XXVIII- Peixe

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Dean e Castiel aproveitaram bem sua noite, dançaram vanerão, conversaram, riram até sentir suas bochechas doerem, e o principal, beberam até não conseguirem sustentar o próprio peso.

Lá para as quatro da manhã, podre de bêbados, os rapazes saíram do bar, Castiel ainda sã, carregando Dean para que ele não caísse.

O mesmo reclamava enquanto era tirado do local, não só por ter que sair do bar, que já estava fechando, mas também de dor na bunda. Frases como:

- Caralho, Castiel! Você me arrombou.-

Ou.

- Podia ter sido mais carinhoso né? -

Eram muito comuns naquele momento. O anjo pôs Dean dentro do carro, no banco de trás, não deixando de notar o sorriso que se formou em seus lábios.

O Winchester até tinha tentado uma segunda vez com o anjo, que não deu muita saída, apenas deitou o caçador no banco, deixando sua cabeça escorada suas pernas. O loiro adormeceu enquanto Castiel fazia cafuné em si.

O anjo se deixou levar pelos pensamentos, recordações da noite que tivera passava em sua mente. Sorria bobo toda vez que lembrava de Dean arrancando um selinho seu enquanto bebiam.

O dia clareou, o sol começou a incomodar o caçador, fechando os olhos com força e pondo o antebraço no rosto.

- Bom dia. - disse Castiel, pondo um de seus melhores sorrisos nos lábios.

Dean retirou o braço da cara, fixando os olhos no rosto do anjo, sentindo uma forte pontada na cabeça.

- Bom dia, meu bem. - respondeu, sentando-se devagar ao lado do amigo.

Sem nem perguntar, Castiel levou os dedos até a testa do loiro, curando sua ressaca.

Dean o lançou um olhar grato, com um sorriso no rosto, aproximou sua cabeça da do anjo, colando seus lábios em um beijo lento.

O caçador levou a mão até o pescoço do amigo, aprofundando mais o beijo, enquanto Castiel repousou a mão na coxa de Dean, apertando a região.

O Winchester descolou seu lábios, olhando para o banco da frente, lembrando-se de Sam e as cervejas.

- Acho melhor a gente ir. - disse, olhando as orbes azuis do anjo - Sam deve tá maluco atrás da gente. -

Ele riu com o pensamento do irmão arrancando os cabelos enquanto eles bebiam e fudiam.

Dean saiu do carro, indo para o banco da frente, girando a chave.

O caçador deu a ré, rumando ao bunker. Não demoraram até chegar lá, tentaram entrar de fininho, sem fazer barulho para não incomodar Sam, o que não funcionou muito, já que o mesmo estava sentado na poltrona do quarto de Dean, assoprando seu chá.

O mais novo o lançou um olhar mortal ao irmão, levantou sua cabeça para encara-los.

- Aonde vocês estavam? - perguntou pausadamente, respirando fundo para não voar no pescoço de Dean.

O mesmo ajeitou sua camisa no corpo, olhando para o anjo, querendo dizer fudeo.

Não era a coisa mais fácil do mundo tirar Sam do sério, mas quando ele se irritava era melhor sair da frente.

Dean engoliu em seco, dizendo:

- No bar. -

A resposta do mais velho fez Sam respirar profundamente, tomando um gole de seu chá.

O caçador soltou o ar pelas narinas, olhando incrédulo para o mais velho.

- E nenhum dos dois teve a decência de me avisar? Vocês tem celular pra quê? - sua voz saiu mais alta do que o esperado.

Intercourse - DestielWhere stories live. Discover now