Capítulo 02 - A Invasão

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Se por um lado a Delegada Angelina Flores perdia o sono por causa do enorme desafio que estaria por vir dois dias à sua frente, O Caveira Vermelha torcia para que aquele momento se abreviasse, pois desejava olhar no fundo dos olhos daquela a quem queria derrotar e depois fazer com ela todo o tipo de maldade que sonhava praticar com uma mulher, diante de todos os seus liderados.

Ele já havia conquistado o título da impiedade devido as atrocidades praticadas contra seus inimigos, mas nunca contra uma mulher. Sua mente maligna o incitava a possuí-la da forma mais terrível. Lhe violentando com o uso de atos de sodomia e selvageria que a fizesse gritar de dor e desespero diante dos olhares perplexos dos que ali se fizessem presentes.

Sem dúvida alguma o que estava sendo reservado para a destemida Delegada da PF, caso perdesse a batalha e fosse capturada ainda com vida era algo jamais imaginado por mentes saldáveis, melhor seria sua morte a ter que enfrentar tamanho martírio nas mãos de seu agressor.

— Chefe, o que pensa em fazer caso consigamos pegar a cadela da delegadinha fuleira? — Interroga Pimentinha

— Vou arregaçar todos os buracos da vadia e virar ela pelo avesso na frente de todos vocês e dos escrotos das canas que andarem com a safada e restarem vivos depois do massacre que vai ser a porra, vou mostrar como se fode uma cadela que usa farda de polícia!

— Droga, dessa vez o chefe vai botar é para foder mesmo!

— Tu nem faz ideia do que estou planejando fazer com aquela puta do caralho!

— Estou sabendo qual é tua intenção, sim, chefe, quer é meter o terror geral na malandragem e mostrar quem manda no pedaço!

— Falou e disse, meu camarada, quero é ter poder geral sobre os outros comandantes do tráfico e me tornar o pavor de todo mundo!

— É isso aí, chefe, quanto mais maldade fizer na frente deles mais vão te temer e respeitar!

— E pois não é essa a ideia, Pimentinha? Vou dominar geral!

Finalmente se aproxima o dia da invasão no comando do tráfico chefiado por "O Caveira Vermelha" e seus liderados que eram em número assustador. A Delegada e seus agentes colocam-se a postos num antigo galpão localizado não muito distante do local onde ocorreria o confronto com os traficantes e traçam um esquema de ataque.

— Com quantos agentes contamos para o confronto?

— Duzentos, Delegada, como solicitado

— Certo, Ricardo, então seremos divididos em quatro grupos de cinquenta e atacaremos todos de uma só vez, porém surgiremos em cima dos canalhas de todos os lados. Eu irei conduzir o grupo do sentido Norte, você com os agentes do Sul e nomeie os que irão liderar os dois outros grupos Leste e Oeste. Quero ver se estes canalhas vão conseguir se safar desse ataque depois de estarem cercados de todos os cantos e sob forte chuva de balas

— Delegada, a senhora não está levando em conta os civis inocentes que porventura encontrem-se entre nós e os inimigos?

— E desde quando existe alguém de bem num lugar daqueles, Ricardo?

— Mas nem as crianças a senhora irá considerar uma exceção, Delegada?

— Ricardo, nesse mundo do tráfico até as crianças vendem drogas

— Mesmo assim, não podemos cometer uma chacina contra civis sem levar em conta que entre eles há inocentes!

— Olhe aqui, rapaz, a Delegada aqui sou eu. A mim o Comando da PF deu carta branca para colocar fim nesse ninho de áspides e se lá dentro existirem cobras venenosa de qualquer idade vão levar chumbo igual a qualquer outro. A ordem é destruir todo o exército do tráfico e depois queimar tudo, independente se haverá vítimas inocentes ou não Além do mais o que sabemos que ali não há famílias, a área é exclusiva para o tráfico. Portanto, se você não concorda com as medidas adotadas por seus superiores renuncie a suas funções agora mesmo e repasse sua posição a um de seus subalternos mais capacitado e capaz de obedecer!

O Caveira VermelhaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora