Capítulo 7

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Letícia Alves 📍




Era como o esperado, observo o lugar onde o Gustavo morava. Em um condomínio fechado na barra, parada na frente da casa dele, aguardo o mesmo descer do carro e me acompanhar até a casa.

Do lado de fora já observo o luxo que era, a casa grande e bonita, a fachada já mesmo chamava atenção. Observo dois carros grandes estacionado aparentemente de última geração, estava exposto, a entrada mostrava os vidros que via o lado de dentro da casa, ando pelo caminho de pedras que leva até a porta ao lado do Gustavo.

Dos dois lados tinha um pequeno espaço de um jardim, a casa tinha uma varanda na frente, era rodeada de luzes e até mesmo flores.

Estava vislumbrada com tamanho luxo. Algo que nunca tinha visto antes.

— Aqui é lindo — comento.

— Porque não viu por dentro, meu pai gosta de ostentar e minha mãe adora flores — ele da risada — Não estranhe se ver vasos de flores em cada canto dessa casa — ele abre a porta.

Não consigo evitar ficar com a boca aberta olhando a decoração dessa casa, tudo tão perfeito e bem espaçoso que dá até vontade de ter uma casa igual. Deve ser maravilhoso morar em uma casa dessas sozinha.

— Obrigado por estar aqui — olho pro garoto na minha frente — Quando digo que esses jantares são entediosos e chatos, é pura verdade. Se não gostar, é só me falar que eu te levo embora — ele é cuidadoso e volta a repetir.

— Tô achando melhor levar você desse lugar — abro o sorriso com o nervosismo dele.

— Porra, qualquer lugar seria melhor do que esse jantar — ele se aproxima, segura meu rosto e me analisa.

— Não se dá bem com o seu pai ? — ele nega — Qual o motivo ? Claro se eu puder saber.

— Ele quer me forçar a seguir a mesma coisa que ele e eu consequentemente, nego — me dá um selinho.

Bom, esse problema eu não tenho, já que não tenho pai.

Aprofundo o beijo querendo mais, sinto sua mão deslizando pela minha nuca, apoio a minha mão no seu peito enquanto sinto o contato da sua língua em um beijo calmo.

Era bom beijar ele.

Nos afastamos quando escuto alguém limpando a garganta.

Quando viro pra olhar me deparo com uma mulher bonita que segurava um jarro de plantas em mãos, ela abre o sorriso idêntico ao do Gustavo.

— Filho — a mulher estava toda arrumada, a saia longa verde musgo, assim como uma blusa branca com um decote na frente, as jóias exposta e ainda usava um salto pequeno — Que bom que chegou, todos estão na sala de estar conversando — o cabelo claro muito bem alinhado.

— Os amigos do meu pai já estão aí ? — ele pergunta.

— Sim — então ela parece me analisar toda, já logo me arrependo de ter vindo com essa roupa e ainda de tênis — E você... ? — me olha.

— Mãe — Gustavo anda comigo até ela, me sinto  até uma boneca sendo arrastada — Essa é Letícia, Letícia essa é minha mãe, Ísis — sorri estendia q mão vendo ela não fazer o mesmo.

Como iniciar uma conversa normalmente com uma mulher elegante dessas ? Ainda mais quando ela parece me analisar toda. Deveria ter a mesma idade da minha mãe, ou apenas alguns anos mais nova.

— Prazer em conhecer a senhora — falo com cuidado pra não falar nenhum palavrão ou as gírias que sou acostumada a falar.

— Letícia — diz meu nome, concordo ainda com a mão esperando ela apertar — É namorada do meu filho ?

Desejo Proibido (Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora