cáp 3 - ele não é de namorar

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                    emma jones

...que graça a vida tem se tomamos boas decisões?

Eu soltei ele sem entender o que estava querendo dizer

-E é exatamente por isso que eu topo ser seu guia - falou sorrindo e ajeitando sua blusa quadriculada preta que estava com alguns botões abertos, revelando parte do seu peitoral - mas por que você quer que eu seja seu guia? Seus pais não a deixam sair sozinha?

-Bom, a minha mãe nunca me deixou sair de casa

-A quanto tempo você Não sai de casa?

-Bom, a uns, dezessete anos - falei e ele franziu a testa surpreso

-Quantos anos você tem?

-Dezessete

-Você por acaso é uma prisioneira? - ele falou com sarcasmo

-Minha mãe mão me deixa sair de casa porque tem medo dos perigos que tem aqui fora e eu meio que tenho uma característica... única que não pode ser descoberta

-Que característica? Seu rostinho lindo? - falou sorrindo e mostrando suas belas covinhas

-Não - sorri

-O que é então?

-Talvez, um dia eu te conte, agora vamos

-Se você acha que vou sair por aí com uma garota que ficou presa em casa por dezessete anos por ter uma mãe superprotetora e uma "característica única" sem saber que característica é essa só porque a garota venha ser uma ruiva muito bonita...você achou certo, pra onde quer ir?

-Bom, uma vez eu li um livro, e nele a protagonista ia pra um lugar lindo, com um lago grande, cheio de peixes, flores por toda parte, pessoas pescando e famílias comendo juntas

-Você quer ir pra um pesque pague? - ele disse rindo surpreso

-Eu não sei se é isso, só quero ir pra um lugar assim - falei gesticulando

-Tá bem - sorriu - mas temo que não dê pra irmos hoje

-Por que?

-Porque começou a chover

         profissional do roubo

Assim que a ruiva viu que estava chovendo ela correu pra fora de casa como doida, ficou brincando como criança enquanto seus cabelos e seu vestido estavam ficando completamente encharcados, e ela tinha um lindo sorriso preenchendo seu rosto.

Ela veio até mim, pegou meu pulso e começou a correr

-Pra onde você tá indo? - eu perguntei puxando ela pra ficar de frente pra mim

-Eu não sei - ela disse rindo

-Vamos pra minha casa ou vai acabar ficando resfriada

-Podemos ir correndo?

-Tá bom - sorri

                         emma

[...]

A casa era linda, tinha paredes brancas e móveis cinzas e pretos, era um apartamento grande e muito organizado, eu encostei na porta de um quarto e o garoto que eu nem mesmo sabia o nome tirou sua blusa que pingava água da chuva junto com seus cabelos, ele parecia um porco espinho com os cabelos molhados - sorri com a comparação que minha cabeça fez - a água da chuva escorria pelo seu abdômen definido mas cheio de cicatrizes

-Pode pegar minha toalha atrás de você?

Me pergunto o que poderia tê-lo machucado tanto...

-Ruiva? Prometo que vai ter outras ocasiões pra você me observar, mas agora, eu tô morrendo de frio, pode me dar minha toalha? - ele disse com um sorriso de canto

através da minha janelaΌπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα