Peça-me O que Quiser Agora e Sempre | Jadré

Capítulo 103

Paulo André.

-Pessoal que vai organizar o natal aqui, já deixou tudo certo, mãe?

-Sim, filho. Não falta mais nada. Pode ficar tranquilo.

-Acho que vou aproveitar que o Pazinho dormiu, e vou lá pra casa dar uma descansada até o horário do treino. Fala pro pai que passo pegar ele... Tá precisando de alguma coisa?

-Nada. Vai lá.

Levantei da cadeira. Minha mãe lavava a louça do almoço.

-Vai comigo, ôôô?

Questionei Patrick que estava concentrado no celular.

-Hãm? Vou, vou... Me deixa em casa, por favor.

-Ah..

Encarei minha mãe. Ela continuou:

-Jade... apareceu?

-Agora pouco... Tava um pouco chateada que o pai queria passar o natal com ela, e ela já tinha combinado com uns amigos..

-Te falei que não era nada demais..

Não dei muita moral para o assunto.

Concordei.

Me aproximei.

Beijei o topo de sua cabeça.

-Qualquer coisa me liga.

Peguei as chaves e minha carteira.

Patrick se despediu. Me seguiu.

Saímos. 

-Eu sabia que cê era amarradão na Jade, mas tá cada dia pior...

-Tá maluco..

-Maluco? Tá bom... Tô vendo a hora de tu querer comprar um ap no Rio.

-Não é bem assim, Patrick.

-Mano, cês não conseguem ficar mais de uma semana sem se ver. Olha esse grude. É Jade pra lá, Jade pra cá. Será que a Jade vai gostar? Será que bate com os dias da Jade? Jade, Jade, Jade.

-Tá com ciúmes.

-A por favor..

Patrick revirou os olhos.

-Tá com ciúmes.

Repeti.

Gargalhei.

Fiz cócegas em sua barriga.

-Eu tô é feliz que finalmente tá tudo se encaminhando.

-É brother... depois da chuva, sempre vem o sol.. Seguimos...

-Essa moral só dou pra ela. Que fique claro que não haverá outra como Jade Picon.

Sorri.

Não posso negar que a Jade é a única que minha tropa fechou desde o inicio, e que, assim como eu, também lambem o chão pra ela passar.

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