Capítulo 49

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Elise Brassard

Depois que seguei a pista principal comecei a reduzir ou acabaria causando um acidente, estava com a cabeça cheia e precisava ir para um lugar para me acalmar eu não queria ver ninguém no momento, precisava ficar comigo mesma.
Eu me lembrei de uma pousa que tem a beira mar, então seguiria para lá!
Quando dei seta para virar a rua o sinal estava liberado para seguir quando sinto uma pancada forte no meu carro me fazendo bater no poste com tudo, na hora só escuto um zumbindo no meu ouvido a escuridão me engolindo...
Acordo escutando algumas vozes quando abro os meus olhos estou no hospital fico desesperada mais a enfermeira começa a me explicar e só ai eu começo a chorar eu não quero morrer, só pedia a Deus para sair daquele lugar logo, depois de algumas horas o médico explicou o que aconteceu só ai começo a em lembrar do acidente, ele disse que tem um rapaz que estava na sala de espera que logo iria liberar para vir, só pedia a deus que fosse o Bernardo, só ele conseguiria me entender no momento começo a ter os flashes da discursão do meu pai. Ele me chamando de nomes imorais.
Eu nunca imaginei que ele fosse me tratar assim um dia, eu fiquei muito desolada....
Não demorou muito Bernardo entrou me sinto tranquila ao saber que a minha família estava todos ai esperando para poder entrar, eu só queria tranquilizar a minha mãe e minhas irmãs, eu não me perdoaria se acaso uma delas passassem mal por saber que eu estava no hospital, Bê sai e minha mãe entrou choramos juntas, ela me pediu para esquecer o que meu pai falou, pois foi tudo na hora da raiva, só pedi  que ele não entrasse, bom ou ruim foi culpa dele de eu estar aqui.
Sei que as vezes posso ser irracional, mas eu não quero o ver nesse momento. Tranquilizei as minhas irmãs, onde choraram muito mais que sempre iria estar ao meu lado. Agradeci o carinho e pedi que elas descansassem pois estava esperando bebê.
Elas foram embora e Bê ficou comigo chorei mais quando ele estava ao meu lado e só adormeci tranquila com o seu carinho...
Acordei ainda era de madrugada parecia que tinha passado um trator em cima de mim, me deixando cansada. Olho para o lado e cabeça do Bernardo está na cama levo a minha mão para sua cabeça fico fazendo carinho, fico com pena por ele estar nessa posição, não demora muito e ele acorda. Me dá um bom dia.
—Bom dia, Eli como você estar se sentindo? _ ele me pergunta com a voz rouca ainda de sono.
—Estou um caco, parece que um trator passou por cima de mim. _ confesso.
—Logo você estará em casa e vai se sentir melhor! _ ele diz deixando um beijo em minha cabeça.
—É só que eu quero ir para casa. _ falo e fico pensando se quero mesmo ir para casa dos meus pais eu preciso fazer a minha vida... fico com isso na minha mente.
—Eli, o que acha de você passar uns dias no meu apartamento? _ ele me pergunta me deixando sem graça.
—Acho melhor não Bê, eu vou ver se fico na casa de uma das minhas irmãs por enquanto. _ eu falo e ele não gosta.
—Elise, aquele apartamento combina mais quando você está lá, então eu não aceito um não como resposta, você fica lá e acaso não se sinta bem você vai para casa de uma de suas irmãs! _ ele diz convicto.
—Tem certeza de que eu não vou te atrapalhar? _pergunto ainda receosa, estamos namorando a pouco tempo sempre tive o meu espaço eu não quero invadir o dele agora.
—Elise você não vai atrapalhar estar bem, agora vou tentar falar com médico para saber se você terá alta. _ ele diz e deixa um selinho e sai do quarto me ajeito e tento ficar sentada, ficar muito tempo na mesma posição cansa...
Eu preciso conversar com a minha mãe e explica o fato de eu estar dançando na boate, e quem sabe depois conversar com meu pai.
Sei que não vai ser nada fácil mais preciso fazer isso, e se ele não quiser me apoiar quem vai estar perdendo é ele, por que dessa vez eu abrirei mão de tudo desde a casa até a empresa e começarei a me virar sozinha. Fico com isso na minha mente Bê volta e enfermeira traz o café a manhã.
—Eli, o médio disse que o seu estado é estável então depois do café e última medicação você poderia ir para casa mais que precisa fazer novos exames depois de quinze dias.
—Ah graças a deus, eu não aguento ficar mais um dia nesse hospital! _ falo e ele começa a ri. Tomo o meu café o Bê me acompanha e depois de alguns minutos minha mãe chega com uma sacola. Ela fala com Bernardo e vem em dar um beijo em abraço.
—Trouxe roupas limpa para você filha! O médico já falou se var ter alta hoje mesmo?
—Sim, Bê falou com ele, disse que sim que o eu estava bem mais que daqui a quinze dias teria que repetir alguns exames.
—Que bom filha, então preciso organizar tudo para sua chegada em casa, as suas irmãs vão te enlouquecer de tanto mimos! _ minha mãe diz e eu fico triste porque eu terei que dizer que irei para casa do Bernardo.
—Eu iria amar, ser mimada por elas, Mãe eu vou ficar alguns dias na casa do Bernardo. _ falo e ela para e fica me olhando.
—Por que filha, você vai para casa do Bernardo?
—Mãe no momento é melhor ficar longe do meu pai, ainda consigo ouvir as palavras dura dele me insultando.
—Elise, não se preocupe se você quer ir para casa do Bernardo não têm problema. _ ela diz me fazendo respirar aliviada.
—Obrigada mãe!
—Agora vamos arrumar para ir para casa! Me animo e me levanto a enfermeira retira o soro. Vou para o banheiro me mãe me ajuda tomo um banho e as lembranças vem com tudo das palavras do meu pai, minha mãe não diz nada só me ajudar, ante de saímos do banheiro ela me para e diz.
—Elise eu sei o quanto o seu pai te magoou nas palavras mais não deixe que a raiva e magoe entre no seu coração, nada justifica a forma que ele te tratou e só eu sei o quanto isso me encheu de raiva a forma que ele te tratou, mas quando você estiver bem tente falar com ele, mais quando isso acontecer vá de coração aberto, e saiba que tanto eu como as suas irmãs estaremos ao seu lado._ minha mãe diz antes de saímos do banheiro.
—Obrigada mãe por sempre estar ao meu lado, eu te amo muito sabia! _ falo já abraçando a minha mãe forte.
—Eu também te amo meu amor!
Saímos do banheiro as duas com os olhos vermelhos devido ao choro, Bê fica me olhando para saber se estar tudo bem apenas aceno que sim. O Médico chega explica como devo tomar os remédios e pede para que eu fiquei em casa de repouso pelo menos uns três dias, assim não sentirei dores fortes.
O agradeço e saímos do hospital eu vou no carro da minha mãe já que Bernardo tinha vindo com a sua moto. Ele iria nos guiando até o seu apartamento.
Vou o caminho todo pensando no que a minha mãe falou, e ela tem razão não vale ficar com mágoa ou raiva do meu pai eu sei que ele me ama, e isso ele falou da boca para fora! Pelo menos é nisso que eu estou acreditando.
Chegamos no condomínio a nossa entrada é liberada  saio do carro e logo Bê vem me ajudar, ele só falta me por o colo coisa que me neguei por eu ainda consigo andar gente!
Quando entramos sou surpreendida com a família aqui todos juntos fico rindo e cada um vem falar comigo, mostrou que estou bem, tia Helena me deu um braço de urso, recebi muitas flores, ela me explicou que o senhor Bruno não pode vim mais que me desejou melhoras, me sentei no sofá comecei a conversar com as minhas irmãs e Milena que estava aqui, aos poucos cada um teve que ir embora assim que me prometeram que viria me ver e trazer mas chocolates!
Amo as minhas irmãs sempre pensando na minha formiga interior!
Elas foram embora o Bernardo me ajeitou no sofá mesmo pois a minha mãe mais tia Helena ficaram para me fazer companhia, pois ele precisa só resolver alguns assuntos mais que voltava logo.
Não vi o quanto ele demorou pois assim que ele saiu acabei pegando no sono, quando acordei tomei um susto pois estava na cama, eu nem me lembrou como vim para aqui! Quando me ajeito para me sentar vejo o meu pai sentado na poltrona que tem aqui no quarto do Bernardo. Tentando acalmar a minha respiração e fico sentada.
Ele se levantar e se senta na beira da cama, os seus olhos estão vermelhos e isso acaba me atingindo também mais tento controlar as minhas emoções.
—Elise quero te pedir perdão pela forma que te tratei, deixei a raiva falar mais alto. Eu tive tanto medo de te perder você é uma das pessoas mais importante da minha vida filha... _ ele diz segurando a minha mão... —Eu hoje vejo as coisas ruim que te disse, e te prometo que nunca mais agirei como ontem, só me perdoa filha por favor? _ ele me pede.
—Eu te perdoei pai, me desculpe por ter escondido do senhor que eu dançava, eu meio que encontrei esse jeito para dançar, eu nunca quis envergonhar o senhor ou ninguém da nossa família, mas eu precisava dançar... _ falo para ele.
—Eu fui egoísta quando te impedir de dança e pedi que você se dedicasse a empresa, eu pude refletir o quanto eu errei em te forçar a seguir algo que você não queria, me desculpa filha.
—Muitas vezes eu me perguntava o porquê tudo para mim é difícil?
Eu sempre amei a dança mais tiver que deixar de lado para seguir com a empresa e por mais que com o tempo aprendi a gostar do que faço, mas eu ainda sentia muita falta de dançar e com a correria que vinha tendo eu não tinha como manter, até que me vi dançando na boate e isso eu não em arrependo, por que ali eu estava sendo eu mesma, deixando o meu corpo falar por si só me deixando relaxada com a música... _ falo e respiro fundo para não brigarmos . —Pai como o senhor ficou sabendo que e estava dançando na boate? _ pergunto agora tentando entender.
—Eu recebi um vídeo seu dançando só dei conta quando você ficou na área que a luz bate em seu rosto, isso me destabilizou filha eu não quero esse futuro para você.
—O senhor sabe que mandou o vídeo?
—Não o número não era salvo na minha agenda, sua mãe até tentou entrar em contato mais o número estava bloqueado.
—Entendi, quem fez isso fez de caso pensado. Pai o senhor gostando ou não eu vou continuar dançando, e não se preocupe que quando eu vou para dança eu não me envolvo com ninguém, até por que eu agora estou namorando o Bernardo e eu nunca seria capaz de ir tão baixo assim.
—Eu sei filha, eu só queria ficar bem com você!
—Está bem pai, não se preocupe estamos bem. _falo ele vem em abraça me sinto confortável em seus braços.
—Agora preciso falar outra coisa.
—O quê?
—Por que você não voltou para a nossa casa?
—Porque eu preciso desse tempo assim sozinha, eu preciso pensar no que eu vou fazer da minha vida.
—Mas você pode fazer isso em casa filha, eu sei que o Bernardo vai cuidar de você mais não vai ser a mesma coisa, volta comigo para nossa casa.
—Não pai no momento eu vou ficar aqui, mas não se preocupe que eu irei para casa. _ falo o deixando mais tranquilo.
—Agora eu preciso ir, mas qualquer coisa é só me ligar que venho correndo aqui te ver. _ ele diz deixando um beijo em minha testa. Ele sai do quarto e eu fico pensando em tudo que preciso fazer da minha vida.
Não demora muito o Bernardo entra no quarto com uma bandeja de lanche junto com remédio que eu preciso tomar.
—Como foi a conversar com seu pai?
—Foi boa, acabamos nos resolvendo.
—Fico feliz eu não queria que você ficasse brigada com ele.
—Nem eu mesma queria Bê! E cadê a minha mãe e tia Helena?
—Elas já foram, quando o seu pai chegou eu estava preparando o lanche para você.
Ele se senta ao me lado tomo os remédios e como um pouco do lanche que ele trouxe, ainda me senti sonolenta e acabei pegando no sono mais uma vez....
Acordei ainda estava de noite Bê pediu comida enquanto isso eu fui tomar banho, ele disse que uma das minhas irmãs mandou algumas coisa que eu iria precisar, mais optei por vestir uma calcinha e uma camisa do Bê que me deixava mais confortável. Por dormir tanto acabei ficando sem sono, eu coloquei um filme para assistir jantamos ainda no quarto o Bê estava me mimando até demais, continue assistindo mais filme o Bernardo acabou dormindo fico apenas fazendo carinho e assistindo até cair no sono novamente.....
Acordei mais disposta e fui prepara o café da manhã Bê ainda estava dormindo acredito que dormi demais de ontem para hoje, porque fiquei acordada assim que amanheceu
Comecei a preparar o café da manhã o Bernardo vem com o rosto ainda todo amassado, reclamando porque eu estou cozinhando.
—Eli, não precisa fazer nada você tem de ficar de repouso! _ ele diz e isso me faz rir.
—Bê eu estou melhor e já estou cansada de ficar deitada. Bom dia para o senhorito também! _ falo já deixando um selinho nele.
—Bom dia, minha teimosinha! Está bem mais agora sente que eu faço o restante! _ ele diz e vou me sentar na cadeira da bancada.
—Você é chato! _ falo ele começa a rir.
—Eli, você está melhor mesmo? Não sente nenhuma dor ou desconforto? _Ele me pergunta agora sério.
—Sim, Bê estou melhor.
—Minha mãe nos convidou para almoçar com ela hoje na casa dela, mas disse que só iria se você estivesse bem!
—Então pode confirmar porque eu estou bem! Eu não consigo ficar na cama o dia todo, isso é muito chato!
—Eu sei, mais é para o seu bem Eli! Então, mas tarde eu confirmo com dona Helena que iremos almoçar com ela! Agora coma tudo! _ ele diz já colocando um prato cheio de na minha frente. Ele se senta ao meu lado e começamos a tomar café.
—Eli, eu só preciso passar em prédio hoje, irei me encontrar com Alex você se importaria de ir comigo?
—Claro que não, eu vou amar sai com você!
—Elise não será um passeio, e sim só preciso refazer alguns ajustes e mostrar para o Alex.
—Eu sei senhor chato! Gostei de ver o senhor se adaptando para encontrar um escritório a sua cara! _ eu falo e ele começa a sorrir.
—Lembre se que foi você que me deu essa ideia que veio muito a calhar!
—Somos uma dupla perfeitos Tico e Teco! _ assim que eu falo começamos a rir só eu para falar tantas besteiras assim ainda de manhã!
Seguimos para o quarto pois ainda era cedo ficamos assistindo ele começou a me mostrar alguns projetos e achei que ficar perfeito combinará muito com ele.
Quando deu uma dez já tinha tomado banho e Bê foi tomar banho no outro quarto dizendo ele que eu estava o seduzindo!
Como assim gente eu não fiz nada! Dessa vez eu sou inocente! Só porque eu retirei a blusa e ele ainda estava no quarto e eu apenas estava de calcinha!
Eu sei que as vezes atento o pobre mais dessa vez foi sem querer mesmo. Até porque já estávamos em cima da hora. Coloque um shorte solto com uma camiseta e uma sapatilha amo minhas irmãs sempre pensando em tudo!
Saímos da casa do Bê e seguimos para o encontro que ele tem com meu cunhado, vou o caminho todo lembrando da cena ele fugindo do quarto ai meu deuso só o Bernardo para fazer isso.
Chegamos o prédio que o Bê falou já encontramos com meu cunhado eles começaram a conversa e eu fico só olhando o lugar pelo que Bê em explicou vai ficar muito bom a reforma que vai ser feito. Não demora nos despedimos do meu cunhado e seguimos para ao condomínio estava rindo por que ele ficou muito empolgado com reforma começo a me falar o monte de ideia que surgiu e eu super apoio, e agora consegui ver o quanto ele estar feliz fazendo o que gosta e isso me enche de orgulho.
Chegamos no condomínio meus pais já estavam a minha espera falo com eles, e Ana em me dar uma braço apertado o Bê  não deixar por ela em meus braços devido ao acidente posso ficar com dores.
Fico rindo o seu cuidado comigo começamos almoçar o clima estava muito bom  meu sogro se junto a nos, me senti uma alivio ter feito as pazes com meu pai, e não queria ficar brigada com ele acredito que agora tudo seguira bem!

    

Este capítulo é o fim, irei fazer o Bônus e postarei! Espero que vcs tenham curtido a história! Obrigada por acompanhar até aqui! Um grande beijo 💋 Milla Almeida

Sedução Irresistível -Série: Irresistível Amor -5 Degustação Amazon!Where stories live. Discover now