Bêbado apaixonado.

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Cruzei os meus próprios pés sentindo os beijos de Hank no meu pescoço. Naquela noite, o ar de Chicago parecia muito mais quente do que realmente era.

Voight apertou a barra da minha cintura antes de puxar a regata preta pra cima a mostrar o sutiã vermelho de renda.

- Definitivamente essa é minha cor favorita - Respondeu rouco deixando um beijo no pé da minha orelha.

Respirei fundo quando Voight puxou a calça de tecido fino junto com a minha calcinha pelas minhas pernas. Senti minhas bochechas esquentarem quando os olhos de Hank me encaravam sob a luz baixa. Levantei do colchão macio e desabotoei a camisa azul escura de Hank ainda encarando ele. O tecido caiu no chão e Voight puxou a camiseta preta por cima da cabeça. Apesar dos quase 40 anos, Hank tinha um físico de invejar. Encarei o corpo dele e esfreguei minhas pernas umas nas outras.

Hank me puxou rápido e senti sua língua na minha boca, o gosto de whisky já fazia parte daquele homem. E era maravilhoso!

As mãos dele desceram rápido pelo meu corpo até pararem na barra da minha calcinha. O som do tecido rasgando se juntou as nossas respirações ofegantes, Voight jogou o tecido pro outro lado do quarto e fui deitada na cama. A mão pesada apertou minha cintura e com uma mão livre abri o cinto puxando a calça de Hank pra baixo com meus pés. Abaixei o calção colocando minha mão e fazendo o movimento de vai e vem delicadamente.

- Porra - Gemeu baixinho. - Não para.

Senti que Voight estava quase lá e ele colocou a mão sobre a minha. Encarei confusa com medo dele não ter gostado e ele me olhou - Quero dentro de você.

Voight esfregou meu ponto sensível e eu ergui minhas costas gemendo alto.
Desde o começo daquela noite eu estava erguendo pelas paredes, na verdade, desde que eu comecei a morar nessa casa.

Hank se debruçou em cima de mim e pegou o pacote prateado na gaveta da mesinha do lado da cama. Vi ele colocando a camisinha e respirei fundo antes dele chegar perto de mim.

- Tudo bem ? - Beijou meu queixo delicadamente.

Concordei sem falar nada e senti ele entrando dentro de mim devagar. Gemi alto vendo o vai e vem fraco que ele fazia sob mim.

- Hank, mais - Apertei minhas pernas na cintura dele sentindo o vai e vem aumentar e um formigamento no pé da minha barriga. Voight diminuí os movimentos e fui virada ficando por cima. Entendi o recado e comecei a cavalgar devagar. Aumentei os movimentos e quando estava quase lá Hank me virou de novo me deixando por baixo.

Apertei minhas pernas na cintura dele e o formigamento voltou. Revirei os olhos quando um espasmo me atingiu e ouvi o gemido grave de Hank no meu ouvido.

Minha respiração estava descompensada e vi Voight levantar pra jogar a camisinha no lixo. Aproveitei que ele tinha ido no banheiro e peguei sua camisa no chão.
Cobri minha cintura com o lençol branco e liguei o ar condicionado.

Hank voltou do banheiro ainda sem camisa e com o calção, continuei olhando ele que deitou do meu lado e me puxou pro peito dele.

- Você está bem ? - Perguntou baixo. A luz do quarto ainda estava baixinha e eu ouvia o barulho do ar condicionado perto de nós.

- Eu estou. - Respondi encarando o teto. - E você ?

- Eu entrei dentro de você, Lou, não tinha como estar melhor - Gargalhei com o comentário e me virei pra ele. - Hank me deu um selinho e respirou fundo. - Sabe o que eu estava pensando ?

- Diga - Respondi fazendo círculos no seu peito.

- Bem, depois de todos esses passos, acho que você tem que se mudar pra esse quarto. - Me ergui olhando pra Hank - O que acha ?

- Acho uma boa ideia - Respondi concordando - Vai aumentar seu closet ? Eu tenho muitas roupas. - Ri fraco.

- Na verdade, eu estava pensando em transformar o quarto que você dorme em um closet. - Me puxou para perto.

- Eu gosto. - Assenti.

- Estou feliz Lou.

- Com o que, querido ? - Perguntei olhando a janela.

- Com tudo. - Ouvi seu suspiro - Com o trabalho, com as crianças, e principalmente com você. - Disse. - Você me faz feliz.

Dei um sorriso antes de me virar pra Voight. - Eu também estou feliz com tudo. Você também me faz feliz Hank.

A última coisa que lembro foi de sentir um beijo na minha cabeça e adormeci nos braços do sargento.

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- Muito bem, lembram do que combinamos, ok ? - Estacionei na frente da escola das crianças vendo vários alunos parados ali. - Hoje o pai de vocês pegou um caso importante, então voltam com a senhora Davis, está bem ? - Erin e Justin concordaram. Hank saiu bem cedo de casa e eu fiquei de levar as crianças pra escola e depois ir para o Med.

- Tchau mamãe - Erin se debruçou entre os bancos de couro do SUV e de deu um beijo na bochecha abrindo a porta do carro e correu junto de uma amiga que esperava ela no muro.

- Tchau querida. - Sorri pra ela que bateu a porta do carro.

- Hoje podemos fazer aquela atividade ? - Justin me olhou colocando a mão na maçaneta do carro.

- Claro, fazemos depois do jantar, está bem ? - Justin Concordou antes de eu dar um beijo em sua bochecha - Boa aula querido.

- Tchau mãe, até mais tarde - Sorriu fraco colocando a mochila no ombro. Acenei antes de acelerar rumo ao MED.

Mamãe. Mãe. Eram palavras simples, eu palpitava toda vez que ouvia, mas adorava escutar elas saindo da boca dos dois. Sorri pra mim mesma.

Definitivamente, eu não poderia estar mais feliz.

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Eu sei que tava devendo esse capítulo pra vocês kakakakak espero muito que gostem.

Demorei pra postar pq no final de outubro entrei na época de provas e atividades na minha faculdade, logo acaba e eu volto pra minha rotina ❤️ Não pensem que eu abandonei a fanfic, mas tem sido difícil arranjar tempo, e esse capítulo foi muito vergonhoso pra escrever kakakak

Um beijo da autora pra vocês!

The Power of LoveWhere stories live. Discover now