🥀 𝗮.𝗴 + 𝗷.𝗯 - 𝚊𝚍𝚊𝚙𝚝𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘 ♡︎
Joshua Beauchamp, arquiteto bem sucedido, viúvo a vinte anos, não está à procura de um amor, mas tudo muda quando conhece a doce e misteriosa Any. Hipnotizado ou apaixonado, o homem do auge dos seus quarent...
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Ron Beauchamp. 💌
Não fiquei surpreso com o que minha neta fez, apenas decepcionado comigo mesmo. Sempre fui tão bom em reconhecer o caráter das pessoas, todavia quando se trata da minha família, o amor que sinto por eles me fazem cegar.
Talvez tenha sido quando a coleguinha caiu da escada, ou quando o garoto tentou suicídio. Eram coisas sutis, e muitas vezes passavam despercebida, ou ela se vitimava, nos fazendo não entender a real natureza das coisas.
Caráter é algo que vem de cada pessoa, alguém pode ser criada em meio a pessoas ruins, e esta ser a exceção, quanto vice-versa. Poderia está tentando entender o que levou minha neta a praticar tal coisa, porém no momento preciso agir para garantir que os culpados sejam punidos.
— Matt, Savannah não tem permissão para sair da mansão. Se ela tentar, ligue para mim. — Peço ao chefe de segurança do meu filho.
— Já pedi aos seguranças que avise qualquer movimentação.
— Não fale para meu filho que Savannah está livre. — Peço compadecido. — Joshua precisa descansar, está fazendo companhia a menina no hospital. Resolverei tudo do meu jeito.
— Pode deixar senhor. — Assinto agradecido. — Como está a senhorita Any?
— Com uma amnésia temporária, porém está na medida do possível, bem.
— Desejo melhoras a ela. — Agradeço saindo da sua sala.
As provas contra Savannah eram vagas, e a mesma junto a um advogado alegou que estava sendo chantageada, mostrando inclusive algumas mensagens onde Steven a ameaçava, todavia, esse teatro não me engana. Quanto mais descubro sobre ela e o Steven, menos acredito nas suas palavras falsas e dissimuladas.
— Ronald meu amigo. — Delegado Tomás me abraça assim que me ver.
Quando estava iniciando minha carreira, conheci Tomás com no máximo doze anos. Estava machucado, e tinha fugido de casa. Ajudei ele a recomeçar, e dei a oportunidade de dignidade, e hoje é um motivo de orgulho, pela pessoa que se tornou, e o trabalho honesto que presta a população.
— como você está? — nos separamos, e me sento a sua frente.
— Estou bem Ron. Sinto muito por sua neta. — disse com pesar.
— Obrigado. Quais as chances de falar com o desgraçado do Steven? — Tomás dá um sorriso levantando.
— Todas. Venha comigo. — Convidou saindo da sua sala.
