Décima Oitava Estrela - Um impasse perfeito

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Na noite anterior depois da nossa transa, ficamos jogando conversa fora até o Derek chegar

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Na noite anterior depois da nossa transa, ficamos jogando conversa fora até o Derek chegar. Aí ficamos nós três conversando, o que foi estranho e legal ao mesmo tempo. O jeito como meu irmão acreditou mesmo em mim só provava como ele era o melhor irmão do universo.

— Hora de dormir, estrelinha — foi o que Derek disse depois de bagunçar meu cabelo e beijar minha testa. — Boa noite, Marcel.

Claro que Marcel ficou zoando os carinhos do meu irmão, mas não deixou de assumir meu corpo e responder o boa noite de Derek. Tive um sonho tranquilo, o que era ótimo porque finalmente consegui descansar depois daquela avalanche de pesadelos que não me deixavam em paz.

Quando acordei no dia seguinte Marcel fez questão de cobrar nossa cartada contra o presidente.

Acabei preparando as provas com a ajuda de Marcel. Fizemos várias cópias para caso ele ameaçasse quebrar meu celular ou algo assim. Eu estava nervoso para encarar Christian frente a frente e confrontá-lo. Poderia ser a melhor decisão do mundo ou a pior. Era essa incerteza que me deixava ansioso e apavorado ao mesmo tempo.

Depois da aula que se arrastou durante boa parte do meu dia, fui até a sede dele pra esperar do lado de fora qualquer aparição do majestoso presidente. Não demorou muito para que ele surgisse rodeado pelos seus seguranças de óculos escuros e sem expressão.

Tive que correr feito um louco pra poder alcançar aquele homem, tanto que fiquei ofegante. Eu sabia que era bem arriscado, até porque fugi do meu próprio procedimento antes mesmo de ser concluído e nada impediria Christian de me levar de volta. Só que o Marcel também tinha uma vida que foi tirada dele, então era minha obrigação pelo menos tentar dar um jeito naquilo.

Relaxe, estrelinha. Não demonstre que está com medo e seja sempre bem direto.

Assenti de um jeito quase imperceptível.

— Presidente? Posso falar com o senhor? — questionei e fiquei pálido assim que aquele homem de mais de dois metros de altura parou de andar e me fitou daquela maneira intensa que quase me fez cair durinho no chão.

— Olha se não é o Victor. — Inflou as narinas com desagrado.

— É Tyler — corrigi e bufei um palavrão quando Marcel começou a rir. — Tenho uma coisa para falar, é importante.

— Duvido que seja. — Christian checou o relógio já deixando claro que não me daria muito tempo. — Estou atrasado para uma reunião, então se puder me dar licença...

— Acredite em mim, você vai querer saber o que tenho a dizer. É sobre suas atividades extracurriculares. — Enchi o peito de ar com a pouca coragem que eu ainda tinha e torci para que ele pelo menos entendesse a minha indireta nada discreta.

— Qual delas? — Levantou uma sobrancelha.

— Com outros homens — rebati, cruzando os braços.

Os olhos de Christian se arregalaram e com um pigarro nada discreto, dispensou seus seguranças e me encarou com o olhar em brasas.

O amor é uma piada ✅Where stories live. Discover now