Pobre Quimera

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IX

Oh! Pobre quimera,
Tu mesmo te enterras.
O que de bom pode esperar?
Se pareces que não lutar.
Parece que não quer lutar
Mas eu sei que quer
Só que és covarde
E todo o alarde te faz ainda mais descer,
Temer.

Oh! Pobre Quimera,
Te parece que tudo já era
E algo bom não sabes escolher.
Mas eu sei que é difícil,
Que já foi corrompido
E pouco do bom consegues ver.

Oh! Pobre Quimera,
Tenho pena de você,
Dos sonhos (ou ilusões?) perdidos,
Ruídos
E um que teima a bater, viver.
Nada parece ter sentido,
Então pare de doer.

29 de outubro de 2018,
EFA.

Silenciosa BalbúrdiaWhere stories live. Discover now