Capítulo 13 - Para à Terra das Florestas

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Capítulo 13 — Para à Terra das Florestas

Era um dia agitado na pequena vila de Generisches Dorf, seus habitantes seguiam com seu dia a dia, já estava próximo do meio-dia, todos estavam indo para suas casas ou para a taberna, almoçar, em meio aos homens e mulheres que andavam pelas ruas havia uma pessoa usando roupas estranhas, com uma mochila em suas costas, a pessoa andava de cabeça baixa, mãos no bolso de seu casaco e um capuz cobrindo sua cabeça.

A pessoa recebeu olhares desconfiados das pessoas ao seu redor, afinal ele era uma figura estranha na pequena vila, mas a pessoa não deu atenção, ele apenas andou em direção à taberna, ao abrir a porta da taberna os sons de conversa logo pararam, todos os homens e mulheres pararam de conversar e observaram o estranho.

O estranho começou a andar pela taberna, ignorando os olhares que lhe enviavam, o estranho então se sentou em uma mesa em um canto escuro da taberna, de costas para a parede, mas com um campo de visão para a porta da taberna, o estranho colocou sua mochila no chão ao lado de sua cadeira, colocou as duas mãos em cima da mesa com os dedos entrelaçados e com a cabeça baixa o estranho esperou ser atendido.

"Olá, bom dia! O que o senhor quer hoje?" Uma mulher, garçonete da taberna, perguntou ao estranho.

"Uma tigela de sopa, por favor." O estranho respondeu.

"Deixe comigo, sua sopa estará pronta em alguns minutos." A garçonete disse enquanto ia embora.

Depois dessa interação, os olhares dos frequentadores da taberna saíram do estranho e todos voltaram para suas conversas habituais.

Alguns minutos depois a garçonete retornou com a sopa do estranho "Aqui está! Uma ótima refeição para você!"

"Obrigado." O estranho respondeu.

Quando a garçonete se afastou, o estranho começou a mexer sua sopa com a colher, levantando levemente sua cabeça, o estranho removeu a colher da tigela e aproximou a colher de sopa fumegante à sua boca soprando levemente, mas antes que o estranho pudesse tomar sua sopa, as portas da taberna foram chutadas quase às arrancando de suas dobradiças.

Era um grupo de guardas usando armaduras de couro com partes de metal, eram cinco no total, um homem mais bem equipado liderava o grupo, quando eles começaram a andar pela taberna, todos desviaram o olhar tentando parecer o menor possível, o líder do grupo se aproximou do balcão da taberna, se sentou em um banco na frente do balcão e sem dizer nada bateu com seu pinho no balcão.

O homem do outro lado do balcão, provavelmente o dono da taberna nervosamente entregou uma caneca de bebida para o líder do grupo, o líder tomou um gole de sua bebida, olhou em volta para as pessoas assustadas na taberna e começou a falar.

"Nossa, mas que silêncio! Pergunto-me para onde foi toda aquela animação de antes. Isso não importa no momento." O líder do grupo de guardas disse com alegria em sua voz, então ele se levantou e começou a andar ao redor da taberna.

"Acredito que vocês devem estar se perguntando por que eu e meus amigos estamos aqui. Bem, senhores, nossos queridos Lordes necessitam de sua cooperação, a partir de hoje haverá um aumento nos impostos."

Os olhos de todos na taberna se arregalaram e suas bocas se abriram, mas ninguém ousou falar.

"Eu sei, eu sei. Uma notícia realmente preocupante, mas entendam isso é para sua própria proteção, com o dinheiro de seus impostos os Lordes poderão investir em sua segurança. Imaginem! Mais guardas bem equipados andando pelas ruas e protegendo suas casas e famílias contra monstros e criminosos."

"Você quer dizer proteção contra vocês, isso sim!" Um dos clientes da taberna disse.

Isso pareceu encorajar os outros clientes.

Drakengard Anomalia: A História de um Anjo e uma IntonerOnde histórias criam vida. Descubra agora