{55} Intocável.

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01:00 AM | Último dia de aula em Hogwarts, 1994.

Mais uma vez, Severo Snape e Mary Rosier se dirigiram para a sala de Alvo Dumbledore tarde da noite, após uma longa e cansativa aula de Oclumência. Entraram sem nem mesmo pedir, o diretor já reconhecera os dois.

- Rabicho fugiu.

Não houvera cumprimentos, Dumbledore estava sério e um tanto desapontado. Os últimos acontecimentos daquele terceiro ano eram irritantemente frustrantes, principalmente a eles.

- Remo e Sirius tiveram aquela briga transformados, e Rabicho fugiu para os Malfoy, mas logo fora expulso por Régulos. Uma pena ele ter sofrido nas mãos de Lúcio por isso... o Malfoy mais velho achou que Régulos estivesse expulsando Rabicho apenas à fidelidade por seu irmão, o Sirius. Não podemos negar que Lúcio estava um pouco certo..., quero dizer, ele achou certo.

- Alvo, acho que devíamos discutir o lado deles na guerra, o que será óbvio, junto dos Comensais da Morte. Não poderemos evitar isso, ou eles sofrerão o dobro por terem fugido das famílias. É por isso que antes de sabermos o que fazer com eles, nós três devíamos discutir se seria perigoso demais tirar eles dos comensais e trazer para a Ordem, ou se conseguimos protegê-los.

- Oh, nós três! Srta. Rosier?

- Oi, diretor! - A garota ruiva de treze anos correu para os braços de Dumbledore, que retribuiu o abraço com ternura.

- Querida, está tendo um excelente trabalho.

- Mas... eles continuam no mesmo destino, parece que o futuro não mudou!

A garotinha se culpou. Ela estava sempre junto deles, seus amigos, por que não tinha influência no futuro? Por que era tudo tão complicado?

- Tudo leva tempo, Mary, tudo. Seja pouco, seja muito. E uma tarefa importante como essa não leva pouco tempo. Como visto, estamos indo no caminho certo. Nesses últimos três anos eles estão ficando cada vez menos vítimas de olhares julgadores por serem da Sonserina, além de que... acredito... a guerra chegará em três, quatro anos... acho, temos um tempinho, e até lá você será um dos meus grandes orgulhos.

A ruiva deu uma risadinha animada, agora se separando do homem e voltando para perto do sério professor de poções, Severo.

- Respondendo a sua sugestão, Severo, podemos discutir... Mas na minha opinião, não devíamos interferir ou manipular a escolha deles para que lado na guerra ficarão. Eles sabem o que estão fazendo, e tenho certeza que escolherão o certo. Algo que sempre achei especial naquele grupinho, é que eles não se deixam levar por conta de toda a sua linhagem, casa... entre outros. 

- Verdade! Olha, eu acho que tá muito cedo pra pensar nisso. - Mary começou a dizer. - Vamos esperar mais um ano, e eu venho aqui dizer para vocês se eles se decidiram. Mas eu confio que eles vão fazer o que queremos. O que acham?

- É por isso que confio em você, querida. 


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HOGWARTS SERPENTS • Draco MalfoyWhere stories live. Discover now