I Still Want You |Jjk+Pjm|

[XII] Consequências de uma noite mal dormida

Oi, oi gente. 

Eu sempre travo em três situações: o casal está muito feliz e tudo está dando certo. o casal está separado e só acontece desgraça. lemon.

Ou seja, eu sempre travo em extremoskkkk Mas agora agt vai sair de um extremo e vai dar tudo certo.

Espero que gostem do capítulo <3

E, ah! Não esqueçam de votar e comentar. É super importante para mim <3

❄️

Eu estava péssimo. Sabia que estava.

Minha imagem no espelho entregava o quanto chorei antes de dormir e o quanto não dormi. Fechei meus olhos por volta das quatro e meia da manhã e, às seis, minha mãe bateu na porta, me acordando. Eu disse que já estava levantando e, mesmo sem vontade alguma, me arrastei até o banho.

A toalha estava em minha cintura e a escova em meus dentes, enquanto eu me perguntava como ficar apresentável. Como não mostrar que minha noite foi uma merda. Cuspi na pia e me apoiei no mármore. Bufei e esfreguei meus olhos para tentar tirar o inchaço, mas de nada adiantou.

Desisti e fui vestir minha farda.

— Vem, meu amor, já vou servir o café — chamou minha mãe, depois de bater duas vezes na porta.

Desviei minha atenção do espelho de meu armário, onde arrumava meu cabelo, e concordei. Ela me olhou, em si, pela primeira vez no dia. Franziu o cenho e se aproximou.

— Seus olhos estão inchados... Não dormiu bem?

— Sonho agitado — menti.

Ela concordou, me ajudou a ajeitar o cabelo e sorriu.

— Quando voltar da escola, tira um cochilo... Agora se apresse, ou vai se atrasar.

— Tudo bem.

Ela saiu do quarto e me virei novamente para o espelho, voltando a arrumar meu cabelo como eu gostava, e, então, peguei minha mochila e fechei minha porta. Desci com calma, numa preguiça entusiasmante, coloquei minha bolsa no sofá e fui tomar café da manhã.

Aquele era um dos dias em que agradecia o silêncio ser o quarto integrante da família. E, em especial, agradeci pelo café da manhã convencional: torradas, cremes, ovos e bacon. Não queria pensar muito... E aquilo era tão cotidiano que meu cérebro poderia funcionar no automático.

Cheguei adiantado no ponto do ônibus e esperei pacientemente por ele. Quando sentei no meu lugar, pensei que ficaria em silêncio — pelo menos até Jimin chegar —, mas Kwan apareceu do nada ao meu lado.

— Bom dia, Jeongguk-ssi — saudou.

— Bom dia — respondi, preguiçoso.

— Eu sei que não conversamos muito, mas... todos querem saber o que está acontecendo entre você e Min Hayun. — O olhei, um pouco mais atento, e estranhei sua dúvida.

Eu havia virado fofoca da escola?

— Nada — respondi. — Não está acontecendo nada.

Bem, pelo menos, não aconteceria mais.

— Mas vocês tiveram um encontro, não é? A Hayun contou para a Ally que contou para a Misuk que você levou ela numa sorveteria lá perto do parque no centro — explicou ele, me inteirando da picuinha.