CAPÍTULO 07

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                POV LAUREN JAUREGUI

Eu não sabia o que estava fazendo e muito menos o que fazer. Só sei que não podia deixá-la sozinha, ainda mais nesse estado, no estacionamento.

– Ok — respirei fundo, olhando para ela ao fazê-la sentar em um banco na entrada do pub — você veio sozinha? — questionei

– Eu quero beber — ela cantarolou, me fazendo revirar os olhos

– Onde você mora ? — questionei mais uma vez

– Eu não sei — ela levantou — vamos beber — a mesma disse segurando na minha mão.

Assim que senti o seu toque em minha pele, respirei fundo, implorando para que a minha mente se mantivesse sã, mesmo após tantas doses de bebida alcoólica ingeridas.

– Srta. Cabello — a segurei, impendido a mesma de caminhar

– Meu nome é Camila, para de ser tão chata — falou revirando os olhos

Que criança mais birrenta, meu Deus!

– Pegue o seu celular e ligue para que alguém de confiança venha te buscar — pedi tentando ter paciência

– Eu não, liga você — respondeu bufando e voltando a sentar no banco.

Senhor, daí-me força e discernimento. Peguei a sua bolsa e tirei o seu celular de lá, entregando para a mesma.

– Não quer ligar — ela falou dando de ombros, me entregando o celular.

Tentei ligar e o mesmo pelo visto estava descarregado. Xinguei inúmeros nomes mentalmente e peguei o meu aparelho, ligando para a Normani.

– Droga, Mani — exclamei após a chamada ir pela terceira vez para a caixa de mensagem.

Deixei algumas mensagens para a Normani e quando voltei a olhar para a Camila, a mesma estava dormindo na porra do banco.

– Onde eu fui me meter, porra! — resmunguei sem saber o que fazer.

Não tinha como eu entrar naquele pub e sair perguntando quem era ou não amigo dela. Seria até arriscado, vai que um psicopata alegasse conhecê-la ou sei lá o quê.

Não tive escolha, acabei pedindo um Uber para a minha casa.

– Camila, levante — sacudi o seu braço — temos que ir — olhei para ela

– Estou enjoada — resmungou enquanto levantava com a minha ajuda

– Vamos cuidar disso — neguei com a cabeça enquanto a conduzia em direção ao carro.

Ao entrarmos no carro, mais uma vez tentei descobrir o seu endereço, mas de nada adiantou, quando ela abria a boca era somente para falar coisas sem nexo algum.

Cerca de 30 minutos depois, chegamos no meu prédio. Praticamente tive que carregá-la até a minha cobertura, já que a mesma não conseguia se manter em pé sem apoio.

– Ok — suspirei ao senta-la na cama do quarto de hóspedes — acho que você precisa de um banho — olhei para ela

– Você vai me dar banho? — ela questionou deitando na cama — eu não sei tomar banho — cantarolou gargalhando — eu quero que você me dê banho — pediu rindo

– Espero que depois de hoje, você nunca mais resolva beber para chegar nesse nível — cerrei o olhar em sua direção — criança — respirei fundo, vendo que mais uma vez ela já estava cochilando.

Resolvi que o melhor era não dar um banho nela. Primeiro que eu não queria ultrapassar nenhum limite, e segundo que, ela não tinha a menor condição de tomar um banho sozinha.

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