XXI- Dorme comigo

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02:34

Castiel via a hora no relógio, se encontrava no quarto de Dean, o observando enquanto dormia.

Desviava sua atenção do caçador para seu livro sobre insetos, estava no capítulo 17, que falava sobre a alimentação de tarântulas.

O Mundo dos Insetos
Capítulo 17:

Tarântulas, o que comem e quanto comem.

Grilos, moscas, larvas e cupins são os principais alimentos desse aracínidio.
A partir de determinado tamanho elas podem matar e comer camundongos.

Sua alimentação varia entre três a quatro vezes por semana, quando a caça for um animal pequeno, entretanto, se a sua refeição for de um camundongo, uma única vez no mês já basta.

Após ter lido com atenção o capítulo, e ter meditado sobre o que lera, percebeu o quão fascinante são as aranhas.

- Elas deviam ser mais respeitadas pela sociedade. - era o que dizia para si mesmo.

Enquanto se perdia no Mundo dos Insetos pode escutar um grunhido, era Dean, o mesmo estava acordando.

O anjo deixou seu livro de lado e foi até o caçador, ficou parado em sua frente, enquanto o via despertar.

Dean, que dormia de barriga para cima, deu um pulo na cama.

- Mas que droga, Cas! - disse, pondo a mão no peito, se sentando na cama, sentindo uma pontada fortíssima na cabeça.

- Me desculpe, Dean. - disse, se sentando na frente do protegido - Vi que estava acordando, só quis verificar se estava tudo bem. -

O caçador sentiu um frio por todo seu corpo, por mais que estivesse coberto, não era o suficiente.

Ele puxou o cobertor para seu pescoço, ajeitando sob os ombros.

O anjo focou a visão, por mas que estivesse escuro ele conseguiu ver Dean.

Ele se aproximou do protegido, ficando a poucos centímetros do caçador, pôs a mão em sua testa, sentindo o calor vindo do seu corpo.

- Dean, você tomou o paracetamol? - perguntou, descendo a mão para as bochechas do caçador.

- Tomei, Cas, Mas parece que não funcionou. - disse, sentindo suas vistas arderem e um arrepio com o contato das mãos do anjo em seu rosto.

- Eu já volto, Dean. - falou enquanto saia do quarto, não demorou a voltar, ele trazia consigo a caixinha de remédios, um copo d'água e uma bacia com panos dentro.

O anjo depositou os itens no chão, ficando apenas com o termômetro.

- Levanta o braço. - disse, com voz serena, enquanto empurrava a blusa do loiro para o lado.

O mesmo obedeceu sem questionar.

Quando o barulho do termômetro se fez presente o anjo retirou de Dean, pegou o objeto e inclinou para uma fresta de luz.

- Quanto que tá? -  sussurrou, sua voz saiu com dificuldade por conta da dor.

- 39.7 - virou seu rosto para o caçador - Creio que seja melhor levá-lo em um médico. -

Intercourse - DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora