7 - O Mestre de Poções e seu mau-humor

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7 - O Mestre de Poções e seu mau-humor

Harry estava a ponto de afogar alguém no lago.

Ele não suportava mais os cochichos e olhares cada vez que passava no corredor, e só estavam na maldita primeira semana de aula.

Conforme andava pelo corredor, indo em direção ao salão principal, pensava em quanto as pessoas são insuportáveis e sem noção. Falando em ser insuportável, a dupla que o acompanhava, eram dois insuportáveis. Weasley e Black estavam no seu pé desde o começo da semana.

Essa perseguição começou na aula de História da Magia. Na opinião de Evans, essa aula é insuportável. Ele tentou prestar atenção no professor Binns, que é um fantasma, mas, ele falava sem parar e com uma voz tão arrastada, que Harry se perdeu duas vezes na explicação, de tanto sono que ele estava sentindo. Black, que se sentava ao seu lado, batia as unhas pintadas de preto com estrelas prateadas, na mesa. Ele lembrava muito a Sirius, só que uma versão loira.

Essa aula era em conjunto com a Lufa-Lufa e a casa amarela, a maioria estava dormindo. Quando o sinal tocou, indicando que a aula havia terminado, os alunos que dormiam quase caíram das cadeiras. Harry deu graças a Merlin que essa tortura tinha acabado, ele nunca imaginou que alguém iria conseguir deixar uma aula de história insuportável.

Esse professor estava de parabéns.

As aulas de herbologia eram interessantes. Eram em conjunto com a grifinória e Harry sabia sobre algumas coisas. Mas, quando ele percebeu que tinha um garoto, na grifinória, que queria muito falar, ele deu seu jeitinho.

- Black. - ele sussurrou para o platinado.

- Sim, Evans? - o loiro sussurrou de volta.

- Você consegue pedir para o Weasley vir para o nosso lado, junto com aquele menino ao lado dele? - sussurrou.

- Consigo - sussurrou de volta. Indo em direção a dupla que Potter sinalizou e voltou com os dois em seu encalço, deixando eles na mesa ao lado.

Harry acenou com a cabeça para Black, em forma de agradecimento e logo olhou para o menino, que era um pouco maior que si.

- Qual seu nome? - ele se aproximou do garoto.

- É... - o menino corou um pouco. - Neville, Neville Longbottom.

- Eu sou Harry Potter. Mas enfim - ele interrompeu, antes que o menino surtasse ou algo assim, não queria mais ninguém o enchendo de perguntas absurdas. - você parece saber muito sobre herbologia. Eu sei, você parece bem tímido, mas sabe, a sua casa é conhecida como a casa da coragem, pense nisso. - depois que disse isso, logo se afastou, voltando para seu lugar.

Depois disso, nas duas aulas seguintes na semana, Longbottom sempre respondia as perguntas e garantia pontos para sua casa, ele ficava totalmente vermelho, mas mesmo assim, respondia com toda sua coragem.

Nott, o menino que dividia a mesa junto com Harry e Black, ficava olhando para o menino fascinado, mas tentava responder também, mesmo que a resposta estivesse completamente errada e gerava risos na turma inteira. Zabini, o outro que compunha a mesa, sempre ria do amigo e o provocava, juntamente com Black. Potter ficava fascinado com a facilidade que aquele loiro tinha de fazer amigos. Ele, literalmente, parecia demais com o Sirius Black adolescente, das histórias de seus padrinhos.

A aula de feitiços, com o professor Flitwick, foi bem divertida, até as brigas por resposta que teve com Black. Os dois levantavam os braços e ficavam se encarando, ou batiam um na mão do outro, mesmo sendo da mesma casa, eles queriam mostrar que sabiam.

Os Marotos, Os Black's E Harry Evans Potter Where stories live. Discover now