36 - Capítulos ( Revisado)

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Quero apenas dizer que a tradução do que Elias e a mãe estão falando em italiano está no final do capítulo. Espero que gostem, não esqueçam de comentar.😊🤭






                                Elias

Pego os documentos que precisava usar na reunião com a gerente da Impere e entro no elevador com Rodrigo.

— Elias, quanto tempo! Vamos sair para almoçar qualquer dia desses. — Ele disse com a voz fina tentando imitar a senhorita Rafaela.

— Cada coisa, não sei o que fiz para merecer isso. — Digo balançando a cabeça em sinal de negação.

— Até parece que é tão ruim assim ser meu amigo. — Ele disse com um sorriso, cruzando os braços.

— Só espero que você não fique fazendo gracinhas, se não vou diminuir seu salário. — Digo sério.

— Até parece, você sempre fala isso mais nunca faz, afinal sou seu único é melhor amigo. — Rodrigo disse convencido enquanto mexia nos cabelos.

— Já sei, em vez de fazer isso. Vou falar com a Renata, tenho certeza que ela vai ter ideias melhores de castigo. — Digo saindo do elevador junto com ele e indo em direção ao carro que estava estacionado na entrada da garagem.

— Não, por favor. Pode fazer qualquer outra coisa, só não fale com minha esposa. Ela não sabe nem brincar direito e é muito má quando quer. — Ele implorou enquanto entrava no carro ao mesmo tempo que eu.

— Vou pensar, tudo vai depender do seu comportamento de hoje. — Respondi ligando o carro e dando partida em seguida.

Chegamos cerca de trinta minutos, estaciono o carro em frente a joalheria Impere. Entramos na mesma e fomos até o balcão, onde tinha um homem moreno sorridente.

— Boa tarde. — Ele disse com um sorriso pequeno.

— Boa tarde. — Respondo junto com Rodrigo.

— O que os senhores desejam? Temos uma nova coleção de joias que acabaram de chegar. — Ele pergunta animado.

— Não estamos aqui para comprar joias no momento, se bem que Renata amaria ganhar um colar. — Rodrigo responde dando um pequeno sorriso.

— Deixe isso para depois, quero que você me leve até o escritório da gerente Rafaela, por favor. — Digo sério enquanto ajeito os documentos na pequena mala.

— Espere só um momento por favor, preciso confirmar. — Ele pediu, apenas aceno com a cabeça concordando.

— Minha esposa está ligando, tenho que atender. — Rodrigo disse ao pegar o celular que estava vibrando no bolso de sua calça.

— Tudo bem, só não demore. Mande um abraço para ela. — Digo e o mesmo acena com a cabeça.

— Oi! Meu bem. — Ele disse ao atender o celular e andando para perto da vitrine, que não tinha ninguém no momento.

— Por aqui, senhor. Desculpe a demora, são procedimentos de segurança. — O atendente disse enquanto indicava o corredor a frente.

— Entendo. — Digo seguindo o mesmo. — A joalheria já foi roubada alguma vez? — Pergunto, porque as joias da minha empresa são únicas e não devem ser falsificadas.

— Ocorreu apenas uma vez, depois disso a segurança foi aumentada e todas as tentativas de roubo fracassadas.

— Pelo menos isso fez com que fosse segurança reforçada. — Digo de forma baixa.

— O que o senhor disse? — Ele perguntou confuso.

— Nada não, deixe para lá. — Respondo enquanto passo a mão direita nos meus cabelos ajeitando os fios.

Minha Secretária CristãOnde as histórias ganham vida. Descobre agora