1. A Prova Cósmica.

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No princípio, o vazio absoluto, envolto em trevas insondáveis, cedeu ao colosso de um grande clarão branco — o Big Bang, a explosão primordial que deu origem ao cosmos. E com essa explosão de luz, as cores surgiram, dançando pela vastidão recém-nascida, tecendo o universo. Do caos inicial, a vida despontou, brotando como estrelas em meio à escuridão eterna.


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   Desde criança, contam-lhe sobre a importância do equilíbrio que permeia o universo, conhecido por nós como Sistema M. Um cosmos repleto de mistérios insondáveis, além de qualquer compreensão humana. No entanto, não revelam que há muito mais por trás da aparente perfeição desse universo. O que o faz funcionar harmoniosamente e o que pode, eventualmente, fazer com que essa magnífica vastidão cósmica colapse. Por trás das estrelas cintilantes e das nebulosas coloridas, há forças ocultas e entidades guardiãs que zelam por essa delicada balança. Eles observam e se movem silenciosamente entre as galáxias, garantindo que a ordem seja mantida e que o caos seja contido, preservando a essência do universo para todas as suas criaturas.

   E é no Santuário dos Guardiões, situado no epicentro do cosmos, onde tudo teve início. Esse local sagrado é onde as entidades cósmicas observam cada ponto do universo. O santuário também serve como um centro de treinamento para cada novo guardião. Ali, eles aprendem a dominar suas recém-adquiridas habilidades sob a vigilância atenta das entidades e descobrem suas verdadeiras vocações, as vontades mais profundas de seus corações — orgânicos ou não.
Os intitulados Guardiões são incumbidos de proteger planetas, perímetros, e o mais poderoso desses guardiões mortais carrega o fardo de defender todo o universo contra suas próprias ameaças. Há uma hierarquia complexa e bem definida entre eles, que assegura a eficácia e a organização de suas missões.

   Os Guardiões Planetários estão no nível mais básico da hierarquia. Eles são dedicados à proteção de civilizações de mundos específicos, sendo responsáveis por assegurar a paz e a estabilidade em seus planetas designados. Esses guardiões conhecem profundamente os ecossistemas, culturas e dinâmicas sociais dos planetas que protegem, usando suas habilidades para mitigar desastres naturais, resolver conflitos e defender contra invasões. Os Guardiões Planetários mantêm uma presença constante e vigilante, muitas vezes vivendo entre os habitantes para melhor compreendê-los e protegê-los.

   Acima dos Guardiões Planetários, estão os Guardiões Perimetrais, cinco ao todo, correspondendo aos cinco perímetros do universo. Esses guardiões supervisionam vastas regiões cósmicas, cada uma contendo inúmeros sistemas solares e planetas. Eles coordenam as ações dos Guardiões Planetários sob sua jurisdição, fornecendo orientação estratégica e apoio em situações de emergência. Os Guardiões Perimetrais são mestres em navegação interestelar e comunicação cósmica, capazes de mover-se rapidamente entre sistemas estelares e mediar conflitos interplanetários, muitas vezes envolvendo diferentes perímetros.

   No ápice da hierarquia dos guardiões mortais está o Supremo Guardião, cuja responsabilidade é proteger todo o universo. Este guardião precisa possuir poderes incomparáveis e sabedoria primordial. O Supremo Guardião é o defensor final contra as maiores ameaças do cosmos, aqueles perigos que nenhuma outra força poderia conter. Ele ou ela mantém a harmonia entre os perímetros e atua como o símbolo máximo de justiça e proteção.

   Acima do Supremo Guardião estão as Entidades Guardiãs. Seres de poder inimaginável, essas entidades cósmicas supervisionam os guardiões e, em muitos casos, atuam como mentores para os Guardiões Perimetrais. As Entidades Guardiãs são a encarnação das forças universais e das leis cósmicas, assegurando que a ordem seja mantida em todas as esferas do universo.

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