Capítulo 46

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     A Verdade

  Baris explora todo o corpo de Elis que geme, dando gritinhos que o deixam mais louco de desejo. Baris tenta possuir Elis, mas tem dificuldade. Então, ele para, olha para o rosto de Elis e vê que ela está chorando.
- Lis, você é virgem? - Baris perguntou incrédulo.
Elis afirma movimentando a cabeça, mas abraça Baris com força.
- Continue, não pare por favor, senão, nunca vou conseguir. - Elis fala apertando Baris com mais força para ele não se afastar dela.
- Está bem, vou ter cuidado, mas mesmo assim, você vai sentir um pouco de dor. - Baris diz e tenta ser o mais gentil possível.
  Com o tempo, ele percebe que Elis relaxou, voltou a gemer baixinho e ele fica mais intenso. Eles acabam se amando lindamente, quando estão saciados, Baris deita ao lado dela, tentando acalmar sua respiração. Enquanto ele tenta se acalmar, ouve Elis chorar baixinho tentando esconder dele.
- Por que você está chorando? Eu te machuquei? - Baris faz as perguntas se sentindo culpado.
Elis nega balançando a cabeça com os olhos baixos sem ter coragem de olhar para ele.
- Então, por que está chorando? - Baris perguntou e a puxou para um abraço.
- Eu não sabia que seria assim. - Elis diz escondendo o rosto no peito dele.
- Assim como Lis? - Baris perguntou e beijou os cabelos dela.
- Foi bom, foi muito bom. - Elis respondeu ainda muito envergonhada.
- Não chora por favor, você está sentindo dor? - Baris perguntou, abraçando e beijando o topo da cabeça dela.
- Um pouco de incômodo. - Uma tosse envergonhada escapou da boca de Elis ao responder.
- Vamos tomar um banho quente, você vai relaxar. - Baris fala já carregando Elis e levando para o banheiro.
- Juntos? - Elis perguntou tentando esconder suas partes íntimas com as mãos.
- Sim, juntos e sem protesto. - O tom da voz de Baris era firme, suas intenções eram claras.
  Elis não disse mais nada, mas quando chegou ao banheiro, sua vergonha aumentou. Baris ajudou Elis no banho, observando o quanto ela estava envergonhada. Quando terminou o banho, ele levou ela de volta para a cama. Elis se cobriu e virou de costas para ele e começou a chorar baixinho, Baris percebeu.
- Por que está chorando agora? - Baris pergunta abraçando ela por trás.
- Você vai me deixar, quando voltarmos, não vai? - Lágrimas rolavam pelo rosto de Elis, enquanto ela se engasgava com as palavras.
- Por que eu te deixaria? - Baris perguntou e a virou para ele. - Você é minha esposa agora. - Depois da sua afirmação, Baris se afastou para olhar nos olhos dela.
- Sua mãe e a Verônica, me disseram isso no casamento. - Elis disse e puxou mais uma respiração, mas ela parecia pesar nos seus pulmões.
- Eu vou te contar porque elas lhe falaram isso, mas primeiro pare de chorar. - Baris disse e secou as lágrimas de Elis.
- Minha mãe, no dia do acidente, fraturou o punho. - Antes de continuar, Baris coloca uma mecha dos cabelos de Elis atrás da orelha dela. - Por causa disso, ela passou a fazer chantagem emocional comigo. - Baris pressionou os lábios e continuou. - Ela exigiu que eu terminasse com você e cancelasse o casamento. - Baris puxou Elis para um abraço e continuou. - Eu amo vocês duas e não quero ficar longe de nenhuma das duas. - Ele disse se sentindo impotente e frustrado naquele momento.
- Se você me ama, por que ficou esses dias todos longe de mim? - Elis perguntou mais calma.
- Porque minha mãe não me deixava em paz, não parava de me pedir para cancelar o casamento. - Baris suspirou pesado e continuou. - Então, para que ela não fizesse nada contra você e impedisse nosso casamento. - Antes de continuar Baris deu um sorriso safado. - Eu disse a ela que, iria primeiro matar meu desejo por você e para isso tinha que casar. - Baris aperta levemente o nariz dela e continua. - Por que, você não faria nada antes do casamento. - Baris afunda seu rosto no pescoço de Elis e inala o cheiro dela.
- Mas poderiam nos vê sem ela saber. - Elis questiona de olhos fechados sentindo a barba de Baris roçar em seu pescoço.
- Não era possível, se tivéssemos nos encontrando, ela iria perceber. - Baris diz e deposita alguns beijos no pescoço e ombro de Elis.
- Como? - Elis perguntou quase em um gemido.
- Lis. - Baris se afasta e continua. - Nós não íamos conseguir convencer ela, se estivéssemos nos vendo as escondidas. - Baris insiste e desce os olhos para o busto dela.
- Podíamos fingir que estávamos brigados. - Elis disse e morde o lábio inferior.
-Eu não ia conseguir, tinha que realmente ficar longe de você. - Baris diz fazendo um esforço para manter os lábios longe do corpo dela. - Porque eu tinha que ficar inquieto para elas acreditarem. - Baris fala com os olhos nos lábios dela
- Mas como ela ia saber e como assim elas? - Elis perguntou de biquinho fazendo charminho.
- Eu descobri que Verônica, são os olhos de minha mãe em nós dois no Hospital, tudo ela conta para minha mãe. - Baris confessa meio envergonhado com a atitude da mãe.
- Mas você poderia me dizer, pelo menos eu não teria sofrido tanto. - Elis retruca fazendo birra.
- Para convencer minha mãe e Verônica, infelizmente eu tinha que convencer você primeiro. - Baris concluiu e beijou os lábios de Elis.
- E quando chegamos em casa para trocar a roupa. - Depois que Baris se afastou, Elis perguntou. - Por que não me contou? - A pergunta de Elis traz as lembranças na mente de Baris.
- Ali eu já estava zangado com você. - Baris diz com o semblante fechado.
- Zangado comigo, por que? - Elis perguntou indignada por tudo o que ela passou.
- Você disse que não me amava mais, que não me queria, depois me chamou de monstro, eu fiquei com muita raiva de você. - Baris protestou, se virou de barriga para cima e colocou as mãos debaixo da cabeça.
- Eu estava assustada, com medo e eu tinha minhas razões, não tinha? - Elis perguntou, se sentou na cama cobrindo o corpo com o lençol.
- Mesmo tendo razão, nunca mais diga que não me ama, nem me chame de monstro nunca mais. - Baris também se sentou na cama e continuou. - Você não sabe como doeu ouve isso de você. - Baris diz e Elis baixou os olhos. - Eu tive muito medo de você fugir e não ir ao casamento. - Baris diz e a puxou para deitar de novo.
- Eu também tive medo de você não ir sentir muito sua falta. - Elis diz se aconchegando nos braços dele. - Não conseguia comer de tantas saudades. - Ela confessa e beija o peito dele.
- Eu também. - Baris suspira com o toque dos lábios da esposa. - Te vê, quase todos os dias, sentir seu cheiro e não poder chegar perto, era uma tortura para mim. - Baris confessa apertando Elis contra ele. - Você não sabe, quantas vezes fiquei parado em frente ao seu prédio, louco para subi, te abraçar, e te beijar. - Baris desliza os lábios no ombro de Elis enquanto fala.
- E como vai ser quando voltarmos? - Elis perguntou e arqueou o corpo com o atrito dos lábios de Baris na pele dela.
- Agora não tem mais como voltar atrás. - Baris diz e vai deixando uma trilha de beijos no corpo dela. - Você agora é toda minha e eu tenho um documento que prova isso, minha diabinha com cheiro de uva. - Baris diz e mordiscou a pele dela.
- Sentir muitas saudades do seu cheiro. - Elis geme ao falar. - Sabe você deixou uma camisa lá em casa, eu dormi com ela todas as noites só para sentir seu cheiro. - Elis confessa e enfia as mãos nos cabelos dele.
- Eu fiz o mesmo. - Baris riu e continuou. - A minha vantagem era que, grande parte das suas roupas já estava em nossa casa. - Baris diz com um sorriso malicioso.
- Eu fiquei tão apavorada durante a cerimônia. - Elis diz com uma expressão de choro.
- Para mim foi uma tortura, quando te vi naquele vestido tão linda, queria muito te abraçar, te cheirar, beijar você. - Baris se afasta para olhar nos olhos dela. - Eu fugia dos seus olhos, para não entregar o jogo. - Baris respira fundo e continua. - Na hora dos votos, do beijo e da dança foi o momento mais difícil. - Baris comprimi os lábios e continuou. - Seu cheiro, o calor do seu corpo, estava me levando a loucura, estava preste a me render quando você resolveu ir ao banheiro. - A resposta dele aqueceu o coração dela.
  A expressão no rosto de Elis fez Baris a beijar intensamente.

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