VALENTE; a única palavra digna para definir Deianyra Velaryon ╾ a única a sobreviver a sua inconstância. ❜
Em uma dança de dragões, habita uma fênix, que manchou o manto da tradição Valiriana, transformando um ovo de dragão em uma fêni...
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( CAPÍTULO QUARENTA)
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❛assim como me disse uma vez,
decidi criar raízes.❜
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Fortaleza Vermelha parecia menor desde a última vez que pisou seus pés. O pensamento transcorreu na mente da protagonista. Cogitou que suas aventuras tornaram seu lar tão aconchegante quanto menor. Embora não negasse a magnitude impetuosa das construções levantadas por seu antepassado, Maegor Targaryen. Seu coração acelerava em ansiedade e afeto a cada corredor, escutava os comentários de servos que lhe cumprimentavam, demonstraram interesse — todos estavam animados para vê-los.
Ela quis, honestamente, chorar. Estar onde cresceu preenchia seu coração, eleva seu espírito e instaura o desejo de admirar cada pequeno espacinho. Um tanto empolgada por seus filhos poderem conhecer onde residiriam nos próximos anos, tendo em vista que, as Terras Médias foram anteriormente visitadas — moraram por um ano inteiro junto à Laena e Daemon — mas, não havia nada comparado ao conforto de casa.
Ou, era o que Deianyra Velaryon sentia.
Desde do instante em que saíram do Porto, atracando pelos barcos, a voz dotada de entusiasmo da Donzela Guerreira — agora uma mãe — poderia ser escutada devido à paixão que atribuía ao dizer para seus filhos sobre os arredores de onde cresceu. E, mesmo que os únicos que prestavam atenção fossem Daenerys e Baelon, era o suficiente para motivar a loira a continuar. Atrás deles, Daemon esforçou-se para não sorrir com a cena.
De mãos dadas com sua pequena Rhaena, escutava a menininha comentar sobre as frustrações envolvendo seu o ovo que não havia eclodido, uma preocupação que fazia o mais velho a consolar comentando sobre como a única que havia conseguido a proeza era sua irmã, Baela e sua prima, Daenerys. Já que, inclusive, nenhum dos outros ovos de seus primos haviam eclodido. Ainda é cedo. Foi o que disse a pequenininha animada.
Um grandíssimo festejo seria sediado em homenagem às crianças, um belo banquete em nome do retorno do Fogo do Reino e da visita do Príncipe Rebelde. Antes que as cerimônias fossem concretizadas, é claro, havia uma formalidade a ser cumprida, deveriam adentrar a sala do Trono de Ferro, respectivamente sendo apresentadas por seus nomes — uma tradição formal deveras respeitada —, onde a corte os aguardava para que pudessem trocar palavras antes que pudessem se deslocar para um grande banquete.
