Gizelly é uma empresária muito ocupada e precisa de uma babá para seus filhos, depois que ficou viúva cuidar deles sozinha tem sido uma tarefa difícil, ainda mais quando seus filhos não se dão bem com nenhuma das babás que ela contrata.
Rafa é a nov...
O dia não podia estar pior, agora estou eu e manu aqui na frente de nossa casa enquanto os bombeiros apagam as chamas, decidindo para onde nós vamos.
- e aí amiga? para onde nós vamos? - manu perguntou me olhando.
- você prefere ir pra casa do Dan primeiro ou para a Chicago? - a perguntei.
- eu acho melhor nós irmos para a Chicago primeiro, falamos com o seu Dorival para nos ajudar e depois vamos para a casa do Daniel.
- então vamos tentar a sorte com o senhor Dorival. - me levantei e ajudei ela a se levantar.
Fomos para a Chicago e quando chegamos lá estava perto de fechar, fomos diretamente em direção a sala do Dorival, batemos na porta e ele permitiu nossa entrada.
- o que vocês querem aqui? - perguntou quando nos viu.
- nós estamos precisando de muita ajuda seu Dorival. - cheguei mais perto de sua mesa.
- aqui não é um banco, rafa. - falou se levantando de sua cadeira e vindo até nossa frente. - já basta o inútil do seu namorado que nem aparece, só sabe pedir.
- mas o nosso caso é diferente, nós perdemos tudo, e eu também não tô pedindo que o senhor me dê nada, só to pedindo um adiantamento. - falei o olhando.
- está bem. - falou colocando a mão em meu ombro e indo de volta para sua mesa. - eu posso emprestar o dinheiro, mas em troca vai ter que assinar um contrato.
- eu posso assinar um contrato também. - manuzinha falou.
- não, você não me interessa, garçonete eu acho em qualquer lugar, a rafa é a estrela da Chicago.
- você tá vendendo sua alma ao diabo. - manu sussurrou pra mim.
- a gente tem outra escolha, mana? - sussurrei de volta. - como seria esse contrato? - perguntei a seu Dorival.
- seria um contrato de 1 ano para trabalhar aqui, você assina e eu vou descontando do seu salário, está bom assim?
- não está. - suspirei - mas onde é que eu assino?
Depois de ter assinado o contrato eu e a manu saímos da Chicago para irmos para a casa do Daniel.
Daniel é o meu namorado, namoramos há 3 anos. Ele trabalha na Chicago também ajudando o seu Dorival.
- será que o Caon está em casa mana? ele nem apareceu hoje. - manu perguntou quando saímos da Chicago.
- não sei, mas a gente chama e vê se ele aparece.
Fomos andando até a casa do dan que fica a 2 quadras daqui, mas antes de sairmos da frente da boate vimos uma mulher saindo de uma porta que ficava ao lado da entrada da Chicago, lá era a sala onde Daniel trabalhava.
- ai obrigada por tudo dan. - a mulher estava eufórica, quando ela me viu saiu correndo.
- obrigado hein carolzinha - Daniel saiu abotoando a camisa. - rafa? - falou surpreso e eu dei um tapa em seu rosto. - ei fica calma, não é isso que você está pensando.
- FICAR CALMA? - falei irritada.
- acontece que seu Dorival pediu para eu fazer um cash para essa menina. - tentou se explicar.
- E CÊ ACHA QUE EU SOU IDIOTA DE ACREDITAR NISSO? - gritei - por isso não apareceu, né? ocê não tem noção do que a gente passou.
- meu amor eu juro, não aconteceu nada.
- NÃO ME CHAMA DE MEU AMOR
- foi ordem do seu Dorival, eu te juro que não rolou nada rafa.
- ocê é tão sínico, sai da minha frente. - passei o empurrando.
- deixa ela - manu falou quando o Daniel tentou vir atrás de mim. - rafa espera, se à calma.
- AAAAAAA QUE ÓDIO, será que tudo de ruim decidiu acontecer hoje? o que que eu fiz pra merecer? - falei me sentando no banco que tinha ali.
- amiga calma, será que ele estava te traindo mesmo? - falou se sentando ao meu lado.
- mana cê não viu o que acabou de acontecer? se fosse com você, o que cê pensaria? - falei a olhando.
- é amiga, é complicado. Mas pra onde nós vamos agora? não temos onde ficar.
- rafa, deixa eu te explicar por favor. - revirei os olhos quando escutei a voz do Caon.
- você não tem que me explicar NADA, EU VI com os meus próprios olhos.
- o seu Dorival pediu para eu fazer uma entrevista com ela, ele é meu chefe tenho que obedecer às ordens, meu amor.
- JÁ DISSE PARA NÃO ME CHAMAR DE MEU AMOR
- eu te amo, você acha que eu teria coragem de fazer uma coisa dessas com você?
- justo hoje, JUSTO HOJE quando eu mais precisava de você, cê me apronta uma dessa? - falei com os olhos marejados.
- eu juro, eu juro por tudo que não rolou nada rafinha, eu te amo. - falou se ajoelhando em minha frente e eu o olhei.
- aaaaa que ódio de você, que ódio, que ódio. - comecei a bater nele, ele se levantou e me abraçou.
- não rolou nada, te juro. - falou enquanto me abraçava.
Estavamos agora aqui na casa do Daniel, eu só aceitei vir pra cá, pois não temos outro lugar para ficar.
- você pode ficar aqui quanto tempo quiser, meu amor.
- nós vamos ficar, rafa? - manu me perguntou.
- vamos sim manuzinha, mas vamos ficar até nós conseguirmos dinheiro para ajeitar nossa casa. - me sentei no sofá. - Escuta uma coisa Daniel, eu vou dormir com a manu no seu quarto e você vai dormir aqui na sala. - falei olhando séria pra ele.
- como assim com a manu? - perguntou se aproximando de mim.
- você chega pra lá que eu não quero nem sentir o seu cheiro - falei me afastando.
eu e a manu fomos pro quarto e deixamos o Caon na sala. . . .
Daniel Caon
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