Kim é induzido após uma aposta, a conquistar Porschay, um garoto meigo e de poucas palavras. Mas acabou se apaixonando no processo
O que ele não esperava era que após descobrir a situação, Porschay desenvolveria um sentimento de ódio por ele.
E em...
Raiva, e o que eu sinto ao ficar perto daquelas pessoas, penso em como eu fui idiota de acreditar no que eles me falavam
Uma das amigas de Kim havia acabado de me provocar, e ele veio lindamente, como se nada tivesse acontecido, se mostrando preocupado
Como eu odeio essas pessoas- Desço o pequeno lance de escada que dava acesso ao pátio
Are you brave?- Olho na direção da pessoa que falou comigo, um menino de porte médio, com um corpo aparentemente músculoso, e um sorriso galanteador. Ele esta parado ao lado de um poste. Ele acaba prendendo minha atenção- Prazer Macau- Ele me estende a mão
Porschay- pego sua mão em um gesto de comprimento- Aluno novo? Nunca te vi por aqui, e você falar comigo também é estranho- Desde o dia da festa, no ano passado, todos evitavam conversar comigo. Eu não acho ruim, é até bom na verdade, não quero ter contato com pessoas desse tipo
Ah desculpa, eu realmente sou novo. Você parece ser legal, por isso que eu conversei com você, mas deve ter sido estranho né? Ele coça a nuca nervoso
Ah, tá tudo bem! Eu só te aconselho a não falar muito comigo, as outras pessoas não vão te ver com bons olhos- Digo tentando terminar a conversa
Você matou alguém?- Esse menino tá brincando com a minha cara? Nego com a cabeça- Roubou?- Nego novamente- Então não deve ser grande coisa- Ele me lança um sorriso arteiro
Você parece ser uma pestinha- Ele dá uma risada e envolve meus ombros em um abraço de lado
Você está certo- Ele continua com um sorriso de canto- Vamos meu amigo, faça uma caridade, apresente essa escola enorme para um jovem perdido- Ele faz uma carinha de cachorro abandonado.
Ok, você venceu- Me dou por vencido- Vem, eu te mostro- Tiro sua mão de meu ombro e a seguro- Só não me culpe depois, se ninguém quiser conversar com você- Ele concorda com a cabeça e eu começo a guia-lo pela mão por toda a escola
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Uau- Macau se senta em um banco perto da saída do colégio- Eu não achei que fosse tão grande- Ele joga a cabeça para trás em um sinal de cansaço- A minha antiga escola não era nem a metade disso- Ele fecha os olhos. Eu acabo ficando curioso, de onde ele veio?
Ei Macau- Eu o chamo ainda em pé ao seu lado- De onde você veio?- Sou direto
Eu morava em Londres- Ele abre os olhos novamente e me encara- Eu morava com meu irmão, ele voltou para Tailândia, aí eu resolvi voltar também- Concordo com a cabeça e sento ao seu lado
Depois de alguns minutos sentados em silêncio, algumas meninas passam cochichando olhando para nós, bufo em irritação e me levanto- É melhor eu ir- Começo a andar, mas sinto uma mão me segurar
Eu te contei sobre mim- Macau para do meu lado- Agora é sua vez, vamos, me conte o que aconteceu pra você ficar tão receoso de conversar comigo- Ele me encara com um olhar penetrante e curioso
