4. Impactos do Destino.

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   Ethan está imerso em seus pensamentos enquanto avança em direção ao asteroide colossal

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   Ethan está imerso em seus pensamentos enquanto avança em direção ao asteroide colossal. “Se eu deixar isso tocar o chão... o mundo vai acabar.” Essa é a única coisa que ecoa em sua mente, com tons de desespero e ao mesmo tempo determinação. A Terra abaixo dele é um mosaico de continentes e oceanos, cada detalhe se tornando mais insignificante à medida que ele se eleva acima das cidades, deixando uma trilha de rachaduras no concreto e vidraças estilhaçadas com o impacto de sua velocidade. Ele se move como uma bala de luz, uma força de pura energia cortando o céu, levando consigo a incerteza de seu próprio poder.

   O asteroide está se movendo a quase 100 quilômetros por segundo, uma velocidade inimaginável, e a única chance de evitar a catástrofe é interceptá-lo. Os olhos dele se fecham brevemente e puxa de dentro de si uma energia primitiva, quase selvagem, que faz cada célula de seu corpo vibrar em uníssono. Uma aura branca, intensa e brilhante, explode ao seu redor, irradiando como uma estrela recém-nascida. Ethan sente suas habilidades se multiplicarem, seu corpo transformado em um instrumento de puro poder cósmico.

   Quando ele abre os olhos novamente, o asteroide está perto o suficiente para que ele sinta o calor abrasador que emana de sua superfície irregular. Ethan estende os braços, tentando captar cada nuance de energia em seus músculos e tendões. Ele sabe que despedaçar o asteroide seria inútil; os fragmentos, mesmo menores, ainda causariam uma devastação inimaginável. A única opção é empurrá-lo, desviá-lo, forçá-lo a sair de sua trajetória mortal.

   No momento em que suas mãos tocam o metal queimante do asteroide, o impacto gera um estrondo que ecoa na atmosfera exterior, reverberando através das camadas de gases como o grito de um titã. Pequenos buracos se formam ao redor de suas mãos, onde a pressão se concentra, a atmosfera em volta sendo empurrada para além de seus limites, criando um vácuo momentâneo. O metal é diferente de tudo que ele já sentiu, uma liga pura, extraterrestre, que absorve e emite calor enquanto queima a cada segundo que passa na mesosfera. Ethan sente a superfície irregular se deformando sob suas palmas, enquanto o asteroide continua sua descida implacável.

   A pressão aumenta exponencialmente, e de repente, ele percebe a ausência total de oxigênio. A atmosfera ao seu redor é engolida pelo vácuo do espaço. Destroços de satélites destruídos pela trajetória do asteroide são sugados para dentro dessa tempestade gravitacional, girando ao redor dele como fragmentos de uma história perdida. Cada fragmento é um lembrete da fragilidade do planeta abaixo. A superfície do asteroide é um inferno em chamas, e Ethan sente que o calor está aumentando rapidamente, indicando que o tempo está se esgotando. Ele empurra com todas as suas forças, mas o objeto é colossal, uma montanha de metal que resiste à sua intervenção. Cada segundo que passa é uma sentença de morte para milhões abaixo. O impacto seria devastador, um cataclismo que ele não pode permitir.

   — Aaaaarrg!!! — grita, sua voz se misturando com o rugido ensurdecedor da atmosfera sendo rasgada. Ele sente seus músculos gritando em agonia, a pressão de suas mãos quase insuportável.

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