3° - O Beco Diagonal

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Boa leitura, bruxinhes!!

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Harry acordou cedo, sentindo o cheiro do café da manhã, inundando a casa.

O pequeno Potter levantou, tirou seu pijama, colocou seu jeans e um suéter marrom claro. Parou na frente do espelho e "ajeitou" seu cabelo, o deixando um pouco menos arrepiado, colocando seu all star preto e seu óculos. Harry olhou para seu reflexo e seu olhar caiu sobre sua cicatriz em quase metade de seu rosto, a cicatriz que ganhou no dia da morte de seus pais.

Harry tinha alguns fleches daquele dia, assim que fechava os olhos lembrava de uma luz verde e um grito, era horrível.

O menino de cabelos rebeldes pegou seu livro e desceu para a cozinha, vendo seu padrinho moony arrumando o café da manhã, com seu dindo com a cabeça na mesa reclamando que estava cedo demais para acordar.

- Sirius, por Merlin, você parece aquelas crianças. - Remus diz e olha para a porta, onde o afilhado está parado. - Bom dia, Harry. - sorri e volta a sua atenção para os ovos.

- Bom dia, moony. - o garoto senta ao lado do homem de cabelos pretos e bate em sua cabeça. - bom dia, dindo.

- Tu me respeita moleque. - levanta a cabeça e mostra a língua para o afilhado, que só ri. - E bom dia, prongs Jr.

- Duas crianças, uma de 11 e outra de 30 anos- diz Remus colocando os ovos mexidos com os bacon 's no prato de cada um e no seu próprio. - Enfim, minhas crianças birrentas, hoje eu e Harry vamos comprar os materiais escolares.

- Eu vou junto.

- Negativo Sirius, se você pisar fora dessa casa, é Azkaban na certa.

- Eu não vou ficar trancafiado nessa casa- diz cruzando os braços, encarando o homem à sua frente.

- É pro seu próprio bem, Sirius.

Os dois ficam um encarando o outro, para ver quem desvia o olhar primeiro, enquanto Harry começa a comer e fica os observando.

Sirius sabia que era perigoso sair e ser visto, todos acham que ele entregou os Potter 's para Voldemort, mesmo isso sendo um absurdo. Mas, ele odeia ficar trancado em casa, isso o faz lembrar da casa de sua família e as lembranças são péssimas.

Remus odiava ver Sirius triste, ele sabia que seu marido odiava ficar preso dentro de casa e ser privado de ver as pessoas, mas era para o seu próprio bem. Ele não queria que o amor de sua vida fosse preso, por um crime que jamais cometeu, mas a justiça estava sendo injusta, como sempre foi com ele, por ser um lobisomem.

- Amor... - Remus suspira - eu só não quero te perder, na verdade, eu não posso te perder de novo. Quase ficamos separados para sempre por culpa da desconfiança e da guerra, meu amor, eu só... não posso te perder, ok? Nós não podemos te perder.

- Você não vai me perder, nenhum de vocês vai, amor - Sirius levanta, indo até seu marido e o abraçando. - Eu só não quero ficar trancafiado aqui como sempre.

Harry começa a observar o dilema dos dois, ele sabe como é perigoso seu padrinho sair e ser visto, a preocupação de Remus com isso. Mas, ele entende o lado de Sirius também, porque para um homem que ama ver pessoas, estar no meio do fervo e odiar ficar preso, como se fosse uma corrente envolta de um cachorro que precisa gastar energia, o seu pior castigo é ficar preso dentro da sua própria casa, sem poder fazer nada.

- Padrinhos - Harry se pronunciou pela primeira vez, o que é raro, afinal ele prefere não se envolver no meio das conversas deles, na verdade, ele não gosta muito que as pessoas o notem. - Porque o dindo não vai de cachorro? Se ele é um animago clandestino, para algo isso deve servir né? - Ele diz isso, sabendo dos riscos, mas sabendo que ninguém ia desconfiar de um cachorro, afinal, os únicos que sabiam que Sirius era um animago, três deles estavam mortos e um está ali presente na casa, juntamente de Harry.

Os Marotos, Os Black's E Harry Evans Potter Where stories live. Discover now