Peça-me O que Quiser Agora e Sempre | Jadré

Capítulo 71

Paulo André.

As fotos para o lançamento já começaram com a minha reação e da Jade, vendo em primeira mão, na fábrica, todas as peças íntimas.

Ver cara a cara é completamente diferente, mesmo tendo acompanhado cada processo.

Estava tudo pronto, em nossa frente, e em dias, nossos fãs e todos que nos acompanham, estarão vendo tudo, depois de tanto sigilo.

Cinquenta dentes na boca!

Após uma breve reunião com todos os diretores da CK, brindamos a finalização dessa etapa e o inicio de outra.

E última.

-Foi um processo longo, de muito trabalho, e apesar de termos tido que resolver e decidir muita coisa online... por reuniões virtuais... vocês fizeram um ótimo trabalho. Ter vocês dois tem sido um aprendizado gigantesco, não só pelo nome que vocês carregam, como pela humildade e dedicação que fazem vocês serem o que são hoje.

-Jadré, como dizem os seus seguidores, são muito mais do que um casal... Muito mais do que um romance do bbb que não deu certo....

Encarei Jade. Sorri com os olhos.

Ô se deu certo!

-...Muito mais do que marketing... Jadré carrega o nome de duas pessoas com peso na mídia. Com influencias que fazem nós, da Calvin Klein, querer ter por perto. E não digo isso por conta do sucesso não. A CK é muito mais que isso, e vocês dois, são muito mais do que isso também. Jadré e Calvin Klein, deu match, né?! Um brinde a Jade Picon e Paulo André. Um brinde a Calvin Klein!

Brindamos.

Sorrisos.

Mais um trabalho fechado com sucesso.

O primeiro ao lado DELA.

O primeiro de muitos!!

Conversei com todos ali. A atenção estava toda em cima de nós dois.

Não deixei de acompanhar ela com o olhar.

Ela não saiu da minha visão um segundo sequer.

Essa distância de centímetros me matava.

-Amor..iga. Amiga!! Jade?

Putz, que vacilo!

Notei ela arregalar, pela segunda vez no dia, os olhos.

-Preciso falar com você...

-Sobre?

Ela sorriu sem graça.

Estava rodeada por algumas pessoas da esquipe. Segurava uma taça de champanhe.

Sorri.

Fiz cara de dúvidas.

Franzi as sobrancelhas. Continuei:

-David comentou comigo mais cedo que tu ta precisando de alguém pra te trazer, sei lá, umas coisas de Miami..

Ela concordou sem entender, entendendo.

-Vou te passar o número de um amigo meu que já vai trazer umas coisas pra mim. Ele com certeza traz pra tu também, tá ligado?!

Todos ali escutavam atenciosamente cada palavra que saía da minha boca.

Eu queria correr.

Com ela, claro.

-Meu celular ta na sala ali...

Cocei a nuca.

Jade olhou minha outra mão.

Eu estava segurando meu celular.

Me virei.

Deixei pra lá a tentativa.

Sou um desastre.

Saí.

Mais a frente, escutei passos e risos abafados atrás de mim.

Abri a porta do camarim aonde alguns minutos atrás, me arrumavam.

Não havia ninguém ali.

Jade nos empurrou para dentro, fechou a porta.

Enrolou seus braços ao redor de meu pescoço. Rindo, comentou:

-Mas cê se enrolada todinho, né?

-Porra, foi mal. Não to conseguindo esconder nada... Mó vacilo.

Ela me encarou.

Me encarou.

Passou sua mão em meu rosto.

Encarou meus lábios.

Encarou meus olhos.

Me beijou.

______________________________