, quando entraram jennie sentiu o olhar da kim mas se recusou a olha-lá

Após começarem fazer alguma atividade a professora entregou suas provas, jennie por algum milagre muito grande tirou nota seis que já é mais do que o suficiente para sua nota azul

Após o sinal bater jennie foi a primeira a sair da sala e nem esperou lisa, ela quase que correu de volta pra casa

—jennie por que a presa?—sua mãe ficou confusa ao ver que a menina entrou em casa parecendo um furacão de tão rápida.

—nada não mãe, eu vou me arrumar pro trabalho

—hoje você não vai jennie—jennie ficou confusa com oque seu pai disse.

—mas por que?

—eu consegui um emprego novo pra você—jennie arregalou os olhos.

—oque? Mas por que?—jennie já estava começando a ficar ansiosa.

—nesse novo emprego você vai ter um salário melhor filha—sua mãe tentou lhe acalmar.

—m-mas mãe eu não quero mudar de emprego.

—você não tem querer jennie, esse emprego é melhor, você vai ter um salário bom e ainda vai morar lá—ela não podia acreditar que seus pais estavam fazendo isso com ela, morar com uma pessoa totalmente estranha e desconhecida.

—vá filha, suba e arrume suas coisas—jennie não pode deixar de chorar quando sua mãe falou isso, ela estava básica sendo expulsa da próxima casa.

Ela subiu pro seu quarto que além de ser bastante pequeno é muito aconchegante, ela começou a arrumar suas coisas enquanto deixava lágrimas caírem de seus olhos

—vamos jennie, o táxi chegou—a voz de seu pai lhe invadiu como facadas.

Ela desceu as escadas e antes de sair de casa deu uma olhada em sua mãe que logo desviou o olhar pra não chorar na frente da filha

O táxi parou em franca a uma casa grande e com uma aparência chique

—é aqui moça—jennie agradeceu ao jovem rapaz que lhe levou ali.

Ela apertou a campainha da casa e logo avistou um senhorzinho vindo atender

—você deve ser a jennie Kim né?—jennie assentiu—venha me siga.

E assim ela fez, ela seguiu o senhor até uma grande escada e depois o senhor disse que era pra ela bater na última porta do corredor, jennie subiu as escadas que por algum acaso lhe pareceu familiar, ela foi até a última porta e deu três batidas

Após quase dois minutos ela escutou um "entre", e assim ela fez, girou a maçaneta dourada e abriu a porta de vagar logo avistando alguém sentado em uma mesa com um computador

Quando a pessoa levantou a cabeça para olha-lá jennie ficou chocada ao ver ninguém menos que kim jisoo vulgo sua professora, a kim pareceu também estar chocada mas de uma forma mais forçada

—olha só quem está aqui, jennie kim, então você que foi a pessoa contratada?—jennie assentiu, ela achou estranho, mas agora fazia sentido ela sentir que aquela escada é familiar.

—eu não vou poder trabalhar aqui né?

—por que não? Só porque eu sou sua professora não significa que eu não posso te contratar, venha eu vou mostrar o seu quarto.

Jennie a seguiu até um quarto, ela não prestou muita atenção na casa da primeira vez que veio mas ela tem certeza de que esse é um quarto diferente do que ela estava da primeira vez, a kim abriu a porta e o quarto que jennie viu não tem nada haver com um quarto de empregada

O quarto é grande o suficiente pra caber umas vinte pessoas no cômodo

—é....o-oque eu tenho que fazer agora?—a kim pareceu pensar um pouco.

—não tem nada pra você fazer agora—jennie assentiu.

A kim ficou olhando jennie que logo ficou envergonhada e sentiu suas bochechas esquentarem

—eu posso beijar você?—jennie se surpreendeu, não só com a pergunta mas também com o tom de voz da mais velha que agora não está nada intimidador.

—é-é...e-eu, q-quero d-dizer—jennie desistiu de tentar formar alguma palavra que não a fizessem parecer uma estúpida.

—eu vou entender isso como um sim—a kim colocou a mão no rosto da mais nova que imediatamente fechou os olhos com força esperando aquilo acontecer mas tudo que recebeu foi um beijo na bochecha.

Jennie abriu os olhos um tanto quanto decepcionada por não ter ganhado um beijo de verdade

—não faça essa cara

—m-mas e-eu pensei que eu fosse ganhar um beijo de verdade—jennie falou enquanto brincava com os próprios dedos.

—eu sei, mas isso é errado, eu sou sua professora e eu já tenho 35 anos, já você é apenas uma pirralha, eu tenho idade de ser sua mãe

—eu não sou uma pirralha já sou adulta tenho 18 anos, e se é errado então porque me beijou ontem?

—aquilo não foi um beijo de verdade, foi apenas um selinho

—e-então, v-você pode repetir?—jennie se sentiu muito envergonhada do que pediu a sua professora.

A kim selou seus lábios novamente como fez no dia anterior, foi apenas um selinho demorado mas foi o suficiente para quase explodir o coração de jennie

Jennie sabe que isso é errado, não por causa de suas idades aliás jennie já é maior de idade então isso não é problema, mas sabe que é um problema pois ela é uma aluna e a kim sua professora, mas ter seus lábios selados a faz ter uma sensação tão boa, seu coração sempre acelera e ela sente como se estivesse nas nuvens ou em um mundo que só existe elas duas

a professoraWhere stories live. Discover now