08. coraline

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Oi, oi! Desculpem a demora mais uma vez

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Oi, oi! Desculpem a demora mais uma vez. Nós decidimos dividir o capítulo em 2, assim, teremos o capítulo 9 e, então, o epílogo. Essa é, basicamente, a reta final da fanfic <3

Esperamos que vocês gostem. Escrevemos com muito carinho. E, ah, não esqueçam de prestar atenção nos sentimentos dos personagens, tudo bem?

Tenham uma boa leitura e, pra fecharmos essa viagem da melhor forma possível, comentem bastantão pra gente! Vai ser maravilhoso ler todos os comentários de vocês <3


Não esqueçam da tag lá no twitter #yacctaekook

Jeongguk nunca havia se imaginado na frente de um caixão ou durante uma missa de corpo presente. Jeongguk nunca precisou digerir o luto ou a perda de algum familiar próximo. Ele ainda tinha os quatro avós vivos, a mãe e o pai. Não conheceu os tios para sentir falta deles e tão pouco cresceu na presença dos primos; o ego de sua mãe os afastou antes mesmo que Jeongguk pudesse se apegar, ou até que aprendesse a brincar direito com outras crianças.

Ele simplesmente não sabia dividir — e esse era um dos inúmeros problemas iminentes que ele nunca conseguiu superar na fase infantil.

No entanto, o que mais lhe fazia falta não era não ter aprendido a lidar com algumas coisas, mas simplesmente desconhecer o sentido do luto.

Seus ombros tremiam como duas varas bambas em meio a um vendaval. Tépidas, cerceando uma vontade avassaladora de gritar. As lágrimas, em seu turno, não quiseram escorrer, ficaram presas nas bordas dos olhos e dificultaram a visão. O mar noturno tão somente o ajudou a respirar melhor. Trouxe o ar fresco da costa marítima diretamente para os pulmões calejados de choro interrompido.

Viver com um coração partido precisava ser tão insuportável assim? Não era justo. Não era assim que Jeongguk planejou passar a noite de hoje.

Em seus sonhos mais rebeldes, ele e Taehyung estariam juntos, colados um no outro, repartindo a mesma respiração, o mesmo olhar e o mesmo toque.

Jeongguk deveria se sentir como Romeu, finalmente tocando as palmas das mãos com as de Julieta. Aquele toque puro, singelo, selando um amor que perduraria por anos.

Ainda que fossem Montecchio e Capuleto. Ainda que fossem lua e sol. Jeongguk se apaixonou à primeira vista. Subiu a costeira da varanda de Taehyung da maneira que pôde e pediu aos céus para que ele ficasse e fosse capaz de amá-lo de volta.

Mas a realidade era outra. Ele era Teobaldo, na versão clichê e bonita que o Leonardo di Caprio estrelou.

Ele era Teobaldo. Morto. Na praia de uma cidade fictícia, imaginária. Sempre verão. Quente, amarelada e cheia de armas personalizadas.

You Are A Cosmic Child | taekookWhere stories live. Discover now