➳ Chapter Two: There's Something Beautiful in the World

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Chapter Two

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Chapter Two.
There's Something Beautiful in the World.

— Mamãe, viu meu paninho? — Kwan perguntou, se ajoelhando na frente do sofá para poder checar o vão entre o móvel e o chão. Eles haviam acabado de tomar o café da manhã e estavam se preparando para sair. Estavam com um pouco de pressa e, por isso, Kwan almejava encontrar seu tão amado paninho, antes que não tivesse mais tempo de procurar.

Jimin fechou o zíper da mochila de Kwan, depois de se certificar de que tudo o que era necessário para a criança usar durante o dia estava ali dentro. Colocou a mochila — com os desenhos do Scooby Doo, típicos de Kwan, espalhados por ela — pendurada em um de seus ombros, sorrindo de lado ao encontrar o paninho de cor creme, um pouco desbotado, sob a mesinha de cabeceira, ao lado da cama de Kwan. Ele o pegou, sabendo que seu filho gostava de tê-lo por perto quando ia para novos lugares, ou conhecia novas pessoas, como se aquele fosse seu escudo de proteção onde quer que fosse — tirando por Jimin, que realmente era sua maior defesa, fosse qual fosse a situação. Dessa vez, não foi diferente. Era seu primeiro dia de aula na nova escolinha e, pela primeira vez, ele passaria um tempo a mais longe de sua mamãe, então estava nervoso, e também ansioso.

Kwan tinha aquele paninho desde que nasceu. Quando ainda era um bebê, ele dormia agarrado ao pedaço de pano, que na época era novo. Acabou pegando o costume de mantê-lo com ele para dormir e, conforme crescia, se apegava àquilo como se fosse realmente uma proteção. O pequeno gostava dele e o mantinha como seu amuleto da sorte. Tinha o cheiro de sua mãe e, consequentemente, o cheiro de seu lar, o que lhe dava conforto sempre que precisava passar muito tempo longe de casa, para que ele não tivesse medo. Todos na família sabiam que Kwan era um pouco tímido e ainda tinha medo do mundo, e se agarrava a qualquer coisa, ou pessoa, que o passasse segurança. Jimin sabia que era algo importante para seu filho, por isso, caminhou para fora do quarto, encontrando o pequeno Park levantando o tapete em busca de seu tesouro perdido. Ele sorriu, como a mãe orgulhosa que era, notando o quanto seu filho havia crescido.

— Aqui está, filhote. — Jimin chamou sua atenção, estendendo o paninho na direção da criança, que correu até ele animado. Kwan pegou seu paninho e o abraçou, agradecendo à sua mamãe por tê-lo encontrado. — Já tomou seu leite? Comeu suas torradas? Estaremos saindo em alguns minutos.

— Já sim, mamãe. — Kwan balançou a cabeça, olhando para seus sapatos. Os cadarços haviam sido amarrados por ele, mas estavam se soltando a todo minuto. Não estavam firmes como deveriam estar. Ele ainda não era muito bom com nós. — Mamãe, pode amarrar meus sapatos, por favor?

Jimin sorriu para ele, assentindo. Ele tinha um cuidado muito grande com cada coisa que fazia por Kwan. Tinha algo a ver com seus instintos maternos, que não o permitiam deixar seu pequeno filhote desamparado, mesmo que fosse apenas um nó simples de sapato. Deixou a mochila cheia de desenhos no sofá e se abaixou, alcançando os pezinhos pequenos de Kwan, o oferecendo apoio, para que ele não caísse com o provável desequilíbrio — obviamente herdado de seu pai —, e ajeitando os cadarços em seus sapatos. No final, ele ganhou um grande sorriso do filho, em agradecimento.

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