✨ 58. Me Perdoem ✨

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

No hospital...

Na UTI...

Há um bom tempo ouvia vozes e sons de aparelhos a minha volta, tentava me mover mas eu não conseguia. Tentava abrir os meus olhos, mas os sentia pesar cada vez mais. Aos poucos me lembrava do que havia acontecido e como havia acontecido.

Flashback...

Guilherme: Eu já te falei que vou infernizar a vida deles, de todos... os meus filhos não vão crescer naquele antro de perdição... a Liz não vai ter sossego... assim como aqueles dois doentes que me colocaram no mundo - gritei com raiva enquanto dirigia - cala a boca... faz ela se calar - estava irritado e com o choro da minha filha isso só piorava.

Angélica: Ajudaria se parasse de gritar, o que deu em você? Está assustando a nossa filha, sabe muito bem que Liz é uma ótima mãe, seus pais são maravilhosos dá para perceber ao ver seus filhos felizes, o que eles fazem entre quatro paredes é problema deles não seu, deveria deixar esse ódio para trás está destruindo a nossa família.

Guilherme: Cala a boca Angélica, não seja hipócrita - gritei batendo no volante com raiva - até alguns meses atrás você ria da Liz enquanto abria as suas pernas para mim e muitas vezes fizemos isso na casa dos pais dela, na cama dela ou esqueceu que a sua tia nos pegou no flagra? - sorri.

Angélica: Não estou sendo hipócrita seu idiota, não é porque tirávamos sarro dela enquanto transávamos que ela deixou de ser uma boa mãe, seu babaca, nem seus pais deixaram de ser quem são porque nos separamos, parece que está com ciúmes deles, o que? Quer que te amarre, coloque algemas em você? Por isso está tão irritado, é isso?

Meu corpo tremeu naquele momento, diante daquelas acusações doentias dela. Apertei o volante com força e acelerei o carro e fui com tudo na curva. Meus olhos estavam completamente negros, cegos pelo ódio de tudo que estava acontecendo em minha vida. Tudo que ouvi naquele último instante foram o choro da minha filha, a voz da Angélica distorcida, a buzina de um caminhão e tudo ser distorcido ao sentir um tremendo impacto. Meu corpo foi lançado para frente com toda força e logo para trás. Tentei me mexer, mas o meu corpo estava preso, mau conseguia respirar. Foram horas torturantes ali, sendo resgatado daquele lugar. Ouvi ao longe um dos bombeiros falando que havia um óbito, o que me desesperou. A primeira coisa que pensei foi em minha filha, na minha menina que tanto amava, mas quando ouvi o seu chorinho me tranquilizei. Chamei por Angélica e naquele mesmo momento senti o meu coração parar.

Fim do flashback...

Na recepção...

Dr: Sr Santos - chamei me aproximando - sou o Dr Cantu, estou atendendo o seu filho, Guilherme Huerta Santos... assim como a sua neta.

Victoriano: Dr. Como eles estão? Calma e minha nora não estava com eles? Eu tenho que ligar para ela, avisar do acidente.

Dr: Calma... venha comigo por favor - o levei para uma sala mais reservada - sua neta está bem, teve algumas leves escoriações nos braços e nas pernas, fizemos todos os exames necessários, ela está em observação para o caso de alguma coisa surgir... sua nora... sua nora estava no carro com eles... mas... infelizmente ela não resistiu ao impacto da batida... eu sinto muito Sr Santos, ela faleceu ainda no local - falei com pesar.

Victoriano: Não - comecei a chorar, por mais que não éramos próximos, da forma que veio o divórcio não queria seu mal, havia nos dados uma linda netinha, deveria ter feito mais por eles - Meu filho como ele está? Posso ver minha neta?

Liberte-se Para o Clímax - Inês y Victoriano (Concluído)Where stories live. Discover now