andrômeda 81 | minsung

Capítulo 4 - Morada

Olá! Sim, estou de volta, e não, não morri XD

Primeiramente, quero pedir desculpas pelo sumiço inesperado. Para ser sincera, esse ano de 2022 foi muito difícil pra mim por questões psicológicas (minha ansiedade resolveu aparecer mais forte do que nunca). Eu tinha vários objetivos para esse ano, mas a ansiedade me impedia de prosseguir com todos eles, a escrita inclusa. Por sorte, estou fazendo tratamento e estou colhendo os resultados agora. Estou bem, melhor do que nunca, e ainda com mais vontade de continuar as minhas histórias!

Deixando os desabafos de lado, por que não continuamos com a nossa investigação do ano de 81?

Espero que gostem!

[...]

LEE MINHO

Terça-feira, 10h30

Kwon Hayun. Mestre aposentada de Andrômeda, especialista em domínio do fogo da classe Elementar. Ex integrante oficial do Conselho, atualmente vivendo a vida sossegada e tranquila de uma senhora em uma das vilas da nossa metrópole anexada. Como sei de tudo isso? Além de Kwon ser praticamente vizinha do meu pai, sua figura era quase a de uma avó materna para mim, o que torna tudo mais fácil.

Ou difícil.

— Terra chamando Minho. — disse Minhyun, estalando os dedos na frente do meu rosto em impaciência. Pisquei algumas vezes antes de focar minha atenção ao seu rosto outra vez.

Após a descoberta inesperada da sala de arquivos da noite anterior, Jisung e eu retornamos até nossos dormitórios com mais dúvidas do que respostas. A cada segundo, o ano de oitenta e um parecia mais enigmático, e mesmo que o sol tivesse raiado para outro dia no instituto Andrômeda, a curiosidade da noite anterior não parecia querer deixar a minha cabeça tão facilmente.

— Me desculpe. — Forcei um sorriso, como já estava acostumado a fazer em minha atuação simpática. — O que dizia?

Minhyun franziu seus lábios, parecendo incerto pela minha clara falta de atenção. Contornou a mesa de nossa sala, — agora vazia após uma longa aula de Manipulação, — e começou a separar seus materiais sobre elas, arrumando-os na sua maleta.

— Nossa visita à vila será hoje à noite. — foi o que disse, simples e calmo como de costume. — Nosso pai já está com saudades.

— Hoje à noite? — exclamo, tentando disfarçar minha surpresa com o olhar suspeito do Lee mais velho. Só talvez eu tenha esquecido de nossa visita com os últimos acontecimentos, mas só talvez. Ri nervoso, os dedos coçando a região do meu pescoço. — Eu não esqueci, a propósito! Só estava focado demais em meu trabalho para me lembrar.

A resposta pareceu agradar Minhyun, já que seus lábios se repuxaram em um pequeno sorriso simpático.

— Falando do trabalho, como andam as coisas com o Han?

Ótimas! Basicamente estamos presos em uma investigação estranha, sobre pessoas que nem conhecemos, por causa das visões sinistras dele!

— Era sobre isso que queria falar com você. — foi só o que disse, sentindo uma ideia no mínimo absurda tomar a minha cabeça. O que a curiosidade não faz, não é mesmo? Forçando um sorriso largo, ditei as palavras mais improváveis que já deixaram a minha boca: — Jisung tem que conhecer o papai!