A chefe submissa.

Capítulo 6

Alasca Cooper.

Depois de uma ótima noite de sono e energias renovadas, me sinto leve. Já no prédio da empresa caminho em direção a minha sala, mas sou interrompida por uma voz masculina.

-- Prazer, Alex Lukov! -- Seu sorriso gigante me contagia e eu sorriu também. -- Os boatos sobre você são falsos, você é ainda mais linda do que me disseram.

Quando me viro em direção a voz, me deparo com um homem de boa aparência, alto, corpo definido, cabelos quase pretos e olhos muito familiares. Talvez eu esteja pensando demais em Amélia, porque vejo semelhanças entre eles. Uma coisa me chama muita atenção em seu pescoço, ele possui uma coleira. Achando muito interessante a situação contínuo.

-- O prazer é meu, sou Alasca Cooper! Mas imagino que já saiba.

-- Como está se adaptando a nova cidade? -- Ele coça a cabeça. -- Se você tiver precisando de uma companhia para te ajudar a conhecer melhor a cidade me avisa.

-- Está me cantando Alex? -- Solto uma gargalhada.

-- Na verdade, eu estava me referindo a minha prima. -- Ele coça a cabeça novamente. -- Ela conhece essa cidade como a palma da mão.

-- Quem é a sua prima?

Quando ele estava prestes a falar, Hanna nos interrompe.

-- Srta.Cooper ? Bom dia! -- Ela me olha apreensiva. -- Temos uma emergência. Poderia me acompanhar por favor?

Me despedir do Alex  brevemente e caminhei com Hanna até minha sala.

-- Plagiaram um designer de joia da nossa empresa, o pior é que, é uma das jóias que a Jonson desenhou. A Srta.Jonson vai surtar. -- Hanna falava rápido com os olhos arregalados.

-- Me mostre. -- O universo me odeia, apenas isso justifica o fato da ex empresa que eu trabalhei ter plagiado uma de nossas joias.

-- Mas que... Porra! -- Respiro fundo. -- Vá imediatamente chamar a Srta.Jonson.

Vou ao banheiro lavar o rosto e respirar um pouco, tenho que descobrir como contar isso da melhor forma para Amélia. Quando estou saindo do banheiro, encontro Amélia na porta da minha sala, toda suja de algo marrom.

-- Amélia...-- Analiso ela da cabeça aos pés. -- O que aconteceu?

Ela me olha com uma carranca.

-- A sua estagiária aconteceu.-- Tento não rir da situação.

-- Vem, entra. -- Sorrir.

Ela entrou resmungando alguma coisa enquanto tentava limpar a blusa.

-- Essa blusa não tem salvação Amélia. -- Ela suspira e me olha. -- Tire a blusa.

-- Quê? -- Percebendo suas bochechas avermelhadas e solto uma gargalhada.

-- Não para isso Amélia, vou pegar outra pra você vestir. -- Ela solta uma respiração aliviada.

Eu sempre trago uma blusa extra, caso eu decida sair após o trabalho. Essa em específico é de seda, branca e com alças finas. Espero que caiba em seus seios fartos. Sorriu.

-- Aqui, espero que sirva. -- Passo a língua entre os meus lábios, enquanto seco seus seios com meus olhos. Seus seios estão cobertos apenas por um sutiã branco de renda, que pessoalmente eu teria o prazer em tirar.

-- Obrigada senhora! --  Ela pega a blusa da minha mão, e olha para baixo. Ela está com vergonha?

-- Vergonha Amélia? Você não parecia ter no banheiro daquele restaurante ontem.-- Solto uma gargalhada baixa.